Capítulo Doze

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Depois de quase ter cuspido o café na minha cara, Olga alternou entre me dar um sermão afirmando que eu devia terminar logo com esse noivado já que isso não passa de uma farsa e em perguntar como havia sido a noite anterior, os sorrisinhos maliciosos não saíram do rosto dela em nenhum momento da conversa. Ela me perguntou o que eu faria em relação a essa situação e eu não soube responder e ainda não sei.

Contei a Olga sobre a discussão com minha mãe e sobre o tapa, e ela me deu mais um sermão de meia hora falando que eu não devia deixar que ela me controlasse e então sugeriu que eu fosse morar em um apartamento que meu pai havia me deixado pouco antes de morrer.

Pensei muito nessa possibilidade e decidi que seria a melhor opção nem que seja por apenas algumas semanas já que o casamento está cada vez mais próximo e que logo eu tenha que morar com Esteban.

Chego em casa e por incrível que pareça, minha mãe ainda não deu as caras então subo para o meu quarto e começo a pegar minhas roupas e colocá-las nas malas. Pego tudo o que acho necessário e então desço e coloco as malas no carro.

Quando volto para buscar a última mala minha mãe aparece.

- Onde você pensa que vai com essas malas Mareena? - ela diz me olhando com desprezo. - Vou embora. - digo o mais esnobe possível.

- Como assim embora Mareena? Você nem tem pra onde ir.
- Não me diga que você vai morar com aquela sua amiguinha vadia.- ela me encara.

- Eu não permito que você fale assim da Olga - digo e ela da de ombros. - E não, eu não vou morar com ela.
- Vai pra onde então? .
- Para o apartamento que meu pai me deixou - digo indo em direção ao carro.

- Ah, mas não vai mesmo - ela diz vindo atrás de mim. - Eu não sei se você lembra, mas os bens foram divididos entre você e eu, você ficaria com essa casa e eu com o apartamento no centro da cidade. - digo fechando o porta-malas.

- Não tem discussão, eu vou e pronto. - digo entrando no carro e saindo dali deixando minha mãe e seus xingamentos para trás.

O apartamento é bem luxuoso, todos os móveis são de ótima qualidade e a vista abrange quase toda a cidade e a melhor parte é que não tenho mais que ouvir a voz de Elvira.

Arrumo todo o apartamento para que fique o mais aconchegante possível, quando termino estou tão cansada que adormeço no sofá e só acordo quando a campainha toca.

- Já vai! - digo me levantando e indo em direção a porta.

Quando abro fico surpresa ao ver uma figura familiar.

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