• Antes só do que mal acompanhado •

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Nota da autora:

Eae, família, tudo bom?

Eu não me pronunciei nos últimos capítulos porque queria deixar passar as fortes emoções. Meu intuito como autora é despertar reações em vocês, boas ou más. E relembrar que apesar do humor de TIB, é uma história de ficção do gênero Dark-Romance. Vai ter cenas pesadas e carregadas de gatilhos como o "Dark" costuma ter, no entanto em certos trechos eu tento criticar a "romantização" pré-existente no gênero. E uso dos dois pontos de vista dos personagens, para explicar os sentimentos e pensamentos que cada um tem ao fazer determinadas escolhas.

Agora que estamos mais amenos vou explicar o que aconteceu nos dois pontos de vista do Thiago. Basicamente, ele deixa claro desde o primeiro capítulo que costuma ter pesadelos. E sim, ele é meio sociopata, o que favorece algumas alucinações do tipo em sua cabeça. Não tem como alguém que matou pessoas, ter o psicológico saudável! O pesadelo em si foi fruto de seu subconsciente, e alguns de vocês vieram me perguntar se ele seria capaz de fazer algo do tipo de verdade: Não, ele não faria. No entanto, isso não ameniza o peso de que ele imaginou algo assim. Ele mesmo ficou culpado e atordoado consigo no capítulo seguinte.
Agora sobre o uso das drogas: cocaína e maconha não dão alucinações! Psico-ativos desse jeito são LSD e variantes. E eu que já usei boa parte delas, tenho propriedade para falar e pedir para vocês não usarem. Façam PROERD!

Queria dizer que alguns capítulos estão sem música, mas prometo resolver isso em breve e fazer uma playlist da história no Youtube (a plataforma tem umas faixas em específico que não encontrei no Spotify). Falando em música, ouçam as que deixo na mídia dos capítulos, principalmente a deste que é de uma das mulheres que mais amo ouvir: Urias. A letra tem a ver com a relação do Dan e do Cadu.
Este capítulo é todo do Dandan e prometo esclarecer algumas coisas que ficaram no ar a seu respeito, dos seus pais e etc.

Boa Leitura, amo vocês.

Arte: de

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Arte: de.saturno

"Tentando o meu melhor, eu te mostrei o pior de mim."
Urias

0.8
Daniel A.

Tierre nos deu a visão de suas costas assinadas com seu apelido e se afastou, levando seu subordinado asiático consigo. Eu fiquei imaginando o nível de autoestima que ele detinha para colocar seu nome em todas as suas camisetas de time.

Sozinho com Caixa, fiquei confortável para inspirar e respirar profundamente, me apoiando no muro sem me importar com a tinta fresca sujando minhas palmas. Minha cabeça recebia inúmeras fisgadas de dor ao longo da circunferência do crânio e meus ombros inflamaram tanto, que suportavam o peso de alguns quilos invisíveis. As linhas claras em meus tornozelos e pulsos, me relembravam do terror que passei naquele porão. Mesmo assim eu não consegui guardar rancor do adolescente, pois ele só estava seguindo ordens e tentou ao máximo ser gentil comigo. Sua idade e personalidade peculiares não permitiam que eu sentisse medo ou ódio de si, sendo o único que se salvava daquela matilha de criminosos.

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