Capítulo 55 - Are you okay?

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Luna

- Que lugar lindo, Scott! - Falei olhando ao redor quando entramos na cafeteria. - Como eu nunca vim aqui? - Questionei indignada e ele riu.

- E fica tão pertinho da BU, Luna! Realmente não sei como essa cafeteira passou despercebida por você

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- E fica tão pertinho da BU, Luna! Realmente não sei como essa cafeteira passou despercebida por você. - Ele disse, me conduzindo ao balcão pra pedir. Olhamos e eu fiquei com água na boca por tudo; Scott me indicou um Panini e um cheesecake, além do cappuccino daqui, e eu segui a dica.

- Vamos subir, gatinha. Eles entregam lá pra gente. - Scott me estendeu a mão, depois que fizemos e pagamos nossos pedidos, e me conduziu até o andar de cima, que é tão lindo e aconchegante quanto embaixo, e não tinha praticamente ninguém.

Nos sentamos e Scott segurou minhas mãos em cima da mesa de madeira rústica.

- É tão bom ver você, meu benzinho. - Falei apertando nossas mãos.

- É bom demais mesmo, gostosa. - Scott diminuiu o sorriso e eu já imaginei o que viria a seguir. - Como você tá, Luna? - Percebi receio na sua voz e respirei fundo, tentando manter o sorriso, mas não tendo muito êxito nisso.

- Tô vivendo, Scott... - Falei num tom incerto.

- Vivendo bem ou mal? - Eu ri fraco de sua pergunta.

- Só vivendo... Acho que sobrevivendo, sei lá. - Dei de ombros. - Tentando seguir em frente de todas as formas possíveis e tentando me reconstruir, Scott. - Falei triste.

- Tem trabalhado muito? Como tá na BU? - Ele perguntou soltando minhas mãos.

- Muito! E tenho gostado dessa intensidade, confesso. Eu tô amando dar aula, Scott! - Falei sorrindo mais e ele me acompanhou. - Quando eu passo o dia na BU, trabalhando como louca, minha mente fica tão ocupada que eu não penso em mais nada... - Senti meu sorriso ficando triste. - O problema é quando volto pra casa e fico sozinha... - Scott suspirou pesadamente quando eu disse isso.

- Eu imagino, Luna... Imagino que você esteja lutando todos os dias pra se reerguer e seguir com a vida, não é mesmo? - Ele perguntou.

- É exatamente essa a sensação... É como se fosse uma luta diária mesmo, principalmente contra a dor e... - Parei de falar.

- E o quê?

- Ressentimento, Scott. Mas acima de tudo, saudade... - Baixei o olhar e ele segurou uma das minhas mãos de novo.

- Luna, posso te fazer uma pergunta? - Scott disse receoso.

- Claro! - O olhei de novo.

- Eu tenho a absoluta certeza de que você ainda ama o meu irmão. - Ele disse e eu engoli seco. - Você tem certeza de que não há nem uma chancezinha de vocês ficarem juntos? - Ele perguntou com a expressão de esperança, ainda que não tão grande.

The Moon of my LifeOnde histórias criam vida. Descubra agora