Por Acaso

3

"Magnus segurou o rosto de Alec entre as mãos, sentindo a barba por fazer arranhar um pouco suas palmas. Aquilo era tão excitante quanto ela tocando em seu pescoço. Poderia ser considerado um pecado se apaixonar por aquele homem antes mesmo de beijá-lo? Porque os beijos apenas selaram o sentimento que nascia e aquecia o peito de Magnus, e ele sabia que poderia destruí-lo, mas não se sentia forte o suficiente para lutar contra.

As línguas se misturavam. Parecia que Alec tinha quatro mãos, percorrendo seu corpo, o enchendo de sensações novas e enlouquecedoras. Sua mente implorava para que se entregasse àquele homem com urgência.

_ Vamos sair daqui _ Alec pareceu ler seus pensamentos.

_ Para os sofás? _ Magnus riu, excitado, antevendo a cena tórrida que provavelmente protagonizariam na frente de todos.

_ Não..._ o sorriso de Alec foi diabólico. _ Desta vez o seu amiguinho ciumento não vai nos atrapalhar _ avisou, o beijando castamente, antes de puxá-lo pela mão para longe daquela pista de dança lotada de pessoas bêbadas e alegres, pulando e se debatendo entre músicas.

Quase correram por um caminho cheio de curvas, se desviando de um e outro, até entrarem na mansão. Alec levou Magnus por corredores e portas, até ali fechadas. Sempre encontrando casais quase desnudos, alguns fazendo sexo ali mesmo, contra paredes, nas sombras, pensando estarem escondidos.

Enfim, o maior passou em uma porta e, quando Magnus entrou, ele o prensou contra ela e o beijou. _ Pronto... Temos um lugar privativo, só para nós dois _ riu, maroto, mordendo o lábio do outro.

Magnus pode olhar ao redor e o quarto era amplo, com uma cama King Size e cobertas cinza e branca. As cortinas estavam abertas e as luzes da festa entravam pela vidraça, emprestando um colorido psicodélico ao lugar. Ele sorriu e assentiu. Se sentia eufórico e excitado, só conseguia pensar que queria muito aquele homem.

Alec o ergueu, o fazendo enlaçar as pernas em seu corpo, apertou suas nádegas e mordeu sua boca. _ Estou louco para foder você bem forte, indonésio gostosinho..._ murmurou, o levando para a cama.

Magnus arfou, em delírio, puxando os cabelos do rapaz. Ainda parecia um sonho que o homem mais bonito e gostoso da festa o desejasse daquele jeito.

Suas costas bateram no colchão macio, não com força, porque Alec foi cuidadoso, e até nisso ele era perfeito. Magnus sorriu, o puxando pela jaqueta, para beijá-lo. Desde quando tinha iniciativa para isso? Aquele homão da porra o estava deixando louco. Seu corpo ansiava, sua entrada latejava de necessidade.

Alec tinha o beijo mais quente e envolvente que já havia experimentado. Era como fumar maconha e tomar dez shots de alguma bebida muito forte. Quase um choque. Suas ereções se roçavam, apesar das calças jeans.

Magnus ajudou Alec a tirar a jaqueta, o deixando apenas com uma camisa fina de malha. Os beijos se tornando tão mais excitantes.

Magnus também já estava sem a sua jaqueta e ele não saberia dizer em que momento o outro a tirou. O zíper da sua calça estava aberto e a mão de Alec o acariciava, por cima da boxer. Como aquela mão gigante coube naquele espaço? Aquele cara sabia como fazê-lo se sentir bem. Magnus já se sentia em outro mundo e sabia que se não se apressarem, gozaria assim mesmo.

_ Por favor..._ a súplica escapou em um sussurro, com suas bocas ainda coladas. Alec sorriu vitorioso. Adorava quando pediam por ele. Seu ego hiperinflado, como a irmã costumava dizer, crescia mais um pouco.

_ Você me quer? Quer que eu foda você? _ perguntou baixinho, o tom sexy e convidativo, como um diabo fazendo elogios ao inferno para atrair novos servos. Os dentes cravando no pescoço do menor, que gemeu arrastado, puxando a camisa do outro por cima da cabeça, expondo o corpo másculo e pálido, que ele só tinha vontade de beijar, cada detalhe. Alec afastou-se um pouco, pairando sobre ele. _ Peça e eu darei o que quiser..._ ofereceu.