|CAPÍTULO - 25| MARATONA

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Eu pensei que fosse conseguir passar de uma noite, mas

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Eu pensei que fosse conseguir passar de uma noite, mas... pelo visto, não passarei de horas. E o pior foi eu realmente acreditar que poderia alcançar esse feito, já que não sei nada de sobrevivência, nem o mínimo de como saber o que pode ser comido e bebido em um lugar como esse. Para acabar comigo, se não bastasse sentir bichos peçonhentos passando pelos meus braços, sendo atraídos pelo cheiro da ferida da minha pele esfolada, ainda tenho que aguentar os tremores incontroláveis tomados pelo meu corpo. Talvez não tenha sido mordida porque não aguentei nem me mexer tão fortemente, por não conseguir controlar o meu corpo afim de expulsar qual seja a criatura que passe por mim esperando o melhor momento para me atacar.

Minhas mãos estão entre minhas coxas encolhidas e trêmulas, pois há... meia hora ou minutos atrás? Não sei ao certo o tempo que se passou, senti as mãos congelando e procurei o local mais quente no meu corpo. Só que não há, verdadeiramente, alguma parte tão quente o suficiente para manter a temperatura controlada. Infelizmente, as roupas ainda permanecem muito molhadas e minhas costas estão ensopadas pelo chão estar aparentemente encharcado por toda a umidade do ambiente que absorve tanto líquido das correntes úmidas de ar.

Meu queixo bate tão trêmulo quanto o restante e sinto meus dentes acertando um ao outro em um barulho que me parece apavorante.

E mais uma vez me sinto burra, por não ter pensado, cogitado, como seria após fugir daquela forma? Estou sendo penalizada, eu sei, mas... eu não sabia que merecia tudo isso, porque eu só tinha uma única intenção, deixar de sofrer de uma vez por todas nas mãos de qualquer homem que fosse.

Eu só queria isso, meu Deus... só isso.

Liberdade.

Eu só queria viver em paz e longe dessas regras imbecis e desumanas que nós temos que arcar, sem nem poder escolher de fato se é isso que queremos.

Merda!

Quando sinto que não há mais nada rastejando pelos meus braços, tento me sentar e a muito custo consigo. Minha respiração está mais lenta do que minutos atrás e me sinto cada vez mais fraca. Tento respirar mais fundo, porém, dói e antes mesmo de completar a respiração por um inteiro, abro os lábios e solto o ar ardido do peito.

SUBJUGADA PELAS LEIS DA MÁFIA - SEQUÊNCIA I/FAMÍLIA COSTELLO IOnde histórias criam vida. Descubra agora