2 - Há algo que eu possa fazer por você?

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Boa Leitura🤍

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Boa Leitura🤍

             Jennie Kim tinha um segredo.

   Bem, ela possuía muitos segredos. Mas o segredo que tentava esconder agora era um que poderia fazê-la ser expulsa da cidade dos ventos pela eternidade. Ela preferia a pizza fininha, feita para se comer com a mão, ao estilo de Nova York, à pizza super recheada para se comer com garfo e faca, ao estilo de Chicago.

   Chocante, mais verdadeiro. Durante os anos em que estive morando em Nova York, em sua carreira de dançarina, ela se apaixonou por tudo lá, incluindo a comida. Mas esteve correndo sérios ricos caso o admitisse. Porque eles levavam a pizza muito a sério ali. O avô dela se reviraria no túmulo se descobrisse que ela havia virado a casaca. O pai dela, cuja solicitação tinha feito ela passar ali no restaurante pizzaria dos Manoban's iria deserdados. E a irmã cuja a esposa era uma Manoban nunca mais falaria com ela outra vez.

    Hum, isso poderia ser uma benção, considerando que a irmã Jisoo nunca havia dominado a arte de calar a boca quando a ocasião exigia, Jennie se sentia tentada a contar que não apenas gostava da pizza fina como também preferia os Mets em vez dos Cubbies no beisebol; Aquilo faria a irmã ficar petrificada no meio da rua.

  Como é que vou me livrar dessa?

   Não era a primeira vez que ela se fazia tal pergunta durante aqueles dois meses em que havia voltado para casa, enquanto cuidava da confeitaria da família quando o pai se recuperava de um derrame. Se os amigos em Manhattan pudessem vê-la coberta de farinha, vestindo um avental, trabalhando atrás de um balcão, eles achariam que ela havia sido abduzida.

    Essa poderia não ser Jennie Kim, ex-bailarina de pernas torneadas das Rockettes que tinha os homens aos seus pés. Nem a Jennie que tinha ido embora para arranjar uma vaga em uma das companhias de dança modernas estreantes em Nova York, que existirá por tão pouco tempo, pois a vaga surgira depois que a lesão do ligamento cruzado anterior do joelho lhe exigiu uma cirurgia de grande porte, sete meses antes.

  Mas era. Ela era. E aquilo a estava deixando louca. Não que ela não amasse a família, mas ah ela desejava que um deles pudesse ferir a confeitaria. Por que ela não estava feliz por esta sob o microscópio mais uma vez, morando naquela região – grande  geograficamente, porém pequena em essência – da Little Italy.

   Antes pudesse resmungar a respeito, no entanto, algo lhe captou a atenção em meio a pizzaria lotada. Ou melhor, alguém  lhe capotou a atenção assim que ela lançou mais um olhar entediado ao redor, meio que desejando encontrar alguém que reconhecesse de sua outra vida ali em Chicago, a vida sobre a qual ninguém mais sabia, ela viu... Ela.

   Uma mulher de cabelos e olhos escuros a estava encarando de lá do outro lado do salão. Mesmo a cinco metros de distancia ela sentiu o calor emanando da mulher. Um fogo sensual, faminto em resposta. Deus a mulher era quente. Ardentemente quente, quente tipo aquecimento global.

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