Samuel Vicent

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- Chefe? A encomenda chegou! – Aron me avisa.Meu braço direito, na equipe, Aron Reid, um Lobisomem Jovem, só na
aparência, é irmão do nosso Líder da Organização de Seres Sobrenaturais, THOR REID, que gosta de viver no anonimato, para ter
uma vida normal, dando aula na faculdade de Medicina, de Anatomia
Humana, ele é o meu Tio Luke McDonald, nos lideram, mantendo a
paz entre nós. E são muito respeitados.
Estamos numa base militar, desconhecida para o resto do mundo,
onde são treinados, Shifters, Lobisomens, Bruxas, Vampiros. Para
manter a paz mundial, contra nós. Um grande amigo teve essa ideia,
de recrutamos, seres sobrenaturais, para manter alguns de nós, que
tentam se rebelar contra os humanos.
- Samuel? Temos indícios, de uma família de Dragões, no sul da
Inglaterra. Dois filhos homens e uma garota.
- Os homens, já se transformam? – Eu pergunto para ele.
- Sim.
- Eles não estariam interessados a se unir, com nós? – Eu pergunto.
- Talvez, só o que tem, 22 anos, o mais velho. O outro que estudar
medicina. – Ele fala.
- Veja bem, isso é ótimo! Podemos recrutar o mais velho, para nossa
equipe, o outro, nós damos uma bolsa de estudo na Universidade de
Medicina, Thor vai amar ter um aprendiz de Tiamat! – Nós dois
olhamos um para o outro, e só de imaginar a cara do Thor. Caímos na
risada. – Nós trazemos sua família, para eles ficarem perto dos filhos.
- É uma boa ideia! Mas será que eles vão aceitar? – Aron pergunta.
- Eu conto com você, capitão! Para converse-los. – Ele anui com a
cabeça. – Leve, uns homens da equipe e vá busca-los, se eles
quiserem, ter novas identidades a eles.
- Mas primeiro vamos resolver, o nosso pequeno problema com a
nossa ratinha. – Ele fala.
Eu levanto da minha cadeira, estamos há 200 metros de profundidade,
em um Vulcão, adormecido, há séculos.
- Vamos!
Eu saio da minha sala, pensando em como eu vou tirar daquela
mulher, confissões da organização em que ela é um membro da, KA!
Eu coloco o meu polegar no identificador de digital, entramos no
elevador.
- O que você vai fazer, quando sair de férias? – Eu pergunto para
Aron.
- Eu vou para um desses paraísos, com belas praias, mulheres lindas,
e como uma imensa floresta, para o meu lobo correr. – Ele fala.
- Não está procurando sua companheira? – Eu pergunto.
- Se até agora, ela não apareceu, é porque ela não existe, ou ainda
não nasceu!
Ele não sabe sobre Júlia, minha companheira. Eu guardo isso a sete
chaves. Não que eu não confiasse, em Aron. Tenho muitos inimigos,
que adorariam saber disso. Quero que a Júlia tenha uma infância
longe dessa loucura, que é a minha vida, cresça feliz, com sua família.
- E com a vida que levamos, minha companheira, seria um alvo para
os inimigos, e você sabe que mulheres humanas para mim, é só sexo,
não quero nem uma, como companheira. – Aron fala.
- Amigo? E se, sua companheira, ela for uma humana? – Eu pergunto.
- Os deuses não seriam tão cruel, comigo! Eu me mudaria de país! –
Ele dá ênfase em suas palavras.
Séculos atrás, Aron, foi traído por uma humana, que estava
apaixonado. Ela vendeu, o segredo dele, de ser um Lobisomem, para
caçadores. Eles o levaram, por seis meses, ele foi torturado, tirado
seu sangue, para experiências, até que ele foi encontrado por Thor.
Ele se vingou de todos que o traiu. Primeiro foi Giselli, a sua amada
traidora.1
- Tudo bem, calma lobinho! – Eu falo sorrindo para ele. – É só uma hipótese.
- Não brinca com isso! Chega a me dar calafrio. – Eu dou gargalhada,
com o jeito dele.O elevador abre, saímos juntos, em direção a sala que está a pessoa,no qual tivemos que montar uma força tarefa, para chegar até ela,antes que o chefão da KA, colocasse a mão nela. Tem dois seguranças, guardando aquela sala, como se uma simples humana,fosse dar trabalho para eles.
- Senhor! – Eles me cumprimentam.
- O quarto dela, onde ela, vai passar uma longa temporada, já está
preparado? – Eu pergunto para Aron.
- Do lado dos outros. – Ele fala.
- Ela vai adorar! - Eu falo e escuto uma risada de Aron.
Eu coloco a mão na maçaneta, e giro, abrindo a porta. Quando eu
entro eu olho a mulher, que me olha assustada, se encolhendo na
cadeira, com toda certeza, ela sabe que eu sou um Lobisomem. Uma
vez, ela já teve beleza, acabada pelo o uso do cigarros. Sua
aparência, e de uma mulher de 55 anos.
- O que temos aqui?
Eu encaro e sento na cadeira em frente a ela. Aron se encosta na parede, ele já não gosta de humanos, se eu ter um sinal, em dois tempos, ele acaba com ela.
- Você sabe quem somos? – Eu pergunto, e ela sacode a cabeça negando.
- Bem, você não precisa saber quem sou, mas posso ser o seu pior,
pesadelo. - Aron fala.
- O que vocês querem comigo? – Ela pergunta.
- Humm... ela fala! Isso é muito bom. Então deixa eu ver. – Eu finjo
que leio os papeis, que estão dentro da pasta.
- E...Eu não sei de nada! – Ela fala e Aron rosna, assustando-a.
Nome: Lucinda Flora Verdun, 46 anos, solteira.
Pais: Ronaldo kiser Verdun e Angela Verdun.
Irmã: Ana Alice Verdun Maxime, casada com Jorge Salomom Maxime.
Sobrinha: Elle Grace Verdun Salomom Maxime.
Cada palavra que eu falava, seus olhos, ficavam arregalados. Cacete!
Ela é cunhada, de um parente, de um caçador de Lobisomem? John
Vargas Salomom Maxime? Inimigo dos Lobisomens!
- Me explica uma coisa, como sua sobrinha foi para em um orfanato,
tento você como tia? Aliás sua sobrinha, teve seu nome trocado, para,
Elle Flores Maxime? Como a tatara-neta de um caçador de
Lobisomens, foi parar em um orfanato?
Se ela pudesse fugir? Com certeza, estaria em outro continente.
- Eu não sei do que você está falando! – Lucinda fala.
- Há não sabe? O meu amigo pode clarear sua mente...
Eu vejo lentamente, Aron se desencostar da parede, seus olhos fixos
nela, com suas garras aparecendo, mostrando seus dentes caninos
para ela. Caraca! Quase ela infarta! Cretina! Eu não tenho pena dela,
essa mulher fez muita coisa de mal, para aquelas crianças, nem sua
sobrinha escapou. Mas quem vai adorar, conhece-la será Lucian.
- Está bem! O que vocês, querem saber? – Ela fala, olhando para
Aron, que parou.
- Muito bem Lucinda! Amigo? Liga a câmera, vamos filmar, o que essa
senhora, tem há nos, falar. Comece!
- É...
- O que você sabe sobre Kadiel Mallazzio? – Eu pergunto. – Sem
mentiras!
- Em umas das transações, com uns caras, eu estava presente na
sala de Eloisa Mallas, um deles sem querer disse da seguinte maneira
que: O Chefão Kadiel Mallazzio, não ficaria muito feliz...
- E?
- Nós não tínhamos condado com ele, e sim com duas pessoas...o
que eu ganho, se eu falar tudo? – Desgraçada! Querendo barganhar,
comigo?
- Minha eterna gratidão! – Aron fala, mexendo suas sobrancelhas, e
mostrando seus dentes de Lobo Mau!
- Lucinda? Você já ouviu aquele ditado popular: Estou no mato sem
cachorro? – Ela faz que sim, com a cabeça. – O que não é o seu caso,
você tem dois cachorros, na sua frente, disposto, arrancar a sua
cabeça! Eu posso fazer uma ligação para uma pessoa, e disser a sua
localização para Kadiel. Eu acho, que ele não vai ser tão bonzinho,
como eu.
- FALE! – Esse foi Aron.
- Quem são essas duas pessoas? Qual é a função delas? Quantos
você conhece?
- Vocês vão me matar? – Ela pergunta.
- Apesar deu não gostar muito de humanos, não, não vamos matar
você! – Aron fala.
- Você vai ficar num local, segura, com seu depoimento, vamos poder
caçar Kadiel, onde desejarmos, será julgada pelos delitos, mas ficará
numa prisão, que ninguém sabe que existe. – Eu falo.
- Aonde é? – Ela pergunta.
- Está me enrolando? – Aron faz uma voz animalesca, fazendo-a tremer de medo.
- Está bem! Charles e Rosa Munhoz, eram eles, que nos traziam os documentos, das crianças para Eloisa. Eles são pessoais de
confiança, do chefão. Trabalham no governo, eles falsificavam, os papeis de doação, contratavam casais, para se passar como pais adotivos, eles contratavam uns homens para matar os pais de crianças, que eram possíveis, candidatas, a serem adotadas. – Eu
fecho o meu punho, quero socar a cara dessa mulher! – Em outros
países, pais adotivos, pagavam, para ter determinada criança. O
orfanato, só era um disfarce, como o chefão, não podia esperar crianças ficarem órfãos de pais, ele mandava seus homens, irem uma determinada cidade, e observarem as crianças no parque. Em cada país que as crianças foram vendidas, tinham um patrão de beleza.
Eles observavam suas rotinas, para agir.
- Filho da puta! - Aron, que o pescoço de Kadiel.
- Tudo a mando de Kadiel? – Eu pergunto.
- Sim...
- Continua!
- Quando era um recém-nascido, essa criança, era logo vendida, as
outras eram adotadas por pais de verdade, para que as assistentes
sociais, pudessem ver que tudo era legal.
- E as adolescentes, que foram adotadas nessa época? – Eu mostro a
data, e ela fica calada. – Lucinda!
- Elas eram também adotadas, mas esses pais, eram contratados por
Miguel e Rosa, de outros países, que levavam para Espanha,
Alemanha e outros países do oriente médio, para a prostituição...
- Merda! – Aron, está zangado. – Quantas?
- Só no nosso foram 32 adolescentes...
- Ainda dizem, que nós somos os monstros! - Aron reclama.
- Para quais países? – Eu pergunto.
- Você vai ter que perguntar para Eloisa ou Miguel e Rosa...
- Bem...estamos caminhando. E sobre as filhas do Juiz Michael
Bublé?
- Aquelas pirralhas, se não fosse a garotinha menor? Eu não estaria
aqui! – Ela fala.
- Que pena...não podemos ter tudo. – Eu falo.
- Fale! – Aron.
- Eu escutei, Eloisa, conversando com Miguel, que estava tendo uma
investigação em um Orfanato de Olímpus, e que esse Juiz, precisava
morrer. Quatro meses depois, os homens mexeram no carro dele, e
ele e a mulher dele, morrerão, a ordem era para toda família morrer,
mas o papai do céu, ama aquelas garotinhas, então, Miguel falou com
alguém do estado, e as garotinhas, foram parar no Orfanato de Santa
Inês. Eloisa já tinha um candidato para doação delas. Mas aí,
novamente a minha sobrinha estragou tudo. A garotinha maior me
mordeu!
- Tem muita coisa nesse atentado que não foi explicado. - Eu falo. -
Mas eu quero crer que você, só sabe o que eles contaram.
- Se não fosse aquela garotinha. - Ela fala revoltada.
- Que pena. – Aron sendo irônico.
- Uma delas, nos encontramos no seu quarto, com fome...você
queimou com cigarro, seus bracinhos, ela só tinha 4 anos...
- Tinha? Ela morreu? – Desgraçada!
- Sua desgraçada! – Aron perdeu a paciência, eu levanto a mão para
ele. – Ainda fala, que nós somos os monstros! Você merece morrer!
- Não ela não morreu, mais o pai dela, adoraria encontrar você. - Eu
falo, e ela me olha assustada.Imagino o que Lucian faria com ela, sobe pelo Enzo que a garotinha,
filha mais velha do juiz Michael Búble, é a companheira do temido
Lucian Salvattore!
- Mas os pais delas, não morreram? – Burra!
- Oh mulher burra! Seu pai adotivo, Luke McDonald! – Aron fala.
- Sorte delas. – Ela fala.
- Azar o seu! – Aron, está demais hoje!
- Agora me fale, sobre sua sobrinha. – Eu pergunto.
- Eu odeio, aquela coisinha. Sempre atrapalhando minha vida!
- Humm...estamos falando de um drama familiar? O que uma criança
de 1 ano e 2 meses, faria há você? – Eu pergunto.
- Eu o conheci primeiro...
- Quem? – Eu pergunto.
- Jorge Salomom, mas por quem, ele se apaixonou? Pela, doce Ana
Alice, aquela sonsa, me contou seus planos de casamento. – A doida
surtou. – Eu esperei...esperei, até eu conheci, Eloisa, que me deu
muito carinho...contei, minha triste história, que se compadeceu de
mim, e que falaria com um pessoal dela. Miguel sob da história e disse
que alguém, ficaria interessado em saber da existência de um
Salomom. Só mais tarde, eu descobrir de quem Jorge, era
descendente. O chefão coleciona, cabeças de caçadores, a cabeça do
meu cunhado, parece que enfeita a sala do todo poderoso. – Não sei
quem é o mais louco. Lucinda ou Kadiel.
- Termine. – Eu falo.
- Naquela noite, só aquela coisinha sobreviveu, e eu...todos morreram,
inclusivo meus pais. Só sinto por eles...
- Não me engane! Você não tem sentimentos. – Aron fala.
- Miguel trouxe Elle, para o orfanato, com nome trocado. Mas a ordem,
era para que ninguém tocasse, nem um fio de cabelo dela. Ela foi até
adotada, mas o pai adotivo dela, batia nela.
- E porque você não a matou? – Aron pergunta. – Porque ela era
símbolo do amor de sua irmã com o homem que você, amou?
- Não que não me desse, vontade...mas ela, é a cara da minha mãe....
Lucinda começou a chorar. Eu olho para Aron, esse olha fixo para ela.
Estou vendo, ele esganar a maluca. De repente.
- VAMOS PARAR COM ESSA PORRA DE CHORADEIRA!!
Ele berra, fazendo-a tomar um susto, caindo da cadeira. Eu quero rir
dos dois. Aron pisca para mim. Ele estende a mão, fazendo-a sentar
novamente. Maluco!
- E só isso oficial. – Ela fala para mim, enxugando seu rosto com as
mãos.
- Eu sinto que tem mais. – Eu falo. – Me fale de Isabella Palmer e
Hadassa Lix? E porque elas nunca foram adotadas? – Ela respira
fundo e começa.
- Isabelle...algo saiu errado, quando invadiram sua casa, mataram os
pais dela, com o susto, ela acabou caindo da escada, batendo sua
cabeça, ficando surda de um lado, Miguel deixou-a no orfanato,
quanto ela completasse 17 anos, eles a venderiam, para um bordel no
oriente. Ela só renderia dinheiro para organização, assim. – Sam, vai
adorar saber disso.
- Hadassa Lix?
- Seus pais eram judeus, eles estavam visitando o Brasil, numa
excursão no Amazonas. Benjamim e Ruth Rothmam Lieber, foram
mortos pessoalmente pelo chefão Kadiel Mallazzio.
- Porque ele os matou pessoalmente? Que interesse ele tinha, em
fazer o serviço pessoalmente?
- Isso eu não sei explicar, porque ele os matou pessoalmente, mas só
sei de uma coisa...
- Que é?
- Ele nunca deixou... ela ser adotada por ninguém...uma vez, quando
Eloisa esteve bêbada, eu perguntei...ela me disse que...
- Não tente minha paciência mulher! – Aron fala.
- Ela disse que, ele estava esperando Hadassa para casar com, ela!
- Aham?! – Nós dois falamos juntos.
- Vocês não são, surdo! Foi o que vocês ouviram! Os McDonald, tem
algo que Kadiel, anseia ter, há anos! Hadassa Lix, é uma obsessão para ele!
- Caralho! – Aron fala.
Liam, vai surta! Eu penso.
- Você vai para o lugar que falamos, não se preocupe, ninguém vai
maltrata-la, para onde você vai...você vai ter muito tempo, para pensar
a parti de agora! Vamos! Aron tudo, ok, com a filmagem?
- Tudo amigo!
Levamos Lucinda para sua cela, num lugar que ninguém poderá
encontra-la, junto com uma turma que estamos prendendo para pegar
Kadiel. Todos os dias me surpreendo com esses humanos. Como será
que Wolfe vai receber essa notícia? E o Clã McDonald? Logo agora
que ele vai se casar. Sua companheira não tem culpa de nada.
Quem diria Wolfe McDonald, sua companheira é descendente, do
homem que ele mas odiou!
- Amigo, daqui umas duas semanas, vamos há um casamento. – Eu
falo para Aron.
- De quem?
- Wolfe McDonald.
- O quê?!
- É isso, que você ouviu. O velho Wolfe vai se amarrar!
- Caralho! – Aron xinga.
- Mas você não sabe quem é a noiva? – Eu falo.
- Samuel! Fala logo!
- A descendente de John Vargas Salomom Maxime.
- Fodeu! – Aron fala e assovia.
Eu pego o meu celular, e ligo para o Wolfe, toca umas três vezes e ele
atende.
- Wolfe McDonald. – Ele fala.
- Boa tarde, meu primo. – Onde ele está, eu escuto barulho, risadas. –
Tem uns minutos para mim?
- Sim, só um minuto. – Eu escuto, ele falar carinhoso com alguém,
passa uns segundos. – Pode falar Samuel
- É o cachorro do Samuel? – Eu gemo, ao escutar a voz do Lucian.
- Samuel está no viva-voz. – Wolfe fala.
- Ótimo! Melhor assim, estou mandando um vídeo pelo seu email,
conseguimos pegar Lucinda Flora. – Eu escuto Lucian rosnando. –
Vocês precisam assistir. Depois me ligam.
- Estou indo para casa, e vou assistir, eu agradeço, Samuel. Espero
você no meu casamento. – Wolfe fala.
- Eu não perco por nada! Eu vou levar Aron. – Eu falo.
- Traga, esse cachorro, para se divertir um pouco! Aproveita, e manda
um mapa antigo de Blue Mountain, para mim.
- De qual ano? século? – Eu pergunto.
- O que você tiver por aí.
- Tudo bem, vou mandar. Até logo.
- Até logo. – Wolfe fala.
Eu desligo o telefone, e olho para Aron.
- Vamos escutar a terra tremer daqui, quando eles assistirem o vídeo.
– Eu falo.
- Com certeza! Bem...eu vou fazer aquela missão, vou estar viajando
para a Inglaterra.
Eu vejo, ele se afastar, e entro na minha sala, sento na minha cadeira,
e ligo o meu computador, para mandar a filmagem com depoimento de
Lucinda para o Wolfe, eu envio, e faço oito cópias da filmagem,
guardando em lugares que só eu sei. O seguro morreu de velho!
Eu vou almoçar, para estar de barriga cheia, quando os McDonald,
começarem a rosna para mim.

********

Wolfe McDonald
- Vamos almoçar! – Eu falo para Lucian, que concorda comigo.
Quando chegamos, as garçonetes, já estão servindo a nossa mesa.
Minha Elle, está no conversando com Vanessa e suas irmãs. Meu pai
e os meus irmãos me olham, eu só faço um gesto com a cabeça, eles
entenderam.
- Está tudo bem? – Elle me pergunta.
- Está sim, meu amor. – Eu falo.
- Wolfe? Vai ser lindo o seu casamento. – Vanessa fala.
- Com a presença da noiva, vai ser sim! – Eu falo, e Elle sorrir,
lindamente para mim.
- EEEEEEEEEEEEEEE – Todos na mesa, brincam com nós dois.
- Elle? Não marque nada para esse sábado. – Vanessa fala.
- Porque? – Elle pergunta.
- Vamos fazer seu chá de panela. E homem não vão entrar! –
Vanessa fala, e os homens fazem cara feia para ela.
- Vai ser aonde? – Eu pergunto.
- Na casa dos seus pais. Está tudo acertado com a Léa. – Vanessa
fala.
- Está bem, para você, amor? – Elle pergunta.
- Está sim! Vanessa? Elle gosta da cor vermelha. – Eu falo.
- Wolfe! – Ela fala, sem jeito.
- Isso ajuda muito! - Vanessa fala entusiasmada, recebendo uma
piscada do marido.
No resto do almoço, passamos brincando uns com outros, sem
deixamos de ficar, atentos. Peguei várias vezes, meu pai olhando para
mão das fêmeas que estavam na lanchonete. Ele notou algo em uma
delas, mas finge,para não dar bandeira. Seu Luke, vai aprontar, estar
muito tranquilo.
- Está melhor, não está mais passando mal, como ainda a pouco? - Eu
pergunto para Elle.
- Estou sim, sinto o seu cheiro a 2 km! – Exagerada!
- Estou doido, para ficar a sós com a minha noiva. – Eu falo e vejo ela
corar.
- Oh Lobo Gostoso, se você não parar? Eu vou te agarrar! – Elle fala
no meu ouvido, eu finjo que estou espantado com sua resposta, e ela
dar ma piscadela para mim.
Eu observo as crianças, Arthur, fica mostrando os dentes para minha
Elle, eu já sei qual é a dele! O trio das pulguinhas, como minha mãe
batizou, Amanda e Deise, estão numa conversa sobre DVD daquela
galinha azul, horrorosa! Dianna está no colo do meu pai, com uma
salsicha, espetada no garfo, comendo. Liam manda beijo para ela, que
corresponde. Dianna é uma figura
Mas aquele homem não parar de olhar para minha Elle. Eu já escutei,
como os lobisomens que estão na lanchonete, seus amigos,
aconselhando a parar de olhar, para a mulher do, Juiz Wolfe McDonald.
O que será que tem nesse vídeo, que o Samuel mandou?

(...)

Nós estávamos saindo da lanchonete. Lucian segurava a mão da
Deise, para minha mãe. Estou um pouco afastado das mulheres, que
estão conversando, sobre o início das aulas. Belle está falando que
conheceu um professor da escola, na livraria. Fazendo Sam, ficar
emburrado.
Minha Elle, estava de costa para a saída da lanchonete, quando
aquele homem, aproximou-se, muito rápido, pegando-a pelo seu braço
esquerdo.
- Eu sabia que era você! - Ele fala com ódio, na sua voz.
Elle, foi pega de surpresa, sua reação foi olhar assustada para aquele
desgraçado. Todos saem para ver o que está acontecendo.
- Sua desgraçada! Por sua causa, eu passei 13 anos, preso!
Eu sei quem e ele! Nunca quis matar um humano como agora! Ele
levanta a mão para bate-la.
- WOLFE!! – Eu escuto seu grito desesperado. Minha companheira!
Minha mulher! Eu sou tão rápido, quando pego o braço dele, apertando. Ele geme,
soltando o braço da minha Elle, que recua, com lágrimas nos olhos.
Sendo abraçada por minha mãe, que rosna para ele. Vanessa está
aponto de ataca-lo.
- Como você ousar tocar na minha mulher? Seu imbecil! Levantar a
mão para ela? – Eu vou falando e apertando o braço dele. – Eu vou te
partir ao meio! Filha da puta! - O som que sai de mim, é animalesco....

Elle Maxime, nunca conheceu sua família, foi deixada ainda bebê na porta de um oOnde histórias criam vida. Descubra agora