Capítulo 5: Jet Lag

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– Tudo certo, doutora

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– Tudo certo, doutora. Divirta-se nas suas férias. – Lupi, a moça super simpática do RH me desejou depois que assinei os papéis.

– Obrigada, minha querida! E quando eu voltar...

– A carga horária que requisitou é sua, fica tranquila. – Ela falou antes que eu pudesse terminar a minha frase.

– Meu Deus, eu te amo! – Exclamei me inclinando sobre a mesa e a abraçando. Ela riu e me abraçou de volta.

– Vai viajar? – Lupi perguntou quando a soltei.

– Londres me aguarda. – Sorri.

– Nooooossa, meu sonho! Mande fotos! – Ela pediu com um biquinho.

– Pode deixar, senhorita Guadalupe. Terá muitas fotos no seu WhatsApp nos próximos 60 dias. – Sorri e ela riu.

Sai do hospital e assim que cheguei em casa, conferi meu voo para daqui a quatro horas. Minhas coisas já estavam prontas, eu não precisava de muita coisa, então só arrumei uma única mala grande com as minhas roupas, sapatos, poucos acessórios e meu secador de cabelos.

Estava com saudade de usar o secador, há muito não conseguia porque sinto preguiça por conta da minha carga horária puxada no trabalho, então só durmo com o cabelo molhado, acordo com ele armado e faço um coque. Mas nessas férias eu finalmente conseguiria! – E seria tudo por mim, não pelo Henry.

Tomei um banho, me arrumei, preparei algo rápido para comer, porém de grande sustento e em pouco mais de uma hora já estava pronta para partir ao aeroporto. Peguei minha mala gigante, minha bolsa de alça e desci. Me despedi do porteiro e encontrei um taxi rapidamente, vantagens de se morar no centro.

Já no aeroporto, depois de tudo resolvido e de ter despachado minha mala, me sentei e aguardei a chamada. Mandei uma mensagem ao Isaac avisando que logo pegaria o voo e ele respondeu prontamente me desejando boa viagem.

Estava ansiosa, veria o Henry depois de quase um ano e não sabia qual seria a sua reação. Mas ao mesmo tempo estava feliz por finalmente conhecer o Isaac pessoalmente e esperava de coração que as férias fossem boas. Para ficar tudo perfeito, só se por algum milagre Logan acordasse. Eu rezava muito por isso.

Não demorou para chamarem o meu voo e tentei não pensar nas quase 17 horas que viriam pela frente naquele avião. Aproveitaria para tentar dormir, queria chegar lá descansada e com as forças renovadas. Olhei pela janela ao me sentar na poltrona e colocar meus fones de ouvido. O dia chegou, afinal. Londres, aqui vou eu.

***

O jet lag bateu assim que pisei fora do avião. Mesmo tendo dormido relativamente bem durante a viagem, a ansiedade não me abandonou e o efeito do fuso horário piorou a minha situação. Senti vontade de vomitar por conta da dor de cabeça, então praticamente corri para dentro do aeroporto até encontrar um banheiro.

O anjo que me amouOnde histórias criam vida. Descubra agora