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Suspirei, dobrando meu joelho sobre o sofá da sala.
O dito cujo latejando dolorosamente devido a minha queda, onde por consequência abriu um corte sangrento e doloroso. Tudo por culpa de uma pedra.
Jogo o cabelo molhado de lado, bufando. Me sentindo levemente irritada.
O curativo estava feito. Eu havia enfaixado meu joelho direito, depois de limpar a ferida. Por culpa da minha queda desastrosa, eu tive que tomar um remédio para dor também.
Lancei as duas pernas para fora do sofá, fazendo forças para levantar.
Meu joelho dói, fazendo com que eu faça uma pequena careta de sofrimento e dor.
Isso me fazia recorda da minha época de criança, quando que, por travessuras minhas, eu acabava caindo e minha mãe sempre por consequência tendo que limpar meu ferimento. Usando aquele maldito remédio que eu odiava, que fazia com que o ferimento acabasse ardendo e que eu espernear-se de choro.
Ando com passos lentos até minha mesinha de centro, onde pego a pequena carta branca. Que estava ali há horas.
Dou a volta no sofá, mancando feito uma lagartixa tonta em direção a minha porta.
Assim que a abro, forço minhas vistas na claridade do dia. Vendo o sol saindo entre as nuvens de Chicago pela primeira vez desde que cheguei de viagem.
Bato a porta atrás de mim, indo com lentidão descer as escadas de madeira que pareciam ocas.
Passo por meu jardim, olhando para ambos os lados da rua para ver se havia algum veículo antes de caminhar para a casa da frente.
Mesmo tendo noção de que Lisa poderia me avistar, ando calmamente pelo seu jardim como se estivesse em casa. Menos preocupada e me sentindo estranhamente familiarizada com seu quintal.
Paro em sua porta, jogando a carta em seu tapete velho, e em seguida, tocando a campainha da sua casa duas vezes.
Eu sabia que eu não teria tempo de correr, então eu simplesmente virei as costas e caminhei para o outro lado da rua calmante. Indo para a minha casa outra vez.
Assim que passo pela cerca baixa e pintada do meu quintal, lembro-me outra vez da minha pequena queda de ontem, que acarretou em no machucado.
Em minha tentava desastrosa em colocar a carta na porta da minha vizinha e de logo fugir, eu acabei caindo no chão assim que coloquei meus pés na calçada.
Aquilo foi desastroso, e eu sabia que minha queda poderia ser comparada a monte de merda caindo no chão em um baque surdo.
Riu com minha comparação ridícula e patética, antes de ir para a minha varanda e subir o lanche de três escadas.
