Magnus mal acreditava no que estava acontecendo. Era isso mesmo? Alec queria que ele o tomasse? Não costumava ser ativo, quando se relacionava com homens, é claro. E quando disse isso ao rapaz, foi quando Alec ficou sabendo que Magnus era bissexual e não gay.
Por um instante isso pareceu incomodá-lo, mas logo ele abstraiu e questionou se seria um problema experimentar, o que o mais velho negou com veemência. Foder Alec seria o maior prêmio da sua vida e ele estava bem ali, na sua cama, pedindo por isso.
Alec mostrou-se um pouco tímido, o que não era natural. Alegou que não era sempre que tinha esse tipo de desejo e já fazia um bom tempo que não fazia assim, mas ele o havia despertado. O beijo excitado de Magnus foi a resposta que acalmou o rapaz, ao mesmo tempo que o atiçou ainda mais. Outros beijos quentes se seguiram e logo não havia mais boxer e robe. Era só pele na pele e carícias ousadas. Magnus já nem lembrava que Rafael havia passado por sua casa, quando tomou o corpo de Alec para si, o enlouquecendo com golpes certeiros em sua próstata. Gemiam, próximos ao êxtase, quando a porta do quarto foi aberta.
_ Magnus, a porta da frente não trancou de novo e isso é perigoso. Você deve resol..._ Rafael entrou falando, mas travou com a cena. Virou-se de costas, rapidamente, ao ver os olhos duros de Magnus sobre si.
_ Não para...por favor... Magnus... Magnus...eu..._ Alec já não estava em si. Totalmente enlevado pelo prazer, ele jorrou na mão do mais velho, os quadris se movendo automaticamente. Magnus apenas se deixou levar, quando a porta do quarto foi fechada novamente, também sucumbindo ao desejo e entregando-se a um orgasmo avassalador.
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Rafael saiu do loft de Magnus sentindo que algo estava errado. O amigo parecia querer livrar-se dele, ou era apenas impressão? Desceu as escadas pensativo e, ao chegar no carro lembrou-se do que Aline havia lhe contado na outra noite. Sua foto, a que ele havia garantido aos amigos que não seria vendida, não só o foi, como por um preço bem alto, que Aline havia sugerido para poder negociar, se houvesse alguém interessado. Quem a comprou, porém, pagou sem questionar. Ela não contou quem foi essa pessoa, mas Rafael queria ver a cara de Magnus, quando contasse que sua foto, de malha, agora tinha um dono.
Sorrindo, ele resolveu subir novamente, antevendo a cara de surpresa do amigo. A porta estava entreaberta. Já havia dito a Magnus para resolver este problema, antes que voltasse para casa e não encontrasse nenhum móvel ou tivesse um novo morador. Se não a empurrasse com força, a fechadura não travava e depois a porta se abria.
Entrou, decidido a forçar o amigo a comprar outra fechadura, e a contar sobre a fotografia. Estava tão voltado para os próprios pensamentos que não escutou os murmúrios no quarto, só percebendo que Magnus não estava só, ao deparar-se com nada menos que Alec Lightwood sendo fodido e parecendo estar delirando, a borda do êxtase. O olhar de Magnus, como um predador, protegendo seu almoço, foi assustador. Rafael saiu correndo dali, sentindo-se trêmulo e envergonhado por flagrar a intimidade do outro. Então era isso... Magnus e Alec. Mas, como? O que o Lightwood fazia na casa do amigo àquela hora da manhã? Alec não dormia na casa dos caras com quem transava, tampouco se entregava daquela maneira. Já o tinha ouvido dizer mais de uma vez que gostava de ser ativo, porque seu prazer era dominar. O que diabos estava acontecendo ali?
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_ Meu Deus, Magnus... isso...uau... ultrapassou todas as minhas expectativas... eu estou... uau..._ Alec murmurou, com um sorriso gigante, o puxando para deitar sobre seu corpo, ambos suados e sujos pelo sêmen que escorria em seu abdômen. O rapaz ainda respirava com dificuldade, exausto pelo que poderia chamar de melhor sexo da sua vida.
Magnus sentia seu coração quase saltar do peito, por vários motivos. Os elogios de Alec por sua performance, o prazer extremo que sentiu em comandar o sexo e sentir o outro entregar-se totalmente, e por Rafael tê-los flagrado no ato.
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Por Acaso
FanfictionO carro de Magnus quebra no meio do deserto e ele se vê obrigado a pedir carona. Alec é uma alma livre, surge em seu clássico possante, o resgata e fica a fim de se divertir com o boy suado e de beleza exótica. Mas Magnus, que parece descolado em um...