|𝟐𝟒|𝐂𝐚𝐧𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞|𝓒𝓪𝓲𝓾𝓼 𝓥𝓸𝓵𝓽𝓾𝓻𝓲

5.9K 253 101
                                    

Pedido da aiywolki

Quantidade de Palavras: 1720 Palavras

Boa leitura!

Quantidade de Palavras: 1720 Palavras Boa leitura!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Narração

     Humanos. Para Caius Volturi essa era a pior espécie que poderia existir. Mesmo ele já tendo sido um, com o tempo pôde perceber o quão maléfica, insana, rancorosa e ambiciosa os humanos poderiam ser.

     Caius aprendeu a odiar e desconfiar de qualquer um ao seu lado, desde um reles desconhecido, até o próprio Marcus Volturi que, conforme o loiro, era apenas uma "mosca morta que esquentava o próprio trono". Qualquer coisa que saísse do controle, ou que não fosse o esperado, sua resposta era curta, simples e grossa: Morte. A única pessoa em que o Mestre Volturi podia confiar era a sua, agora ex, esposa Athenodora; mas nem ela o aguentou, fugindo do mesmo depois de séculos de união.

Já haviam se passado quase meio século desde o acontecimento, e ele nunca mais havia se interessado por mais ninguém. Pelo menos até ela aparecer. A nova secretária.

Kamile Volturi

     Ser secretária de vampiros não era tão fácil quanto se pensava. Quando minha irmã Bianca falava sobre isso — antes de morrer nas mãos deles é claro — dava a entender que eu quase não teria trabalho.

     No entanto, era muito mais complicado do que simplesmente arrumar papéis. Eu precisava saber de tudo o que se acontecia em Volterra, desde o clima para saber quando teria nuvens, até mesmo saber falar em outras línguas para poder traduzir algumas mensagens enviadas por cartas pelos Volturi.

     No momento, eu corria de um lado para o outro, tendo a certeza de que as cartas estavam perfeitamente traduzidas e envelopadas para serem enviadas aos aliados de Aro, além de anotar as localizações dadas por Demetri de alguns vampiros que estavam do lado do outro Clã.

     Nessa correria pelos corredores, acabei batendo de frente com algo frio, ou melhor, alguém, o que me fez cair no chão com todos os papeis espalhados a meu redor.

— Cuidado, humana inútil.

     Minha espinha se arrepiou ao som da voz grave e firme, me fazendo suspirar assustada. Ergui a cabeça, encontrando o olhar frio e duro de um dos Mestres.

— Será que não consegue nem correr sem tropeçar nos próprios pés? — perguntou com arrogância.

— Mas...

— Calada! — exclamou ameaçador — Aro não devia ter lhe trazido para cá.

     E então ele se retirou passando seu manto por cima de mim com desdém. Suspirei recolhendo os papéis em um monte organizado. O que o Mestre Caius tem comigo? Nunca fiz nada para ele, pelo contrário, faço de tudo para agradar todos os mestres. Mas parece que, quanto mais eu tento o agradar, mais ele me odeia; o motivo? Não faço a menor idéia. Suspirei novamente espantando esses pensamentos enquanto voltava para os meus afazeres.

𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 𝐂𝐫𝐞𝐩𝐮𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨 |𝓟𝓮𝓭𝓲𝓭𝓸𝓼 𝓕𝓮𝓬𝓱𝓪𝓭𝓸𝓼|Onde histórias criam vida. Descubra agora