|CAPÍTULO 63| MARATONA

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Ele vai me empurrando dessa maneira até o fim de um dos corredores abertos, com a vista perfeita do andar de baixo, até o primeiro andar, se encostando subitamente nas minhas costas quando se esgueira e abre a porta de vidro da varanda com tudo, a...

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Ele vai me empurrando dessa maneira até o fim de um dos corredores abertos, com a vista perfeita do andar de baixo, até o primeiro andar, se encostando subitamente nas minhas costas quando se esgueira e abre a porta de vidro da varanda com tudo, aproveitando que não tem mais ninguém pelo corredor que nos veja, fechando-a com brusquidão, fazendo um barulho tempestuoso com o impacto.

Vincenzo segura-me impiedosamente pela nuca, me empurrando contra a parede ao lado da porta, bruscamente, me fazendo bater os seios, encostando o rosto com uma brutalidade que me faz ofegar e reclamar com um murmúrio, na parede texturizada que machuca levemente a lateral do meu rosto encostado.

- Era essa sua intenção, porra? Chamar a atenção de todos os filhos da puta? - Ele pergunta grosseiramente, apertando minha nuca, com força.

- Tenho certeza de que não estou chamando tanta atenção quanto aquelas três que você estava olhando! - Digo sentindo a raiva retornando, pela forma como ele me pressiona e pela lembrança do seu olhar para as mulheres. Olho de soslaio, e pergunto presunçosamente - Ou você não estava observando-as?

- Elas estão ali para serem vistas!

- E eu estou aqui para ser elogiada, não é assim que você gosta? De uma mulher bem-vista, educada e perfeita na visão dos outros? - Contraponho-o e solto um outro ruído de protesto, enraivecido, apoiando a mão nas paredes, mas tendo-as afastadas quando ele me gira e me empurra de costas, subindo com a mão para meu pescoço, conseguindo assim empurrar minha cabeça contra parede, forçando-me a olhar para cima. - O que vai fazer? - Pergunto, em um sussurro.

Mas, tenho vontade de perguntar se ele vai causar uma cena, me batendo ou algo do tipo. No entanto, ele me olha fixamente, friamente, com a mão ainda envolta no meu pescoço, mas, deslizando o polegar asperamente pela lateral da minha jugular, que pulsa em resposta ao deslizar duro do seu dedo.

E eu não abaixo o olhar, encarando-o sem desviar.

- Nunca mais se intrometa em assuntos que não desrespeito a você! - Ele encosta-se em mim e eu engulo em seco, sentindo minha garganta balançar na sua palma áspera que aperta meu pescoço ruidosamente. - E você nunca mais sairá de casa desse jeito!

SUBJUGADA PELAS LEIS DA MÁFIA - SEQUÊNCIA I/FAMÍLIA COSTELLO IOnde histórias criam vida. Descubra agora