Capítulo 64°

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Christopher Uckermann

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Os dias se passavam lentos e dolorosos para mim, eu já havia conseguido uma parte do dinheiro, mas ainda faltava muito, eu estava desesperado, não sabia mais o que fazer, eu não podia envolver a polícia e muito menos a família de Dulce nisso, no fim eu estava sendo um inútil pois me encontrava de pés e mãos atadas.

Todos os dias era a mesmoa coisa, o mesmo sofrimento, a mesma dor, e o mesmo desespero por não saber nada de Annie, Poncho, as crianças, e principalmente Dulce, eu a amava tanto, mal conseguia suportar a saudade que eu estava sentindo dela, eu praticamente havia os entregado nas mãos daqueles bandidos, eu havia sido mesmo um grande idiota.

Roberto: senhor? - Chamou ele se aproximando.- senhor Uckermann?

Ucker: Ah... oi Roberto, me desculpa eu estou com a cabeça em outro lugar. - Digo passando as mãos pelos meus cabelos.- Eu me sinto tão perdido.

Roberto: Acho que deveriamos chamar a polícia senhor. - Me aconselhou ele, neguei prontamente me levantando do sofá.-

Ucker: Não, nem pensar. Não posso colocar a vida deles em risco, mas do que eu já coloquei.

Roberto: Mas a vida do senhor também está em risco. - Comentou ele de forma preocupada.-

Ucker: Eu mereço isso por ter deixado eles sozinhos e a mercê daqueles babacas. - Digo irritado comigo mesmo, ele suspirou.- Me desculpa Roberto mas eu quero ficar sozinho agora.

Roberto: Bom é que eu vim aqui justamente dizer que tem uma pessoa querendo ve-lo.

Ucker: O que? - Perguntei de forma confusa.- Mas ninguém tem o endereço da minha casa.

Roberto: Bom o rapaz se identificou como Rodrigo e diz ser agente da polícia. - Disse ele de forma tranquila.-

Ucker: Peraí? O que? - Arregalei os olhos de forma chocada.- Mas é muita cara de pau desse sujeitinho de vir aqui na minha casa.

Roberto: O senhor o conheçe? - Ele perguntou me analisando.-

Ucker: Sim, ele é o irmão da Daniele, aquela maldita desgraçada. - Digo de forma irritada dando um soco na mesa.- Como ele teve a ousadia de aparecer aqui?

Roberto: E se ele não for como ela senhor? - Perguntou ele me encarando.-

Ucker: Ele deve ser bem pior. - Digo fechando a cara.- Coloque esse maldito para fora agora mesmo Roberto.

Roberto: Ele disse que só irá sair daqui depois que falar com o senhor.

Ucker: Que ele crie raízes lá fora e apodreça então. - Digo dando de ombros de forma irritada, Roberto suspira por um momento.- O que foi Roberto?

Roberto: Eu repito senhor ele pode não ser como a minha irmã. - Disse ele de forma paciente mais uma vez.-

Ucker: Então você acha que esse canalha irmão daquela bandida veio aqui me oferecer algum tipo de ajuda? - Perguntei de forma irônica. Ele assentiu concordando.- Você só pode estar de brincadeira.

Roberto: Não custa nada ouvir o rapaz senhor. - Comentou ele balançando a cabeça.-

Ucker: Tudo bem deixe o entrar, mas fique aqui na sala com a arma na mão caso ele tente alguma coisa. - Ele assentiu concordando e foi até a porta, a abrindo e o deixando entrar.-

Rodrigo: Como vai Christopher? - Perguntou ele ficando de frente para mim.-

Ucker: Como eu estou? Como eu estou? - Perguntei irritado praticamente gritando.- Eu estou uma merda graças a sua irmã e os seus malditos comparças que sequestraram os meus amigos e a minha mulher, e então como você acha que estou? Feliz e contente? - Perguntei de forma irônica me aproximando dele.-

Na mira do amor (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora