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Lee Chaeryeong sempre sofreu bullying em sua escola por sua condição financeira e por não estar nos padrões de beleza. Depois de um dia difícil em sua escola, na volta para a casa a mesma é roubada.
Kang Taehyun é nascido em berço de prata, tendo...
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Eu vou falar com ele? Sim. Eu vou falar com ele.
Mas se ele me ignorar? Isso provavelmente vai acontecer.
Será que posso deixar pra depois? Não, você não pode deixar pra depois.
Encaro a oficina em que Dajeong descobriu que ele trabalha. Encaro a sacola na minha mão onde havia alguns brownnies em que eu fiz para me desculpar. Todos com cobertura de calda de cereja. É meu preferido, espero que ele não se importe. Eu não sei qual sua cobertura preferida.
Respiro fundo e crio coragem para entrar mas desisto de última hora mas uma garota surgiu de uma vez na minha frente me assustando. De onde essa garota surgiu?
⎯⎯ Oi! Vi que estava encarando a oficina a tempo demais. A procura de algo? ⎯⎯ Ela Sorria brilhantemente. Era fofa. Parecia ser mais nova que eu.
⎯⎯ Ahn... K-Kang Taehyun... trabalha aqui?.
⎯⎯ Ah, você está procurando o Tae. Sim ele trabalha, mas se for declaração ele não vai recebê-la.
⎯⎯ Não é declaração, é um pedido de desculpas.
⎯⎯ 'desculpas'...? ⎯⎯ Ela me encara estranho. ⎯⎯ Está bem então... vem comigo, vou levá-la até ele. Ele tá meio estressado hoje então se ele ferir todos os seus sentimentos e preceitos eu tenho lencinhos de sobra, está bem?.
⎯⎯ está... ⎯⎯ engulo em seco. Será que estamos mesmo falando do mesmo Kang Taehyun?
⎯⎯ Tae-Tae, você tem visitas.
⎯⎯ Na-ri, eu já falei para não me atrapalhar hoje... ⎯⎯ Ele para quando me vê.
Ele estava... seus cabelos loiros bagunçados e sujos, assim como seu rosto, roupa cinza e mãos. Mesmo assim ainda continuava lindo.
⎯⎯ Chae-.... ⎯⎯ Ele trava, tentando falar meu nome.
⎯⎯ Desculpa atrapalhar no meio do seu serviço, é que eu queria falar com você. Mas se estiver ocupado a gente se fala depois.
⎯⎯ Não, tudo bem, podemos falar agora. ⎯⎯ Ele pega um pano sujo para limpar as mãos. Será que todos os mecânicos nascem com essa configuração?.
Ele me leva até um lugar afastado onde procuro um canto que não esteja sujo de graxa para sentar.
⎯⎯ O que queria? ⎯⎯ Ele me encara.
Vamos lá Chaeryeong, é a sua chance.
⎯⎯ Tá... a história acabou ficando meio longa e eu vou tentar resumir, espero que entenda. E se quiser me chamar de louca, idiota ou o que preferir, fique a vontade. ⎯⎯ Ele me encarava confuso. ⎯⎯ Já deve saber o que acontece comigo na escola, e saiu um boato de que eu estava namorando, Yujin ficou louca e insistiu em saber quem era e no momento em que saí da escola naquele dia em que você foi deixar minhas coisas roubadas, a primeira vez que nos vimos, ela deduziu que você fosse o meu namorado. Como eu imaginei que nunca mais nos veríamos eu usei a sua imagem somente para ela sair do meu pé. Mas você chegou na escola pra estudar e bem... tudo saiu do controle e chegou a essa situação. Por isso eu vim pedir desculpa e prometo contar para todos o quanto antes que não namoramos. Que eu inventei tudo e que não é para ninguém o zoar mais. E eu fiz brownnie... como pedido de desculpas. Sei que não vale, e o recheio é o meu preferido ao invés do seu pois eu não sei o seu e-...
Ele coloca o dedo na frente da minja boca e eu paro de uma vez.
⎯⎯ Minha cabeça está doendo com tanta informação.
⎯⎯ M-Me desculpa.
⎯⎯ Quando vai parar de me pedir desculpas? ⎯⎯ Paro e o olho confusa.
Ah... err... ahn...
⎯⎯ Ãhn? ⎯⎯ franzo o cenho.
Mas foi pra isso que eu vim...
⎯⎯ Você não fez nada de muito errado, obviamente é desconfortável ser usado desse jeito. O amor não é brincadeira e muito menos pode ser usado de maneira vantajosa. Mas os seus motivos são aceitáveis.
⎯⎯ São? ⎯⎯ O olho com esperança.
⎯⎯ Mas tente resolver isso, não posso fingir nada que não é real, vai ser pior quando ela descobrir.
⎯⎯ Entendo. Eu vou resolver está bem? O mais rápido possível! ⎯⎯ nem que eu perda todos os meus cabelos.
⎯⎯ Então... os brownnies? ⎯⎯ Ele sorri malicioso e eu dou uma pequena risada mas tampo minha boca e paro. Não ria.
⎯⎯ São seus. Pode pegar. ⎯⎯ entrego a sacola para ele que quando ia colocando a mão eu o paro. ⎯⎯ Você vai comer com a mão nessa situação?.
Ele as olha.
⎯⎯ Estão...?
⎯⎯ Sujas, muito sujas. O tanto de bactérias Kang. ⎯⎯ Ele respira fundo.
⎯⎯ Eu tô com fome e daqui que eu lave isso tudo, não sabe a dificuldade que é tirar toda essa sujeira.
⎯⎯ Coma depois, quando estiver limpo.
⎯⎯ Me dá ⎯⎯ Ele abre a boca.
⎯⎯ Dar o quê?.
⎯⎯ Minha boca.
⎯⎯ O que tem a sua boca? ⎯⎯ Ele respira fundo.
⎯⎯ Cerejinha, estou pedindo para me dar um na minha boca. ⎯⎯ Ele aponta para mim, o brownnie e a sua boca.
⎯⎯ O QUÊ?!
⎯⎯ Ainda não entendeu? ⎯⎯ Ele suspira pesadamente.
⎯⎯ Não! Sim! É que... ahn... não sei se deveria.
⎯⎯ Por que não deveria? É só um, por favor. ⎯⎯ Ele faz bico.
Ele é... adorável.
Retiro um e levo até sua boca. Ele logo come e seus olhos brilham.
⎯⎯ Hm! Você quem fez? ⎯⎯ Confirmo com a cabeça. ⎯⎯ Está muito bom cerejinha, você é incrível.
Sinto uma explosão em meu peito. Ele me acha incrível? Minhas bochechas ardem e eu tranco um sorriso. Não deveria me sentir assim. Minha barriga está borbulhando.
E assim, ele acabou comendo todos os brownnies.
Chego em casa e me encosto na porta após fechar. Mordo meu lábio e bato os pés rapidamente. Meu Deus, o que foi isso?! Ah! Estou tão vermelha. Meu coração não para quieto. O que eu faço?!
Mas ainda tem algo de ruim, algo em que rapidamente tirou o sorriso do meu rosto.
