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Ser compagno de alguém era uma merda. Aquele era o pensamento de Camila, e ninguémpoderia lhe fazer acreditar no contrário.
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Sendo uma entre os pouquíssimos lobisomens reais que sobraram desde o extermínio da espécie, a moça viveu como imortal andarilha, passando por todos os lugares e sempre fugindo do tão temido clã obssecado em ver todos os "cachorros" mortos.
Por quase um milênio ela foi bem sucedida em sua fuga. Mas agora já era tarde. Não conseguia ver, ouvir ou cheirar nada desde que vira o pequeno grupo de dois vampiros e duas crianças imortais, todos com o emblema Volturi carregado no peito.
A princípio, Camila pensou ter morrido. Depois se lembrou de ter visto o pequeno imortal estender as mãos pouco antes de toda aquela fumaça preta lhe cobrir e só então perder todos os sentidos. O que acontecera consigo depois era um mistério afinal, sequer sentira alguém lhe tocando.
Mas é claro, pensou após um momento. Aquele imortalzinho idiota me dopou com sua fumaça.
Camila era uma mulher esperta, e conhecia bem o poder dos dons dos vampiros, desde os físicos como beleza e força, até os psíquicos tanto de defesa — como os escudos — quanto de ataque — geralmente ilusões de dor ou a falta dos sentidos. Infelizmente não era treinada para resistir à eles.
Tudo voltou lentamente para si. A começar pela visão, começando com uma pequena luz que logo evoluiu para imagens borradas; essas imagens foram ficando cada vez mais nítidas. Ela olhou para baixo, vendo ambos os pulsos presos em grandes algemas de pratas — aquilo a fez querer rir em ironia.
Pouco depois ela conseguiu ouvir alguns vozes sussurradas, seguido da sensação da prata gelada em sua pele. Quando finalmente ergueu o olhar, encarou com escárnio aqueles que poucos chamavam de "a escória da Itália".