capitulo I

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DOIS ANOS E MEIO.

SEM REVISÃO. 



- senhor esses são os papeis que me pediu ontem. – pego os relatórios das mãos da minha secretaria.

- obrigado, Mônica. – digo assim que entro na minha sala. – marque um almoço para dois.

Faz dois anos e meio que sai dos estados unidos, no começo foi muito difícil para mim. Ficar longe dos meus irmãos da minha família, mas tinha que fazer isso. Meus sentimentos estavam ficando cada vez mais forte por ela e isso não poderia acontecer de hipóteses alguma. Por que já estava comprometido com outra pessoal e prometi para minha mãe que manteria essa promessa.

Foi a pior coisa que tive que fazer em toda a minha vida. Deixa-la toda sexy só enrolada por uma maldita coberta. Aquela foi uma desperdida que tenho que carregar comigo pelo o resto da minha vida. Depois que resgatamos Arian não ousei olhar ou se quer lhe dirigir uma palavra. Definitivamente eu estava decidido que não podíamos ter nada um com outro.

- o senhor tem uma reunião as dez, seu irmão pediu para o senhor ligar para ele. – encaro minha secretaria em questionamento

- bom... Senhor ele tentou ligar para o senhor mais só dava fora de área. – se justificar.

Falo com meus irmãos apenas o necessário, não queria e não quero saber nada sobre ela. Será melhor assim para mim e para ela. Por isso procuro manter nossas conversas apenas sobre o trabalho. Falo o mínimo possível e já tem tempo que não a vejo e dois anos que não sonho com ela, com seus beijos, com cada curva do corpo dela, seus seios malditamente perfeito. Seu sorriso e aqueles olhos enormes que sempre me questionavam, às vezes encaro minha secretaria e fica nítido o quanto elas duas são completamente diferentes uma da outra.

- muito bem, se terminamos já pode ir. – digo ríspido. – Mônica!

- sim senhor? – diz antes de chegar à porta.

- traga um café para mim. – peço, ela diz apenas "sim senhor" se fosse Roseli ela apenas diria

- a cafeteira esta logo ali, senhor Montinny, fui apenas contratada para ser sua assistente e não para lhe servir café. Deixa de ser um mesquinho e lhe sirva você mesmo.

Perdi as contas de quantas canetas eu já quebrei de pura raiva, mas, não podia demiti-la, ela era realmente boa no que fazia. E ter uma assistente de temperamento submisso mais incompetente eu preferia ficar com uma assistente ardilosa mais competente. Foi por isso que nunca resolvi manda-la embora.

- até que enfim, já estava preparando o jatinho para ir ai. Droga Ian! Nuca mais faça isso. – braveja Antonny no primeiro toque.

- desculpe estava de folga. – digo passando a mão na minha cabeça deixando meus cabelos arrepiados.

- tudo bem só não faça mais isso. – ordena e reviro os olhos.

- tenho Alex sempre comigo, já se esqueceu. – o lembro.

- eu sei, não consegui entra em contato com você ou com ele durante esse final de semana. – pela a voz ele ainda estava com raiva.

Levanto-me e vou ate a janela atrás da minha mesa. A vista é divina o movimento lá embaixo de carro indo e vindo, me causa uma nostalgia da minha antiga sala em Manhattan.

- Ian já faz dois anos  meio,  você nuca me contou o porquê dessa medida repentina de sair daqui?

- como vai Adrian e Niklaus? – desconverso e ouço seu suspiro de indignação.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Onde histórias criam vida. Descubra agora