IAN MONTINNY - Os Montinn'S - Livro 4

Capitulo/ 21

Revisado por:  AlineSena777,  obrigada meu anjo e um enorme beijo.

Ian Montinny.

Depois da entrada, apricot com creme de queijo azedo e farofa de bacon, o início da degustação em grande estilo: caviar negro defumado ao leite de amêndoas jovens russas, as mesmas em pedaços. Uma pequena viagem a sabores intensos, porém equilibrados, marcados pela delicadeza das ovas de esturjão belga e pelas amêndoas crocantes.

As duas provas seguintes, nos levou aos outros shows de sabores: fígado de ganso com espuma de ruibarbo, para comer com cuidado, pois é delicadamente maçaricado. Olho para seu prato uma sopa de repolho com tomate verdes, folhas de uvas, botões de tília, caldo concentrado de carne de porco – deliciosa. Outro prato com repolho russo – assado na brasa e com creme de três caviares.

O vinho russo, rico em taninos, Vedernikov Winery, das castas Krasnostop Zolotovskiy, da região de Rostov-on-Don, onde o Brasil fez sua estreia na Copa, contra a Suíça.

— Por que escolheu este lugar?

— Você quer dizer White Rabbet — Roseli apoia seu rosto a mão enquanto seu cotovelo descansava sobre a mesa. Mal se notava o batom em seus lábios. — White Rabbet é conhecido como a verdadeira toca do coelho no país do frio — ela ergue deliciosamente a sobrancelha — É acolhedor, é refrigerado, a música é boa, tem charme e elegância, além do mais, ele é uma estrela famosa, um chefe de cozinha que ganhou um dos melhores concursos "Chefe'S Table" e o décimo quinto melhor do mundo. — Seguro sua mão por cima da mesa e roço com o polegar — O melhor para a mulher da minha vida.

— Bem, de chefe casca grossa passou a ser doce. — bufo com o seu comentário mais não solto sua mão. — Me desculpe pelo o que fiz você passar — seu aperto passou de delicado para firme. — Muitas noites eu me peguei imaginando que você me odiava e quando nossos irmãos sofreram o acidente e Emily foi pega pela bruxa da irmã de Diogo e Don — ela suspira — sinto muito por ter dito que nosso filho havia morrido, foi o único modo que encontrei para ser mais autêntica em tudo.

Roseli sorri e, discretamente, roça seu dedo mínimo contornando seu olho direito para limpar uma lágrima. Mesmo afastado por circunstância que nos foram impostas, a vi se transformar em mulher, seu jeito de menina não existia mais, no lugar estava uma mãe, irmã e uma esposa.

— Confesso que queria matar você, mas quando me acalmei e me perguntei se isso seria um plano de emergência seu. —. Solto sua mão e encosto-me à cadeira. — Eu quase fiquei louco, Roseli. Passar-me de forte na frente dos meus irmãos que não sabiam de nada, fingir para eles — fecho meus olhos e quando os abro os seus estavam me avaliando com cuidado. — mas eu tinha que confiar na minha mulher. — O suspiro que soa dos seus lábios foi a indicação de que ela estava nervosa. — Você está bem? — Deixo o lenço na mesa e me inclino para ela.

— Sim, só estou feliz. — Ela sorri e brinca com sua comida. — Propor esse plano louco também me matou Ian, saber que a mulher que estava com você se passava por mim, e que eu estava esperando um filho seu — ela engole o bolo em sua garganta. — eu teria criado eles dois sozinha, mas eu percebi que eles não ficariam seguros até pegarmos quem fez isso comigo e com meus irmãos, por isso fui até você. Essa Luna Rosa não era eu, não sou eu. — Volto segurar sua mão por cima da mesa.

— Eu sei, acredite em mim quando digo que sei. — aperto sua mão.

— Não Ian, você não entendeu — a encaro com mais atenção. — Luna Rosa morreu quando os pais dela morreram quem está aqui com você é a mãe dos seus filhos e cunhada dos seus irmãos, não é Luna Rosa. Eu sou Roseli Veiga e sempre serei Roseli, uma órfã que tem quatro irmãos homens que não a deixam respirar — ela sorri e sei que estava em outro lugar — sou Roseli que fugia pela a janela só para ir às festas com as amigas, sou a Roseli a mesma que era arrastada de volta pelos seus irmãos, essa sou eu. Não uma herdeira, apenas uma mulher que quer viver o mais intensamente possível com as pessoas que ela ama, e para isso acontecer teremos que tirar do caminho as pessoas que querem destruir a minha família. — aceno que sim.