Você roubou o meu gato!

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Reki e Langa já tinham acordado a alguns minutos, tudo culpa do sol que brilhava forte e das cortinas super finas que cobriam a janela, dava pra ouvir as ondas dali, indo e vindo. Um som perfeito.

Eles dormiram no tapete felpudo, cobertos pelo edredom com estampa de galáxia, que agora com o calor da manhã, já não estava mais em cima deles, mas nos pés dos dois.

— Eu tô morrendo de preguiça de levantar — Langa diz se espreguiçando.

— Eu também. Dava pra ficar mais tempo de bobeira se é não tivesse com fome.

Langa abraça a cintura de Reki e deita a cabeça no peito sob ruivo.

— Você faz abdominal??

— Que? — Reki pergunta.

— Seu abdômen é trincadinho — Langa passa o dedo na barriga de Reki, seguindo os pequenos gominhos que estavam à mostra. Já que ele estava sem camiseta.

— Eu não. Sou gostoso de nascença, amor — Reki diz.

— Você se acha, meu Deus! — Langa diz — Eu tenho um buchinho, acho que tenho que começar a fazer abdominal.

— Pra que? Você não precisa não, é perfeito assim.

— Uhm, não.

— Claro que sim — Reki acaricia os cabelos de Langa — Isso é só uma pequena pança de prisão de ventre. Só isso.

— Amor! — Langa ri — quem disse que eu tenho prisão de ventre? Meu Deus!

— Não tem? Eu não tenho, vou ao banheiro com a maior facilidade.

Langa não conseguia parar de rir.

— Para… sério… — Langa para e respira um pouco — Ok. Mas é que como não tô em casa… você sabe, não sai com facilidade.

— Sei sim amor. Eu felizmente não tenho esse problema aí. Mas saiba que amo sua barriguinha sexy.

Langa levanta a cabeça e olha para Reki, o Hasegawa estava todo vermelho, Reki sorri largo. Era engraçado fazer Langa ficar assim, ainda mais quando o assunto era algo extremamente bobo como este. Langa afunda a cabeça no travesseiro.

— Langa — Reki deita a cabeça no travesseiro de Langa — Você ficou com vergonha ou voltou a dormir?

— Voltei a dormir! — Langa diz com a voz abafada, o que faz Reki sorrir.

— Bobo — Dá um beijo na cabeça de Langa — Te amo, tá?

— Tá.

— Ta. Agora vamos colocar uma roupa decente porque tô com fome.

—Também te amo — Langa e diz Depois de um tempinho, não conseguia ignorar um eu te amo de Reki sem devolver as palavras.

∆

A casa da tia de Hiromi estava cheirando a café da manhã, algo como bolo de laranja, panquecas, café e ovos fritos com Bacon. Reki nem notou a sala que estava arrumada, na televisão tocava uma música no YouTube e na cozinha tinha barulho de conversa. Mas a fome falou tão alto que ele foi o mais rápido impossível para cozinha.

Assim que Langa e Reki entraram no ambiente, todos os olhares foram para os dois que sorriram. O mesmo sorriso devidamente forçado e sobrancelha erguida.

— Ainda tem café pra gente? — Reki perguntou. Óbvio que tinha, possivelmente eles tinham acabado de sentar para tomar café, já que as xícaras estavam vazias e o bolo de laranja intacto.