You Saved Me

🅃🄷🅁🄴🄴

Eu não aguentava mais tantos olhares e cochichos. Sei que isso sempre foi normal para mim mas estava demais... depois do que Dajeong e Ni-ki fizeram eu não consigo mais descansar meus ouvidos.

Por sorte não demorou para chegar o horário de ir embora, eu realmente preciso sair daqui. Me despeço de Dajeong e Ni-ki e vou embora mas obviamente que Yujin não tem nada para fazer e quer saber mais sobre essa história.

Pega de surpresa, fui arremessada em cima dos armários. Yujin coloca seus braços ao meu redor me impedindo de sair.

⎯ Que história de namorado é essa Fechaery? ⎯ Sinto suas unhas em meu braço.

⎯ E-Eu-...

⎯ Não venha com seus gaguejados. Eu preciso que você o traga aqui... se ele for realmente bonito, eu quero vê-lo. Tem que ter meu selo de aprovação Chaery querida, tenho que ver se ele não é nenhum louco ou queira te extorquir. Ah é! Você é pobre.

⎯ E-Ele... ⎯ Não existe! Ele não existe! Mas ela não vai acreditar... ela vai querer vê-lo de uma forma ou outra. Se eu trazer meu irmão? Ela nunca o viu mas... ele não é loiro.

⎯ Ele o quê Fechaery? Termine de falar. Se ele existir mesmo... eu nunca mais trancarei você em um banheiro fedendo a soju. ⎯ Não... não posso acreditar nela mas... eu...

⎯ Ele está lá fora! ⎯ Fecho os olhos e falo de uma vez.

Droga Chaeryeong, o que você acabou de fazer?!.

⎯ Está é? ⎯ Ela abri um enorme sorriso. Sinto suas unhas perfurarem minha pele. ⎯ Então é melhor você ir de encontro a ele, não acha?.

Ela me jogo para frente. Tento me equilibrar. Seguro meu braço em que foi perfurado por suas unhas e vou caminhando em passos lentos para fora, sabia que ela estava atrás de mim.

O que eu faço? Por que eu falei aquilo? Ele não existe! Nao existe um cara alto, atraente loiro e extremamente bonito lá fora. Principalmente para mim.

Ao sair pela porta da frente decido passar reto por qualquer pessoa e coisa. Talvez eu esteja toda quebrada quando chegar em casa quando Yujin ver que não tem ninguém aqui à minha espera. Somente encaro meu destino e continuo andando até um par de sapatos pararem a minha frente.

⎯ Você é Lee Chaeryeong? ⎯ uma voz calma e... masculina? Chamando meu nome?.

Levanto a cabeça de uma vez me impressionada com o que via... espera! Alto... atraente... extremamente bonito e loiro!?.

⎯ Você está bem? Está palida. ⎯ Ele toca em meu braço mas eu o afasto com dor. ⎯ Seu braço está bem?.

⎯ E-Está eu... está me procurando?.

⎯ Sim. Eu tenho algo pra te devolver. ⎯ Ele pega uma mochila em sua moto. E uau... que moto! Mas espera...

⎯ Minha mochila! ⎯ a pego feliz. ⎯ Mas ela foi roubada ontém.

⎯ Eu vi então fui pegar pra você.

⎯ Não foi perigoso?! Não se deve brigar com um ladrão! E se ele tivesse uma arma?.

⎯ Mas você brigou.

⎯ Ah... e eu nem sei porquê. ⎯ Falo somente para mim escutar.

⎯ Seu celular também está aí dentro. ⎯ o retiro da minha bolsa e dou um largo sorriso aliviada.

⎯ Felizmemte meus pais não irão me matar. ⎯ o vejo dando uma pequena risada.

⎯ Seu sorriso é fofo. ⎯ Meu corpo inteiro congela. Meu so-...

⎯ Ah-... obrigada por recuperar minhas coisas. Se eu poder fazer algo para retribuir. ⎯ me curvo para agradecer.

⎯ Você pode me agradecer sorrindo. Já é o bastante. ⎯ Ele é tão gentil. ⎯ Eu tenho que ir. Nos vemos por aí, Cerejinha.

Ele sobe em sua moto e sai. Cerejinha...?! Ele me chamou de cerejinha?! Mas...

Olho para trás e vejo Yujin me olhando furiosa. Ela pega suas coisas e sai. Ele conseguiu me salvar duas vezes...

[ ••• ]

Chego em casa ainda anestesiada pelo o que havia acontecido.

⎯ Chaery! O jantar já está na mesa. ⎯ minha mãe avisa ao me ver.

⎯ O que aconteceu com o seu braço? ⎯ meu pai pergunta o olhando.

⎯ Ahn... eu cai.

⎯ Como pode ser tão desatenta? Está sempre se esbarrando nas coisas, caindo. ⎯ Minha mãe reclama.

⎯ Desculpa. ⎯ me sento na mesa. ⎯ Cadê Hwichan?.

⎯ Fazendo hora extra. Desde que começou a trabalhar não para em casa. Estou pensando se ele não quer morar lá logo.

⎯ É bom que ele seja assim. Estamos precisando de renda. Só o meu trabalho não vai sustentar essa casa. Mal temos dinheiro para comprar comida. ⎯ Meu pai se senta ao meu lado.

⎯ Tanto faz. Se morremos de fome pelo menos temos um quintal para sermos enterrados. ⎯ Me assusto com a fala da minha mãe. Ela sempre foi assim.

Depois do jantar eu consigo deixar um pouco de comida para Hwichan e coloco em seu quarto para quando ele chegar. Tomo um banho e visto meu pijama de cerejas... por que ele me chamou de cerejinha? Como ele sabe que é minha fruta preferida?.

Não consigui deixar de sorrir enquanto meus olhos fechavam para dormir. Nem parecia que estava com um problemão em minhas costas.