|𝟓𝟖|"𝐒𝐡𝐞'𝐬 𝐌𝐢𝐧𝐞!"|𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲

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Pedido da autora_lele

Quantidade de Palavras: 817 Palavras

Obs. Siobhan de pronúncia "Shi-vaun"

Boa leitura!

     A fogueira queimava incessantemente, consumindo a madeira recém cortada

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     A fogueira queimava incessantemente, consumindo a madeira recém cortada. Letícia olhou aquilo com apreensão.

     Estava cercada. Cercada de vampiros que, apesar de garantirem que não encostariam nela, a faziam tremer só ao encará-los.

— Querida, você está bem?

     A voz de Siobhan fez seu coração falhar uma batida. Ela olhou para o lado, sorrindo forçadamente para a mulher que se sentara ao seu lado.

     Letícia assentiu, mesmo que soubesse que sua "irmã" adotiva a diria que estava mentindo. No entanto, Maggie se manteve em silêncio, apenas a olhando envergonhada de soslaio.

     Ela olhou novamente ao redor, tentando compreender como ela acreditou que tinha uma família adotiva normal por tanto tempo. Estava tudo bem na sua frente, e ela não desconfiou de nada, nem dos olhos vermelhos que ficavam pretos de tempos em tempos, ou da maneira como a ruiva sempre sabia quando ela mentia, muito menos da maneira como as coisas sempre davam certo quando sua "mãe" adotiva desejava.

— Me desculpe, pequena — Siobhan murmurou, sem se aproximar — Devíamos ter lhe contado, ou ter te deixado na Irlanda. Seria mais seguro.

— Por que me adotaram, então? — a garota questionou — Eu ia ser o jantar em algum momento?

     Ela ouviu alguns dos vampiros sufocarem risadas, mas ela não se importou. Mesmo os Cullen, que se diziam vegetarianos, ainda eram estranhos para ela.

— Também não sabemos por que fizemos isso — Liam afirmou duramente — Mas não nos arrependemos. Um Irlandês não volta atrás.

— Você também pode ser uma testemunha, Letícia — o líder do clã Cullen afirmou, a encarando pacificamente do outro lado da fogueira — Você é a prova viva de que os... vampiros podem conviver intimamente com humanos e não serem perigosos ou descobertos.

— Mas... — Letícia murmurou — E esses tais Volturi?

     Todos se calaram e desviaram os olhares. Letícia suspirou, ficando ciente do que aconteceria no dia seguinte.

— Não se preocupe com isso — Siobhan murmurou, segurando as mãos da garota — Vou desejar que tudo acabe bem.

     Letícia sorriu, mesmo achando que aquilo seria em vão.

{Caius Volturi}

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{Caius Volturi}

     As árvores da floresta Olympic já estavam a vista ao meio dia. Seria questão de segundos para que todos chegassem ao lago congelado e então, a justiça seria feita.

     No entanto, o irresistível — quase inebriante — cheiro de sangue continuava me tentando. Já havia sentido tal cheiro no meio do caminho, saindo da Europa, e agora estava mais forte. Tão inebriante, tão doce, me chamando a todo momento, uma tentação cada vez maior conforme nos aproximávamos do local.

     Ao pararmos, automaticamente reconheci de onde o cheiro vinha. Havia uma humana em meio as poucas dezenas de vampiros reunidos.

     Ah, sim. Não só uma lei foi quebrada, mas sim duas. Transformação de criança e o conhecimento dos vampiros aos humanos. Cullen's traidores.

     A humana estava entre três vampiros, que a mantinham por perto de forma protetora. Um deles, o homem alto, a abraçava de lado, enquanto que uma vampira menor tinha seu braço entrelaçado com o dela; a última mulher apenas segurava a mão do homem, visivelmente atormentada com a presença do clã Volturi.

— Vejo que possuem uma humana entre vocês — Aro observou.

     No mesmo instante pude ver os três vampiros a abraçarem juntos. A humana mantinha um olhar assustado, mas seu sangue continuava doce ao meu olfato. Droga de cantante.

     Um rosnado ecoou do fundo de minha garganta. Não fora algo que eu pudesse ter controlado, o som apenas ecoou, e instantaneamente os olhares passaram para mim.

— Ele a tem como la cantanteEdward Cullen afirmou.

     Tal conhecimento fez os demais que acompanhavam a humana ficarem horrorizados, mas aquilo não me importava. Não... a única coisa que me importava era o sangue da humana.

— Nós pretendíamos transformar ela — ele ouviu a mulher maior afirmar insegura.

— Saberemos se isso é verídico — Aro afirmou, estendendo a mão.

     Eles se entreolharam. O homem acompanhou a humana até nós, onde manteve distância de mim. A garota não me encarou, apenas de soslaio, e seu cheiro estava ainda mais forte com a curta distância.

     Aro pegou em sua mão. Ao soltá-la, ele olhou para o vampiro.

— Deveria matá-lo por contar nosso segredo a uma humana — disse.

— Liam não tem culpa de nada — a humana murmurou firme — É um crime cuidar de alguém? Ele é como um pai para mim, algo que provavelmente vocês nem sequer lembram que tiveram.

     Defendendo um criminoso? Ah, garota...

     Meu peito inchou, e outro rosnado saiu de minha garganta, a fazendo se encolher nos braços do vampiro, que a segurava longe de mim.

— Nós ainda pretendemos transformar ela — o homem, o tal Liam, afirmou friamente — Dessa forma, não seria um crime.

     Aro pegou a mão do vampiro, apenas assentindo ao ver que, possivelmente, o que ele dizia era verdade. Droga. Se a humana fosse transformada, seu sangue desapareceria. Apenas ele teria o privilégio de saborear — mesmo que uma única gota enquanto injetasse o veneno — o doce néctar.

     Não... ela é minha.

FINAL EM ABERTO ^^

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FINAL EM ABERTO ^^

Eu sei que vocês vão pedir continuação, maaaaaasss... fica na imaginação de vocês

Esse eu posso dizer que foi um pouco difícil, que não sabemos muito sobre o Liam e o clã Irlandês, mas espero que tenham gostado ^^

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐂𝐫𝐞𝐩𝐮𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨 |𝓟𝓮𝓭𝓲𝓭𝓸𝓼 𝓕𝓮𝓬𝓱𝓪𝓭𝓸𝓼|Onde histórias criam vida. Descubra agora