Capítulo/ 40

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Sem revisão.

Yoko Takaro.

Yoko sabia que algo estava errado, no momento em que Roseli e Jean acionaram os trigêmeos para tirarem Don e Diogo da ponte. Quando os Montinn's resolveram ir adiante, sigo a velha guarda ate a escada de acesso.

— Senhor Jordan! — Os três olham para mim por cima dos ombros, acho que me encolho no mesmo momento. Era como se tivesse dirigido a palavra ao meu pai. Só que eles não tinham nada em comum, a não ser serem chefes de máfia. — Eu posso fazer melhor para localizar os homens que Antonny mostrou para o senhor.

Os três se encaram como se eu fosse algo suspeito, estou cansada de ser encarada dessa forma. Minha família sempre me olhou assim, a máfia da mesma maneira. Nick ate um tempo me olhava como se eu fosse algo prejudicavel para Diogo. Logo Diogo, a pessoa que amo muito mais do que minha própria família. Família no nome, porquê, minha família são os Veigas, mesmo não estando morando juntos com eles naquela época, eles ainda sim, é a minha família.

Família é quem você escolhe para ser, não onde você nasce.

Esse conceito de que família é o sangue, é muito antigo e errado.

— Não precisa ter medo de nós, Yoko. — Jordan me entrega o celular. Ele me entrega o celular sem perguntas, sem questionamentos, apenas com olhar intenso de inteira confiança nas minhas palavras.

Suspiro por ter conquistado isso.

— Você é família. — tiro meus olhos do celular e encaro Vincenzo, que sorria sem mostrar os dentes. — Ser pai, é muito mais do que simplesmente por no mundo.

Limpo uma lagrimas que teima em sair. Sorrio com a sinceridade das suas  palavras ao mostrar tantas verdades.

— Qual é a seu plano criança? — Não fiquei magoada por Max ter me chamado de criança, pois em seus lábios, soou como palavras carinhosa e orgulhosa. — Sou velho mais admito que, os jovens de hoje tenham mais visão do que os de antes.

Tanto Vincenzo quanto Jordan, concordam com aceno de cabeça.

— Tudo bem, vamos lar. — ergo o celular que Jordan me entregou. — Aprendi sempre pensar há frente com Diogo, Don, e Brian. — sorrio para eles, dessa vez mostrando todos os meus dentes. — Há muito homens para apenas eles darem conta, se não tiverem ajuda, realmente ajuda pesada, um deles não pode voltar. — Os três se encaram — Posso rastrear os homens dessas fotos, sei por que ouvi Antonny dizer para o senhor, posso ler lábios assim como Don, Diogo, Jean e Roseli. — apreço a me explicar quando eles passaram realmente a me encarar.

— Prossiga então com o seu plano. — aceno para Jordan. Max se apoiava as costas no corrimão da escada, Vincenzo estava com as mãos no bolso frontal de sua calça. Jordan estava com os braços cruzados em frente ao peito.

— Rastreio os homens pela as câmeras do galpão, Adam e Boris os localizam e os prendem junto com homens que eles dois confiam. Há duas ruas acima daqui, há um prédio com plano de heliporto. Ao meu ver, os três são as únicas pessoas que sei que podem salvar todos eles.

Vincenzo desse a escada rapidamente acionando seus três seguranças, Max o segue com sorriso nos lábios. Jordan sobre dois degraus e suas mãos frias se cola ao lado do meu rosto.

— Seu pai não tem a menor ideia da filha que ele esta perdendo. — Seu olhar cor de avelã me em encarava tão intensamente que me peguei desviando meu olhar. — O mais triste disso tudo, é que eu daria muita coisa para ter uma filha como você. Ou por ela ter nascido e se parecesse como você.

Ele se inclina e beija minha testa, um beijo tão paternal que me fez soluçar, como uma criança perdida e necessitada de carinho. Ao abrir meus olhos, observo as costas de Jordan. Limpo minhas lagrimas colocando um sorriso no rosto.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Onde histórias criam vida. Descubra agora