Segue mais um capitulo da maratona.
Sem revisão.
Ian Montinny.
Ele precisava pensar descobrir o que deu errado, quem colocou o vídeo? Já foi difícil vê o olhar que Roseli lhe deu após descobrir o que houve em seu passado. Deus, ele jamais imaginaria que sua família descobrira assim, não dessa maneira com todos vendo, agora, ele teria que lindar com a imprensa vinte quatro por sete. De repente sua gravata parecia uma corda em volta do seu pescoço. Com um puxão após folga-la jogar no chão foi à única maneira de se ver livre. O bolo em seu estômago interrompeu a sua falsa sensação de alivio.
— Por quê? — a voz quebrada de seu irmão mais velho fez com que algo afiasse em seu coração. — Todos esses anos, por que carregou sozinho esse fardo?
— Por que não nos contou Ian? — Sua visão não passava de um borrão, ele teve que apoiar as suas mãos na poltrona na sala. Sua cabeça pesava para baixo. Ele sentia toda a sua família atrás de si. Não tinha julgamento na voz de Adrian.
Não se encontrava nenhum segurança dentro da casa. Suas saídas do evento não passava de uma memoria passada as presas.
— Todos aqueles gritos — ele podia detectar frieza na voz de seu irmão Nike, não era direcionado para ele. Não, era direcionado para si mesmo.
Ele se retrai quando uma mão pousa em seu ombro, mas ele se ergue quando reconhece aquela mão. O aperto era firme, sempre foi e nunca vacilou. Desde que ele lembre, seu pai foi uma força justa. Mas ao vira sua cabeça apernas um pouco por cima do seu ombro direito, ele pode vê os olhos de seu pai quebrado, era tão quebrado quanto ele poderia ver.
Ele nunca quis que seus irmãos e muito e menos seu pai se culpasse. Eles não foram os culpados. Ele não precisava desse fardo em suas vidas, eu era forte o suficiente por eles, por todos eles.
— Por que escondeu de nós meu filho, por que escondeu da sua família? — O olhar de seu pai carregava tamanho pesar que quebrou seu coração.
Através dos ombros de seu pai, seus irmãos estavam lá sérios, uma mascarava em seus rostos. Todos se segurando para não quebrar. Seus cunhados se mantinham todos juntos em um canto. Deixando os fatos apenas entre nós. O olhar de Diogo era firme contra o seu, no desvio do olhar de Diogo, Ian soube que ele sentia muito por suas palavras ditas para ele anos atrás no resgate da filha de Brian. Mas ele não o culpava, Diogo não fazia ideia que eu entendia Brian melhor do que ninguém.
Ambos vimos nossas mães sofrer o mais terrível dos crimes e não poder fazer nada. A impotência é um odioso sentimento. Brian, através do olhar para ele era carregado de entendimento. Eles dois sabiam como era. Arian se abraçava mais possuía um olhar firme para mim.
E eu agradeci por isso. Pena era um sentimento que ele não queria de ninguém. Muito menos de sua família.
— Adiantaria se eu tivesse tido. — ele não quis disse para machuca-los, mas foi como eles terem levado um soco diretamente no estomago. A mão firme de meu pai treme sobre meu ombro, Adrian recua se sentido ferido. Nike chuta o sofá mais próximo. Antonny fecha suas mãos em punho com tanta força que penso que ele quebraria seus próprios dedos.
— Não, não adiantaria — Antonny da um passo, passando por Adrian e ficando ao lado de seu pai. — Mais teríamos feito mais por você.
— Oque? Apresentar-me a um psicólogo, para que, Hum? — Antonny continuava firme, coloco minhas duas mãos nos bolsos para esconder minhas frustrações. — Por que posso dizer Antonny, que não preciso de um psicólogo para reviver constantemente aquele pesadelo.
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IAN MONTINNY - Os Montinn'S - Livro 4
RomanceMinha mãe sempre me ensinou como tratar uma mulher, e isso foi ainda mais reforçado quando ela se sacrifícou por mim. Mais isso também deixou marcas e pesadelos que jamais consegui apagar. Trato bem qualquer mulher que eu encontre ou que me relacion...