Wolfe McDonald

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Durante a minha existência. Eu pensei que era um ser amaldiçoado, uma besta fera, condenado a viver sozinho, eu tenho vontade de uivar de alegria. Eu, um ser que foi perseguido, caçado, encontrei a minha companheira, não consigo tirar os olhos da minha Elle, que aperta minha mão na sua, está gelada. Seu coração os batimentos estão acelerados, sinto o seu medo. Seus cabelos pretos e lisos, chegam quase na sua cintura, seus olhos, são tão verdes, que chegam a ter reflexos amarelos. Nem tento imaginar o que ela passou nas mãos daquela diretora, e eu vou saber quem batia nela, porque quando eu encontrar essa pessoa, eu vou arrancar membro por membro do seu corpo. Ela se encolhe toda, quando escuta o som de trovão. Eu não vou deixa-la, se afastar de mim, outro trovão é ouvido, e ela se agarra em mim.

- Ei! Calma! É apenas um trovão. - eu falo, esfregando o braço dela, ela me responde tão baixinho, que se eu não tivesse uma audição de lobo, não teria escutado.

- N-Não g-gosto de t-trovão.

- Por quê? E não pode mentir, prometemos ser sinceros, não foi?

- Sim...é..que... - ela está tentando me enrolar.

- É que? - eu fico esperando.

- Q-Quando...eu tinha cinco anos, eu fui adotado por um casal...quando sua mulher saía e me deixava com ele...e-ele me batia...eu tinha dois meses morando lá...quando ele me deu uma surrar. - até os meus pais e irmãos, que estavam longe escutaram e olharam para nós. - Só porque eu quebrei uma xicara. - PQP! Canalha! Caralho! Esse homem merece a morte, eu espero que ele esteja preso, porque se ele estiver solto. Ele é um defunto! - Dois dias depois, a assistente social ela foi naquela casa, todo mês ela me visitava, para ver se eu estava me adaptando, eles tentaram me esconder, mas ela me encontrou toda machucada. Eles foram presos, e eu voltei para o orfanato. E o trovão, lembra-me, a voz daquele homem. - eu puxo para os meus braços, beijando várias vezes seu cabelo.

- Nunca mais alguém vai tocar em você! - eu falo olhando nos seus olhos. - Ninguém!

- Você é tão bom para mim...

- Minha Elle, sempre serei bom para você ou quem gostar de você, mas aqueles que tentarem ser mal ou machucarem você, eu vou tratar pessoalmente que eles não respirem mais! - ela me olha assustada. Eu jamais vou levantar minha mão para bater em você. - Minha mãe se aproxima e estende um casaco para Elle.

- Tome minha filha! Isso é para você. - Elle olha para minha mãe sem entender. - Filha é um presente de aniversário atrasado. - Ela deu um casaco de frio pink.

- P-Para mim? Poxa! É lindo! E é novo! OMG! - ela deu um abraço na minha mão tão feliz, eu acho que ela nunca tinha ganhado presente. Muito obrigada! Olha Wolfe! Olha que eu ganhei! - Linda! Ela ficou tão feliz, por um simples casaco, imagine eu dando um guarda-roupa, cheio de roupa nova. - Seu tecido é muito macio. - Minha mãe, está sorrindo do jeito dela.

- Madame? Permita? - Eu faço o gesto de vesti-la com o casaco. Ela sorrir. OMG! Eu quero agarra-la e levar para minha casa e ficarmos sozinhos trancados, um mês. Essa minha mente! - Posso?

- Ahh...sim!

- Você ficou linda! - eu falo e levo sua mão aos meus lábios, beijandoa. - Vamos?!

- V-Vamos... - eu abraço pelos ombros e ajudo a subir a escada do Jato.

Ela olha fascinada, mas não larga a minha mão, eu estou adorando isso. Meus pais estão sentados na primeira cadeira, e os meus irmãos atrás. Estão conversando, quando passamos por eles, Liam piscadela para ela, deixando-a toda envergonhada quando é a minha vez de passar eu dou uma tapa na nuca dele, fazendo-o rosnar.

- Idiota! - ele me xinga.

- Bundão! - eu sibilo para ele.

Rapazes! - esse foi o seu Luke.

Elle Maxime, nunca conheceu sua família, foi deixada ainda bebê na porta de um oOnde histórias criam vida. Descubra agora