The Moon of my Life

Capítulo 40 - This has to stop

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Luna

Estávamos abraçados há um tempo que eu não sei dizer quanto. Chris me acalmou até que eu parasse de chorar, até que começou a me encher de beijinhos rápidos por toda a extensão do meu rosto e pescoço, o que me fazia rir e sentir cócegas leves pela barba dele na minha pele.

- Dorme aqui? - Perguntei baixinho e ele balançou a cabeça.

- Claro! Eu já ia me convidar mesmo pra isso... - Ele falou e riu de leve, me fazendo rir também.

- Inclusive, como você entrou aqui? - Perguntei ainda de olhos fechados, sentindo sua respiração sair do meu pescoço e ficar bem próxima ao meu rosto. Quando abri os olhos, Chris tinha uma feição engraçada.

- Peguei as chaves com a Melissa no trabalho dela. - Ele disse e eu ri. - Ela vai dormir lá pro apartamento do Caleb. - Chris falou e eu ri mais, negando com a cabeça.

- Você hein! Expulsando minha colega de apartamento... - Ele fingiu uma cara de ofendido e continuou rindo.

- Eu não fiz nadinha! Ela que decidiu ir pra lá e disse que não queria ficar te ouvindo gemer a noite toda. - Chris disse da forma mais normal possível e eu joguei a cabeça pra traz, rindo alto sem parar.

- Essa engraçadinha! - Falei e voltei a olhar Chris, que também ria. - Mas me diz... - Comecei a brincar com a gola da camisa dele. - Ela tem razão? - Me aproximei pra cheirar seu pescoço, me arrepiando com o perfume amadeirado que eu amo. - Eu vou ficar gemendo a noite toda? - Perguntei próxima ao ouvido dele e o senti respirar fundo, soltando o ar de forma violenta. Uma de suas mãos subiu até minha nuca, agarrando meu cabelo com uma leve força, me fazendo olhar pra ele.

Chris me lançou um olhar queimando de tesão e desejo, e meu corpo reagiu imediatamente a ele. Nossas testas estavam unidas e ele colou nossos corpos, me envolvendo com o outro braço. Eu não sei definir exatamente o poder que esse olhar dele tem sobre mim, mas é como se meu cérebro abraçasse meus extintos mais primitivos, se jogando em um precipício, sem nenhum tipo de paraquedas.

Sou capaz de enlouquecer e de enlouquecê-lo, numa dança de amor e desejo, tesão e carinho, força e leveza, calmaria e tempestade. Tudo isso junto e na mesma sintonia e intensidade.

- Ah, meu amor... - Ele disse grave. - Você vai fazer muito mais do que gemer. - Chris disse isso com tanta convicção que eu fraquejei; então ele me devorou num beijo avassalador, cheio de sentimento e luxúria. Minhas mãos percorreram todo o seu abdômen, passando por cada gominho relevo bem definido mesmo por baixo da roupa de frio grossa.

Quando nossas línguas se tocaram, um gemido escapou dos lábios dele e eu sorri, me sentindo vitoriosa por perceber que ele também estava à beira do precipício. Coloquei uma das minhas mãos na nuca dele e a outra por dentro da blusa, sentindo a quentura do corpo dele fazer a minha aumentar, causando uma sensação gostosa e dolorosa entre as minhas pernas.

Chris desceu suas mãos pelas minhas costas, até chegar na minha bunda, me puxando pra ele e me fazendo sentir sua excitação explícita. Eu gemi baixinho por antecipação e agora foi ele que sorriu no beijo.

- Tá vendo como você me deixa, princesa? - Chris disse no meu ouvido e eu fiz que sim com a cabeça. - Agora seja uma boa garota e aguente tudo isso que me causa! - Dito isso, Chris desceu suas mãos pelas minhas pernas e me ergueu pra ficar no colo dele, me beijando furiosamente enquanto nos dirigia até meu quarto. Eu nem me toquei que, inconscientemente, eu rebolava no colo dele, o que fez com que a urgência do beijo aumentasse exponencialmente.

Chris me soltou abruptamente e eu dei um gritinho de susto quando caí na minha cama. Ele riu rouco e desceu suas mãos até minhas botas, tirando uma por uma e depois minhas meias. Ele foi subindo seu toque até chegar ao fecho do meu grosso jeans e desabotoou, baixando o zíper. Eu me ergui rapidamente pra ajudá-lo e ele tirou minha calça lentamente, não quebrando nosso olhar por um segundo. Me arrepiei mais ao ficar sem peça, sentindo um pouco de frio e ele riu ao ver isso.