Capítulo 13.1: Festa da fogueira

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Estava escuro, já havíamos buscado Camille e rumávamos para a floresta, ela e Isaac na parte da frente do carro e Angel e eu, atrás

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Estava escuro, já havíamos buscado Camille e rumávamos para a floresta, ela e Isaac na parte da frente do carro e Angel e eu, atrás. De certa forma eu não havia mentido quando disse que o local ficava há uns 40 minutos da casa da senhora Smith. Ela tinha todos os nossos contatos, inclusive o de Louis que se prontificou a ajudar seu filho desde que seguíssemos à risca os horários combinados e que não déssemos bebidas alcoólicas à Camille.

Fizemos o trajeto em silêncio, exceto por Camille que falava sem parar. Ela estava muito animada por ir à uma "festa no meio da floresta à noite", como ela denominava, e nos agradecia o tempo todo pela ajuda. Em resposta apenas ríamos, em especial Isaac que ria até se a garota apenas respirasse. A glória do primeiro amor.

Adentramos a estrada de terra e não demorou para encontrarmos os carros estacionados. Isaac parou perto de um deles e descemos rapidamente. Encarei minha muleta ainda dentro do carro.

– Não vai pegá-la? – Angel perguntou, já estava ao meu lado.

– Não sei... – Acho que eu estava com vergonha, sei lá.

– São seus amigos, Logan. – Ela me deu um sorriso encorajador, sempre sabia o que eu estava pensando nesses momentos.

– Se eu desistir, você vem guardar pra mim? – Perguntei e ela sorriu.

– Claro que sim. – Ela era linda demais.

Peguei minha muleta, Angel me deu seu braço e caminhamos os quatro pela pequena trilha até a fogueira. Normalmente levava um ou dois minutos para chegar na clareira, mas por causa da porra da minha condição, demoramos pelo menos uns cinco minutos.

Assim que aparecemos na clareira, a comoção foi geral. Gritos ecoaram pelas árvores e marshmellows voaram pelos ares. Kevin veio correndo na minha direção e admito que senti um certo pavor nesse momento, mas Angel se colocou rapidamente na minha frente antes que ele pulasse em cima de mim.

– Muita calma nessa hora, senhor "eu trabalho no sábado". – Ela disse com uma mão espalmada no peito dele e fazendo aspas com a outra.

– Eita! – Kevin levou as mãos ao alto em rendição. – Desculpa aí, senhorita americana.

– Desculpas aceitas. Cuidado. – Ela advertiu antes de sair devagar da minha frente, mas sem perder o contato visual com Kevin. Tinha um olhar assassino que nunca vi nela e que adorei.

– Logan. – Kevin falou formalmente e me ofereceu a mão.

Sorri, passei a muleta para minha mão esquerda e apertei a que meu amigo me oferecia. A cara dele estava muito engraçada e não pude me conter, o puxei para um abraço. Kevin foi extremamente cuidadoso, o que me irritou na mesma medida que me aliviou.

– Tá achando que eu sou uma boneca de porcelana, caralho? – Falei rindo.

– Jamais, mas eu que não sou louco de arrumar briga com a senhorita americana aqui.

O anjo que me amouOnde histórias criam vida. Descubra agora