Uma chance para o Amor

Christian - 15

Christian

Eu já não suportava ouvi o choro de Teddy, não por esta de saco cheio, mas sim por dó do meu bebê, eu já fiz muita coisa para saber o motivo dele está assim. Mas nada.. Eu liguei para minha mãe, para pediatra e até agora nada. Tentei Anny mas ela não estava, mas Ana estava e Ana veio me ajudar. Quando Ana chegou e a vi fica de sutiã eu fiquei chocado. o que ela ia fazer ? Eu tava agoniado com Teddy e vendo Ana daquele jeito piorou. Toda branquinha com aquelas tatuagens e de sutiã me fez ver coisas erradas, ela falou comigo e eu não prestei atenção. Teddy chorou e me acordou para realidade, Ela pediu para tirar a roupa dele. Eu o fiz e dei ele para ela, ela o pegou e o colocou no peito e a barriga dele contra a dela e ela começou conversar com ele e a acariciar suas costas tão suavemente que fez Teddy se acalmar. Ana era revoltada, rebelde, mas aquilo era uma capa para não mostra a Real Ana. Ela seria uma boa mãe, eu vi no momento em que Teddy aprontou com ela e Ana teve que dar o seio a ele mesmo nada sair dos seios dela, mas você acha que aquilo importou para Teddy? Não. Não mesmo. Ele adorou aquilo. Ele sentia falta daquele momento e naquele momento vi a falta que Leila faz. Olhar Ana com Teddy me fez ver como seria Leila ali. E aquilo doeu meu coração. Por Leila não está ali.
Então foi que eu estraguei tudo na manhã seguinte, Teddy acordou e eu fui pega-lo no quarto dele, depois de ambos prontos Ana entrou e Teddy ficou agitado. Ana o pegou e ele amou aquilo. Foi então que um comentário meu a fez pensar algo que não era verdade. Eu fiquei mal por ver que eu tinha magoado ela, ela não me deu tempo de explicar. Quando cheguei na casa de Anny para deixar Teddy, a encontrei preocupada com Ana e ela me disse que Ana não iria me encontrar na empresa, ela não queria o emprego. Foi então que eu fiquei nervoso. Anny questionou se teria acontecido algo entre nós, mas desconversei. Eu iria trabalhar e quando voltasse conversaria com ela. Dei um beijo em Teddy e em Anny e fui pro trabalho. Depois de muito pensar sobre Ana, Teddy, Leila, sobre o sentimento que tenho por Ana e as diferenças entre nós. Enfim, eu preciso conversar com Ana e esclarecer as coisas.
Foi que quando cheguei vi Anny um pouco triste e um Teddy adormecido no bebê conforto. Ao me ver ela sorrir, eu me aproximei e dei um beijo em Teddy e abraço. Quando Perguntei por Ana e ela apontou pros fundos da casa, eu então fui atrás dela.
Ela estava fumando e com uma garrafa de bebida, eu não achava isso certo, cigarro mata a gente, e algo que farei Anastásia parar. Como um dia eu parei.

Sentei ao seu lado, ela se assustou mas me ignorou. Eu tentei puxar assunto, mas ela não queria papo. Então eu pedi desculpa, me declarei, e então ela me olhou surpresa e chocada. Por um momento achei que eu tinha entendido errado mas ela me surpreendeu. Ela me beijou, quando eu pensei que jamais faria, mas ela fez. Foi um beijo diferente de qualquer outro, até mesmo diferente de Leila. Eu não sei o que Leila está pensando disso aonde ela estiver, mas no fundo sinto que eu estou fazendo certo por mim e Teddy, eu estou seguindo a vida.
Uma coisa Leila sempre me dizia, que se algum dia a gente não desse mais certo, nada de ficar sofrendo ou correndo um atrás do outro. Deveríamos seguir em frente. Vendo hoje, que faz meses que ela se foi, eu percebo que foi rápido demais, mas desde que eu vi Ana, eu não sei. Algo despertou em mim. Ela pode ser parecida fisicamente um pouquinho com Leila, mas as tatuagens a diferencia e a sua maneira de se vestir,meio rebelde me faz perceber que ela não é Leila. Disso eu sei, mas eu não estou querendo ficar com ela por achar que ela é Leila, eu ainda amo minha ex, mas eu sinto algo forte por Ana, atração, desejo, eu gosto dela e eu pouco me importo se vão acha nós um casal estranho, ou se a nossa idade vai dar motivo para falar. Mas eu só quero ela do meu lado e se tudo der certo, quero ela como uma figura de mulher incrível, forte e mãe para Teddy. Se Teddy a escolheu como mãe, eu aceito.

....

Depois das nossa conversa final, de eu ter dito que gosto de Ana, e ela dizer que gosta de mim, mas achou que eu não sentia nada por ela, eu ri. Se eu pudesse já estaria fazendo coisas que eu não deveria com ela. Rápido demais, eu sei. Ana é uma tola rebelde for fora, mas por dentro e quebrada sentimentalmente e no final de tudo, ela só quer ser cuidada, ser amada. Eu quero dar isso, eu quero aprender a ama-la, eu quero ensina-la sobre o amor e quero que ela sinta como é receber amor. Eu farei isso por ela, estamos sentados abraçados do lado de fora, já está um pouco frio e ela está tremendo com o rosto descansando no meu peito enquanto acaricio seus cabelos.

- Acho melhor entrarmos, você está tremendo.

-Ainda não, está bom aqui. E se entrarmos você vai embora. - Ela sussurra com um misto de tristeza na voz.

- Você precisa dormir, você está esgotada Ana, vamos para dentro, você toma um banho e deita para dormir, posso por você na cama junto de Teddy. E quando você dormir eu vou embora .

Sem esperar ela se afasta rapidamente de mim e me olha com o rosto envergonhado.

- Você me chamou de fedida. Nossa! - Ela diz sem acreditar se afastando de mim, mas no fundo sei que ela está brincando.

-Claro que não, vamos, agora vem aqui. - Ela revira os olhos e cruza os braços ficando no mesmo lugar. Solto um riso e a puxo para meu colo, ela se senta de pernas abertas e de frente para mim, de bico tufado ela vira o rosto. Ana é uma verdadeira criança.

Beijo seu pescoço enquanto ela vai amolecendo aos poucos nos meus braços. E assim ficamos até eu convencê-la a ir para dentro e por ela na cama com um Teddy grudento nela. Ele matou a saudade o quanto pode.