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Alice
Todos nós temos ou tivemos alguém que nos é especial, tão especial que moveriamos montanhas, mataríamos e morreríamos por esta pessoa. Eu tive uma pessoa assim, mas fora a muito tempo. E se eu pudesse, havia arrumado uma maneira de salvá-la.
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Ano de 1919
Chorei incessantementetentando abafar os soluços contra um travesseiro. Eu não queria estar ali, queria que todos acreditassem em mim, e não em meu pai.
Desgraçado sem coração! Armou a morte da própriamulher para ter uma mais jovem! E ainda planejou a minha morte!
Comecei a esmurrar o travesseiro, tamanho era o ódioque eu sentia daquele homem de quem eu carregava o sobrenome. Tudo o queeu queria era ter conseguido evitar tudo aquilo e assim mamãe estaria viva e em casa, lendo histórias para mim e minhairmã.
A porta se abriu bruscamente, fazendo eu me encolher no canto da cama só para observar jogarem outra garota dentro do quarto. Ela se manteve caída por um minuto antes de finalmente se levantardepoisde não-sei-quem ter fechado e trancado a porta. A garota se virou na minha direção e sorriu. Seus cabelos eram castanhos e curtos, batiam um pouco acima dos ombros, e suas roupas brancas a denunciavam como outrapaciente do local. Ela ergueu a mão e acenou para mim.