Capítulo 50°

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Christopher Uckermann

Acordei cedo no dia seguinte, e assim que virei para o lado encontrei Dulce dormindo profundamente, sorri e depositei um beijo na sua testa, ela era tão linda, tanto que eu me perdia na sua beleza todas as manhãs. Me levantei, tomei um banho, coloquei o meu disfarçe, e fui até a recepção para perguntar do café da manhã, a senhora que nos recebeu na noite anterior sorriu animada ao me ver e disse que providenciaria o nosso café, esperei por alguns e o levei para quarto, preparando cada detalhe antes que Dulce pudesse despertar, ela estava mesmo cansada.

Dul: Nossa que cheiro bom. - Comentou ela começando a despertar, sorri.-

Ucker: É o meu novo perfume baby. - Digo sorrindo de lado, ela sorri lindamente, ficou por alguns a encarando, o sol refletia em seu rosto a fazenda ficar ainda mais linda.-

Dul: Por que está me olhando assim? - Perguntou ela sorrindo sem graça.-

Ucker: Porque você fica ainda mais linda pela manhã. - Digo todo bobo, ela rir arrumando os cabelos.-

Dul: Deixa disso dom juan. - Comentou ela me provocando, soltei uma risada.- Vou tomar um banho para podermos tomar logo café da manhã, temos que pegar a estrada logo.

Ucker: Bom isso é verdade, chega de descanso. - Comentei dando um gole no meu café. Ela assentiu se levantando e pegando umas roupas na mala indo em direção ao banheiro.-

Dul: Até que para uma pensão de beira de estrada o café da manhã é ótimo. - Dulce disse logo depois que saiu do banho e sentou ali.-

Ucker: Está tudo uma delícia. - Digo provando uma torrada com geleia.-

Dul: Temos que comer logo, não podemos continuar perdendo tempo aqui, pode ser perigoso. - Disse ela dando um gole em seu café.-

Ucker: Eu concordo, vamos tomar o café e metemos o pé daqui. - Digo soltando uma risadinha, ela sorri comendo uma torrada.-

Dul: Eu estou com medo, temos sorte de não passar ninguém por aqui. - Sussurou ela assim que entramos no quarto.-

Ucker: Fica tranquila baby, tem certeza que consegue dirigir? - Perguntei preocupado colocando o cinto.-

Dul: Eu sou uma ótima motorista, só fiquei parada no meio do nada aquela noite por culpa daquela maldita tempestade. - Comentou ela com um sorrisidinho de lado.-

Ucker: E ainda ficou parada na contramão, por isso bati no seu carro. - Digo sorrindo, ela revirou os olhos e deu de ombros.- O que é? É a verdade.

Dul: Não sei como conseguimos falar daquela noite horrível com tanta facilidade. - Ela disse focada começando a dirigir.-

Ucker: As vezes parece que tudo aquilo só foi um pesadelo fruto da nossa imaginação.

Dul: E se foi? - Questionou ela de forma pensativa, a encarei intrigado.-

Ucker: Linda eu falei brincando tá? - Digo soltando uma risadinha, ela negou com a cabeça.-

Dul: Você não pensou na possibilidade de tudo aquilo ser algo combinado sei lá?

Ucker: Não, acho que isso já é imaginar de mais, na minha opinião tudo realmente aconteceu, porém a Daniele e o Dennis estão envolvidos até o pescoço nisso, e não do jeito que eles sempre falaram para a gente.

Dul: As vezes parece que a minha cabeça vai dar um nó de tanto pensar. - Disse ela suspirando pesadamente.-

Ucker: A minha também. - Digo pensativo encostando a minha cabeça para trás.- Será que não tinha nenhum hospede mesmo naquela pensão?

Dul: Por que isso importa agora? Já fomos embora. - Disse Dulce como se fosse óbvio.-

Ucker: Sabe hoje quando eu fui até a recepção encontrei aquela senhora falando no telefone, e assim que eu cheguei ela desligou imediatamente, na hora eu achei estranho e nem parei para pensar muito, mas agora pensando melhor foi bem suspeito. - Dulce me olhou de relance e logo depois voltou a se focar na estrada.- O que foi?

Dul: Você está paranóico baby. - Comento ela sorrindo.- É claro que aquela senhora precisa dar telefonemas, afinal aquilo é uma pensão.

Ucker: Eu estou desconfiando de tudo mesmo né? - Questionei, ela assentiu concordando.- Qualquer coisinha eu já coloco na cabeça e formo uma teoria.

Dul: A única coisa que eu estranhei era mesmo não ter nenhum hospede, mas depois eu me lembrei que aquela pensão era praticamente no fim do mundo.

Ucker: Pois é. - Suspirei exausto começando a brincar com os meus próprios dedos até que parei quando percebi que eu não estava usando o meu anel.- Não acredito esqueci o meu anel lá.

Dul: Não vai chorar né? - Perguntou ela rindo e me provocando.-

Ucker: Não zombe da minha dor Dul, ele era importante pra mim. - Digo chateado, ela estreita os olhos e me encarava brevemente.-

Dul: Se me disser que é porque ganhou de alguma mulher eu te jogo pela janela. - Disse ela de forma ameaçadora, soltei uma risadinha.-

Ucker: Não sua boba. - Sorri brevemente.- Eu ganhei da minha mãe, ele era como um anel da sorte.

Dul: Eu também tenho as minhas jóias da sorte, e por pura sorte eu não estava com elas na noite em que tudo aconteceu, elas acabaram ficando no meu camarim.

Ucker: Eu não deveria ter sido tão desatento. - Digo me repreendendo.-

Dul: Relaxa baby, depois você manda fazer outro igual. - Disse Dulce tentando me tranquilizar, dei um sorriso preocupado.- Quanta tempo para chegarmos na cidade?

Ucker: Deixa eu ver aqui. - Digo abrindo o mapa.- De acordo com esse mapa, só mais algumas horas.

Dul: Ótimo, o Poncho deixou gasolina suficiente para abastecermos? Já estamos quase sem nada.

Ucker: Sim, podemos parar ali na frente, ainda bem que o Poncho me ensinou os segredos dessa caminhote.

Dul: Pois é, porque pra quem não sabia nem trocar um pneu, você está saindo melhor do que a encomenda. - Ela disse de forma irônica, acabo rindo revirando os olhos.-

{Continuo? Esses dois são fofos dms hahaha 🤭🤭}

Na mira do amor (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora