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"_ Você nasceu na Indonésia mesmo ou só tem descendência?_ Alec perguntou, atraindo a atenção de Magnus dos seus lábios, que sugavam o canudo do copo colorido. O rapaz não conseguia parar de olhar a maneira como Alec brincava com a língua no acessório. 

_ Hã? Eu...eu nasci lá...Vim para Nova York  ainda pequeno.

_ Hummmm, interessante…_ Alec estava atento, meio debruçado sobre o balcão, a mão equilibrada na bochecha, relaxado e sorridente. _ Quer dançar? Já que ensina criancinhas, deve ser bom nisso… Quer me ensinar uns passos?_ brincou.

_ Eu posso dançar com você, Alec _ um loiro surgiu do nada, se colocando entre ele e Magnus, ao lado do balcão.

Alec travou os maxilares, deixando desaparecer o sorriso que brincava em seu rosto desde que conheceu o indonésio, naquele fim de tarde. _ Eu não chamei você para dançar...como é mesmo o seu nome? _ franziu o cenho, desgostoso.

_ Sebastian...Esqueceu tão rápido..._ bufou, em provocação.

_ Isso mesmo, Sebastian, você pode ir embora agora _ falou sério, o empurrando, educadamente da frente de Magnus. _ Vamos dançar..._ voltou a chamá-lo.

Magnus assentiu e desceu do banco, sendo seguro pelo ombro, pelo loiro, antes que conseguisse sair dali.

_ Ele vai foder você e vai jogá-lo fora. Porque esse é o modus operandi dele. E nem adianta pensar que com você vai ser diferente. Alec não tem sentimentos...ele é um devorador de homens..._ Sebastian sentenciou.

Alec afastou a mão dele do ombro do rapaz._ Despeito, ciúmes e inveja… três palavras que combinam muito com sua cara. Pode ir embora, agora! _ seu tom cortante foi quase um rosnado, antes de pegar Magnus pela mão e praticamente o arrastar dali. 

O rapaz foi, mas não podia negar que as palavras do loiro, apesar de parecerem mesmo carregadas de despeito, ciúmes ou inveja, o assustaram um pouco.

A pista de dança estava lotada e a luz estroboscópica fazia parecer que tudo acontecia em câmera lenta. Alec colocou-se atrás dele e segurou sua cintura, com as mãos grandes e ousadas. Quando sentiu a respiração dele em sua nuca, Magnus já havia esquecido tudo o que Sebastian havia dito.

_ Esqueci de perguntar..._ Alec falou em seu ouvido, o fazendo estremecer com a proximidade, cada vez maior. _ O quanto você curte caras? _ as mãos o puxaram mais para si, uma delas acariciando seu abdômen trincado e exposto, sob a jaqueta aberta.

_ Mu-muito..._ Magnus balbuciou, assentindo com a cabeça, para se fazer entender.

_ Bommm..._ Alec respondeu, antes de beijar sua nuca, de leve, o fazendo arrepiar-se. _ Porque eu gostei de você..._ seus corpos já se roçavam, ao som de uma música meio lenta, mas com uma batida exótica, que fazia Magnus sentir-se em outro mundo. Ou seriam as carícias que Alec fazia em seu corpo com as mãos e a boca que o estavam deixando assim? _ Quer ir para um lugar mais reservado?_ o maior sugeriu depois de alguns minutos e, novamente, Magnus assentiu, inebriado.

Sua mente estava em turbilhão. Havia acabado de chegar na tal rave com o homem mais bonito que havia ali, e que o estava seduzindo. Sequer teve tempo de procurar seus amigos e já não sabia se isso era importante ou não, porque tudo o que conseguia pensar era que seu corpo inteiro desejava aquele homem envolvente e perfeito.

Alec o conduziu a uma área onde havia uma série de sofás confortáveis e coloridos, pufes, almofadas e muitos casais. Alguns estavam apenas se beijando e trocando carícias ousadas, enquanto outros iam além. Magnus quase engasgou quando viu que uma garota fazia sexo oral em um rapaz e outra tinha a mão sob a micro-saia da 'namorada', que gemia e revirava os olhos, deixando claro que estava quase gozando.

Por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora