Serena Pellegrini, uma garota criada dentro de uma redoma resistente, mas que está prestes a declinar depois que verdades foram descobertas e passados trazidos à tona, vai tentar de tudo para não cumprir com a obrigação de ter que seguir com os mand...
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Vou TENTAR resumir!
Primeiramente, para quem não sabe ( por incrível que pareça, ainda há quem não sabe sobre o meu lado pessoal turbulento por não lerem avisos que eu deixo aqui), eu estou em um momento da minha vida que eu sabia que chegaria, mas não nesse peso.
Antes desse livro, eu tinha mais tempo e conseguia ter uma assiduidade memorável. Quando comecei Subjugada, eu ainda não estava trabalhando nos escritórios, logo, conseguia atualizar sem problemas.
Até que as obrigações de estagiar vieram e eu entrei em 2 escritórios (Um obrigatório da própria universidade, sem remuneração, e um não-obrigatório que me paga um valor não tão significativo, mas estará sendo uma mão na roda agora, pois a única fonte de renda que me apoiava a subsistir foi cortada. Meu marido foi demitido da empresa e minha vida, já tão atribulada, deu uma guinada negativa. (Eu não vejo a hora de vender meus livros para obter um dinheiro que ajude aqui em casa, pois não está nada fácil a minha situação.)
Eu mal saí de um baque (lembrem de quando perdi a minha tia, praticamente uma mãe para mim, e ela mesmo dizia sempre que me considerava filha dela, e não tive cabeça e forças para escrever), e uma sequência de situações foram ocorrendo. Adoecei com uma infecção braba, em seguida provas da faculdade, desempenho ruim em uma delas, o que me deixou completamente sem rumo, pois estudei 5 dias seguidos, madrugando e acordando cedo para não perder uma hora se quer do dia, e mesmo assim ter ido para final ( que é terça que vem) não me deixou nada bem. Aí veio a pressão dos trabalhos, marido sem emprego, contas para pagar e a falta do seguro-desemprego que ainda não caiu na conta dele. Enfim, entrei em crise e cheguei no meu limite.
Eu sempre conseguia em meio aos problemas, reservar um tempo para escrever. Porém, cheguei num nível que eu não consigo nem pensar direito. Chego extremamente exausta do escritório, fora as outras responsabilidades. No entanto, nesses dias eu vim trabalhando minha mente e eu vou dentro do meu limite mental (minha saúde mental também foi lá para baixo) continuar escrevendo para vocês, até porque, como eu já disse, não vou abandonar minhas estórias. Contudo, irei fazer tudo dentro das minhas possibilidades. Tenho certeza que seria muito pior eu entrar em uma estafa mental e não conseguir fazer absolutamente nada.
Após terça que vem, eu passando ou não na disciplina, vou ficar de férias e terei a manhã um pouco livre. Logo, vou usá-las para escrever, descansar, me equilibrar. As atualizações vão ficar mais certinhas, como sempre fazia. Porém, não é garantia que eu consiga fazer uma grande maratona como eu pretendia fazer, pois apesar das férias, o escritório não entra e eu vou trabalhar normalmente.
Enfim, desculpa o textão! Mas eu me senti na obrigação de mostrar a vocês que meu sumiço não foi por corpo mole, preguiça, desleixo ou abandono da obra por eu não me importar com vocês! Eu me importo! Me importo muito! Me cobro todo santo dia e há pessoas que escutam minhas lamentações sempre sobre isso. Me sinto incompetente às vezes, porém, nada depende apenas de mim.
