O dia amanheceu e Mônica não tinha conseguido dormir ainda. Ela sentia falta de Bestial, afinal era a primeira vez que dormia sem ele. E tinha sido por culpa dela, ela tinha deixado o tempo passar sem contar a ele o segredo de sua concepção. Isaac disse que talvez ele simplesmente tivesse achado estranho a conversa deles e intuído que havia algo errado, sem saber entender o contexto do que eles Diziam. Mas Simple sabia o que ela era. Sabia de toda a história de Mônica e seus irmãos. Dean tinha dito tudo a ele.
Isaac tinha opinado que talvez Bestial tivesse achado a atitude dele estranha, Mônica se esforçou para que ele não pensasse nisso. Isaac era meio bipolar, às vezes ele parecia outra pessoa, mas ele as protegia. Ele poderia ter ido com Adriel e deixado Rebbeca e os filhotes para trás, mas ele veio para a Reserva ficar com elas por que as amava. Isaac nunca faria mal a ninguém, na maioria das vezes ele se dedicava a família deles, ainda que fosse partidário aos planos de Samantha. Mônica não sabia se ele se comunicava com ela, nunca o viu fazer nada de suspeito. Porém, a pergunta sobre Simple e a bebida acendeu uma luzinha de alerta na mente de Mônica. Isaac poderia estar espionando os trigêmeos para Samantha.
Ela estava no segundo prato de ovos com bacon quando Isaac, que tinha ido para o complexo mais cedo, chegou num jipe. Algo estava errado, pois ele veio de jipe. Isaac era como todos ali, corria ao invés de usar os jipes.
"Maninha. Como você está hoje?" Ele entrou, se ajoelhou ante ela e beijou a mão que Mônica correu por seus cabelos. Como imaginar que ele pudesse ser mal?
"O que aconteceu?" Ela o encarou, a gravidez já estava mudando os hormônios dela, Mônica pensou que os olhos de seu pai seriam idênticos aos dele. Isaac era um clone de Hills, pelo menos na aparência. Isso era assustador, seu pai era exatamente como seu irmão. Ela fungou.
"O que foi?" Ele continuava ajoelhado.
"Papai seria exatamente como você." Ela disse, ele sorriu.
"Thorment disse que só faltam os dois cachorros." Ela riu, mas fungou de novo.
"O que você veio fazer aqui?" Ela enxugou os olhos e respirou fundo.
"Resolver o problema que eu causei."
"Você não causou nenhum problema, Isaac. Bestial deve ter encontrado Simple e Simple deve ter contado tudo a ele. Ele não disse nada quando esteve aqui, ele estava furioso." Isaac acenou.
"Bom parece que por causa dessa fúria, ele lutou com Vengeance e agora está no hospital." Mônica se levantou de uma vez e ficou tonta. Isaac percebeu e a segurou.
"Calma! Eu só vou te levar lá se você estiver bem." Mônica esperou a tontura passar, respirando bem fundo.
"Eu vou pra lá." Isaac não contestou, ela olhou em volta. Rebbeca estava com Dusky. Fred, Missy e Bernie dormiam. Josh tinha ido para o complexo quando Isaac foi.
"Você está mesmo bem?" Ele perguntou. Mônica sentiu seu estômago revirar, ela correu para o banheiro e vomitou.
Ela escovou os dentes, penteou os cabelos e trocou o pijama por um vestido. Depois de ter parado de esconder sua calda, ela parou com as calças. Às vezes fazia como Rebbeca e não usava calcinha. Bestial adorava. Ela sentiu uma lágrima descer por seu rosto. Tinha de resolver isso, ela não estava bem sem Bestial. A gravidez estava se tornando uma gravidez de risco. Os resultados dos exames dela, mostraram que sua pressão arterial não estava boa, uma coisa inédita entre Novas Espécies. Mônica estava anêmica e a bebê também não estava no tamanho normal. Fred e Bernie nasceram bem menores e ainda eram menores que os filhotes da idade deles, Mônica estava com medo.
"Eu vou te levar e voltar correndo pra cá. Vamos." Isaac apareceu na porta do quarto. Mônica beijou o rostinho de Bernie e saiu. Tinham de ir rápido.
Isaac a deixou na porta do complexo beijou a testa dela e voltou para a casa deles. Mônica sentiu o cheiro de Bestial, a respiração dele acusava muitas drogas, ela achou estranho.
Ela seguiu o cheiro dele e deu num quarto grande onde Bestial e Vengeance estavam deitados, um em cada cama. Honest tomava algo num copo grande apoiado no batente da janela. Ele se virou e sorriu, percorrendo o corpo dela com o olhar de um jeito atrevido. Ele parecia um pouco cansado, sua trança estava se desfazendo, alguns fios de cabelo vermelho lhe emolduravam o rosto bonito.
"Bom dia, doutora." Mônica o ignorou e foi até a cama de Bestial. Ela examinou os olhos dele, tateou o rosto, percebendo que sua mandíbula tinha sido quebrada. Ela continuou o examinando e viu marcas no pescoço, uma grande laceração num braço, e uma costela não estava no lugar. Honest se sentou numa cadeira e a observava com uma expressão condescendente.
"Por que não quebrou essa costela aqui?" Mônica o indagou.
"Eu acertei todas as costelas dele. O tio V. fez um estrago nelas." Ele disse.
"Não fez direito." Ele se levantou.
"Eu..." Ele parou de falar quando Mônica usou o polegar para colocar a costela no lugar. Bestial rosnou e abriu os olhos, Honest o firmou no lugar.
"Dessa vez não fui eu." Ele disse sorrindo. Bestial a olhou e estreitou os olhos.
"Honest não cuidou de você direito, uma costela cresceu fora do lugar, eu a endireitei." Ela explicou.
Bestial rosnou, olhou para o teto e não disse nada. Mônica ia perguntar a Honest por que ele não estava sedado direito quando Slade entrou no quarto.
"Quem acordou?" Ele perguntou, Harley e Moon como sempre estavam atrás dele.
"Bestial, mas foi por que Mônica recolocou uma costela dele no lugar. Uma que deve ter saído do lugar depois que eu endireitei todas." A última parte foi dita para Mônica.
"Então não vale." Slade disse para os que estavam lá fora. Mônica abriu a boca, eles estavam apostando quem acordaria primeiro?
"Saiam daqui. Todos!" Ela rugiu. Slade acenou e foi retirando todos de lá. Mônica rosnou quando ouviu Harley dizer que tinha apostado que Bestial acordaria quando Mônica chegasse.
"O que..." Bestial começou, mas gemeu e não terminou. Mônica entendeu e respondeu.
"Você ter decidido que eu não sou uma fêmea de valor como vocês dizem, não me impede de me preocupar com você. Ainda mais você tendo feito uma idiotice dessas." Ela ainda falava quando Marianne entrou no quarto.
"Exatamente. Só estou esperando o idiota aqui acordar para matá-lo." Ela alisou o rosto de Vengeance, ele rosnou baixo. Marianne lhe deu um tapa no peito.
"Seu..." Ele segurou a mão dela.
"Você vai adorar ser minha enfermeira, Mari. Vamos poder brincar de médico. Estou cansado de brincar de escolinha." Marianne deu outro violento tapa nele, mas Mônica notou que ela ficou vermelha.
"Por que parece que um prédio caiu em cima de mim, Leãozinho?" Vengeance perguntou, a voz rouca e os olhos fechados indicava que ele sentia muitas dores.
"Vocês chegaram aqui muito quebrados, tivemos de injetar uma combinação de drogas, o analgésico vem agora. Não podíamos correr o risco de provocar um coma em vocês." Honest respondeu. Bestial bufou.
"Irresponsável!" Marianne bateu no peito de Vengeance de novo.
"Assim eu apaixono, sabia?" Ele disse, mas gemeu.
Mônica pegou a prancheta dele, era uma combinação incomum de drogas, mas pelos hematomas que tanto Vengeance quanto Bestial ostentavam eles deviam estar muito quebrados quando chegaram ao hospital.
Honest deu a ela uma injeção e aplicou uma igual em Vengeance. Mônica o encarou.
"O que tem aqui?" Ela perguntou.
"Sério? Você não está trabalhando aqui mais. Quer fazer outra composição? Vai demorar um tempo."
Mônica limpou uma parte do pescoço de Bestial e aplicou a injeção. Ele fechou os olhos e não disse nada.
"Isso é bom, Leãozinho..." Vengeance disse, Marianne sorriu.
"Irresponsável!" Ela tocou no rosto dele.
"Com o dinheiro vou comprar um vestido chique para você e vamos jantar fora." Vengeance disse baixinho. Bestial rosnou.
"Tio..." Honest começou, Vengeance não o deixou terminar.
"Eu fiquei de pé por último." Ele disse
"Mas caiu um segundo depois. E Bestial quebrou todos os dedos de sua mão esquerda. Você não quebrou nenhum osso dele, que ele também não tenha quebrado em você. Então, se formos contar as lesões, Bestial ganhou." Honest disse.
"Bem feito!" Marianne disse.
"Mas eu quebrei os dedos quando soquei a cabeça dele!" Vengeance quis erguer a cabeça, mas o analgésico já estava fazendo efeito, ele não conseguiu. A voz dele ficou pastosa.
"Burrice sua no caso." Honest disse. Ele abriu os olhos de Vengeance e examinou a pupila com a luz.
"Eu..." Vengeance apagou.
"Ele está bem?" Marianne perguntou.
"Sim, tia. Pode até ir se quiser. Ele vai dormir por umas boas cinco horas.
"Eu também vou apagar?" Bestial perguntou.
"Sim, mas vou estar aqui quando você acordar." Mônica disse, ele suspirou.
"Não quero você sentada numa cadeira. Pode fazer mal para a filho..." E ele apagou.
Mônica arrastou uma cadeira e se sentou tentando ficar confortável. Marianne suspirou e se aproximou de Mônica.
"Eu só vou checar Harmony e Melody, elas estão lá em casa. Não vou demorar, podemos fazer companhia uma a outra até os idiotas acordarem." Ela saiu. Honest também saiu sem dizer nada a ela.
Mônica queria conversar com ele sobre aquela composição de drogas, era algo bem diferente do que eles tinham costume de fazer. E era estranho. Honest era um amante das regras, dos fluxos já concebidos, já exaustivamente comprovados como ela, ele não era dos que se arriscavam.
Embora aquela combinação tinha um toque de genialidade, Mônica tinha de admitir. Devido aos ferimentos, Bestial e Vengeance ficariam pelo menos uns três dias sedados se fossem tratados por ela. Mas Honest lhes ministrou uma quantidade pequena de sedativo. Se acordassem se sentindo bem, Honest estaria criando sozinho um novo protocolo de tratamento.
Ela descansou a cabeça na cama, exatamente como viu muitas companheiras fazerem ao vigiarem seus machos. Ela sempre invejou as companheiras humanas dos Novas Espécies, Mônica se lembrava das várias vezes que entrou no quarto e encontrou um Nova Espécie tentando fazer sexo com sua companheira no quarto do hospital. Já para ela tudo parecia tão difícil! Ela nunca pensou que algum dia pudesse ser companheira de algum deles. Ainda mais de Bestial. Mônica se lembrou das poucas vezes que falou com ele em Homeland. Ele mal olhou para ela na primeira vez, ela estava disfarçada. Da segunda vez, Mônica já tinha tirado o disfarce, ele a olhou com curiosidade, até com uma certa admiração, mas não passou disso.
E então, ele a olhou com fúria quando a confundiu com Rebbeca. Mônica se sentiu aquecer ali, por ele, pela primeira vez. Algo mudou dentro dela, algo fez o coração dela disparar. Ele estava possesso, mas havia desejo no fundo dos olhos azuis escuros dele.
Agora, Mônica estava grávida, coisa que Dean a aconselhou veementemente a não deixar acontecer. Mônica tomava regularmente um anticoncepcional, ainda que nesses cinco anos não teve relações com ninguém. Dean disse que não funcionaria, que ela não era uma fêmea normal, que assim como um macho sempre produzia esperma e fazia isso por toda a sua vida, ela estaria sempre produzindo óvulos. E ele estava certo. A única proteção viável seria o preservativo, mas Novas Espécies faziam sexo por horas seguidas. Ela e Bestial na hora da loucura um pelo outro, nem pensaram em camisinha. E agora ela estava ali, com um bebê no ventre, um bebê que a cada dia que passava mais risco de morrer corria.
"Oi, querida!" A doutora Trisha tocou no rosto de Mônica, ela ergueu a cabeça.
"Tudo bem?" Mônica fez que não e começou a chorar. Trisha se ajoelhou a frente dela, ela era pequena, Mônica olhou para baixo.
"Não se preocupe. Eu nunca perdi um bebê, não vou perder o seu." Trisha se levantou. Mônica não se surpreendeu por ela saber exatamente o por quê de Mônica estar chorando, Trisha era uma mulher incrível.
"Eu tenho de colher um pouco de sangue dele, tá bom?" Ela disse, já esticando o braço musculoso de Bestial.
"Por que?" Mônica perguntou, mais para mudar de assunto do que outra coisa. Ela confiaria a vida de Bestial, de Bernie, ou qualquer um de sua família nas mãos de Trisha de olhos fechados.
"Você viu a evolução?" Mônica acenou.
"Florest estava de folga. Quando chegar vai saltar dessa altura, com o que Honest fez. Eu quero ter resultados para mostrar a ele. Eu só permiti por que Vengeance é meio que imortal, você sabe, né?" Ela colheu o sangue eficientemente.
Mônica acenou.
"Mas Bestial, eu quero ficar de olho. E o sangue de Vengeance não vai reagir as drogas de forma normal, o de Bestial vai." Mônica acenou de novo. Ela tinha vomitado então estava com fome.
"Acha que posso pedir alguma coisa para comer aqui, fora do horário?" Ela perguntou. O café da manhã já tinha passado e demoraria para o almoço.
"É claro." Trisha tocou uma campainha e Honest apareceu. Ele parou a porta, seus cabelos estavam quase totalmente despenteados.
"Traga comida para Mônica, Honest, por favor." Ele assentiu e saiu sem perguntar o que ela iria querer.
"Honest está estranho." Mônica disse.
"Eu que o diga. Anteontem, antes de Florest ir eles brigaram, Florest o acusou de estar compartilhando sexo com Chimes. Aqui no Hospital." Mônica arregalou os olhos.
"Eu não acredito!" Mônica nunca pensaria em Honest fazendo uma coisa dessas.
"Ele disse que não era verdade e Chimes foi para Homeland poucas horas antes deles brigarem, eu não quis ligar para ela. Florest tem ciúmes dele comigo, então eu tento dar uma chance dele se explicar. Slade percorreu o hospital e não sentiu cheiro de sexo, mas Florest jura que viu Honest e Chimes saindo de um dos quartos, ele ainda estava arrumando as calças! Eu dei uma chance a ele, mas estou muito intrigada com essa história." Trisha examinou os olhos de Mônica enquanto falava.
"Você está muito anêmica." Ela abriu uma porta do armário de insumos do quarto e retirou um kit de coleta.
"Vou aproveitar e colher um pouco de sangue. Está tomando as vitaminas?"
"Elas me enjoam." Mônica sentiu náuseas só de pensar nos grandes comprimidos de cor rosa.
"Vou ter o resultado antes de Bestial acordar, então poderemos discutir uma outra rotina. O que acha?" Mônica sorriu, a preocupação era tanta que ela apertou a mão de Bestial.
"Vai dar tudo certo, querida!" Trisha disse. Honest apareceu com uma mesinha na porta, Trisha beijou a bochecha dela e saiu.
O cheiro era bom, alguma espécie de carne, que Mônica não identificou.
Ela destampou a bandeja e viu que era uma sopa grossa, com legumes e carne desfiada. Mônica pegou a colher e começou a comer. Estava delicioso.
"Quem preparou isso?" Ela perguntou enquanto engolia toda a sopa rapidamente.
"Temos um chef muito bom." Ele sorriu. O sorriso travesso dele e dos irmãos. Mônica tomou toda a tigela gigante de sopa. Ela arrotou alto depois da última colherada.
"Me desculpe." Ele sorriu, não disse nada e ia saindo.
"Honest?" Ele se voltou. Mônica se levantou e fez sinal para ele se virar. Ele a olhou com desconfiança, mas se virou. Mônica soltou a trança e a refez juntando todo o cabelo dele, começando a trança do alto da cabeça. A trança que ele fazia agora começava da nuca. Outra coisa diferente nele.
"Obrigado." Ele sorriu, Mônica sorriu de volta.
"Quer mais alguma coisa?" Ele a olhou com calor nos olhos dourados. Ela rosnou, ele riu.
"O que Simple contou a Bestial?" Ele suspirou.
"Acho que tudo. Eu estava cansado, tinha acabado de chegar do meu plantão. Tio V. estava lá também."
"Ele me odeia agora." Ela se sentou ao lado da cama e tirou uma grande mecha de cabelo castanho de cima do rosto de Bestial.
"Ele não pode odiar você. Os genes dele o impedem. No máximo vai rosnar, uivar, talvez voltar pra cá de novo até ver que o que você fez não foi nada demais. Você é um clone? E daí?" Ele bufou.
"Ele não tolera mentiras, ninguém tolera na verdade. E minha omissão fez com que eu engravidasse e agora..." Ela tocou a barriga.
"Estamos testando fórmulas, várias delas para você. Dean também está nisso, essa bebezinha vai sobreviver e vai ser minha afilhada. Quanto a isso não tenha dúvidas." Mônica estendeu a mão e ele segurou.
"Eu estou com medo. Rebbeca perdeu muitos bebês. Samantha pensou que era porque os pais eram humanos, mas ela perdeu bebês de Isaac também."
"Sua filhotinha é algo novo, mesmo se você não fosse um clone feminino de uma matriz masculina. Não há nenhum filhote interespécie de primeira geração ainda, pois você ser um clone te faz ser de primeira geração, assim como Bestial. Silent é uma mistura, se você prestar atenção no olho azul dele, às vezes sua pupila fica vertical como os olhos de um felino. Isso pode significar que a reprodução entre espécies diferentes seria possível. Eu arrisco dizer que o problema a enfrentar seria o seu corpo, sua composição. Precisamos nutrir a filhote e fortalecer você. O fato dela ser fêmea pode ajudar, se fosse um macho a probabilidade de até o sangue ser incompatível com o seu seria muito grande. Vamos viver um dia depois do outro, tudo bem?"
Mônica sorriu e dessa vez com uma certa esperança.
"Combinado." Honest saiu com o carrinho, ela descansou a cabeça na cama. Tinha esquecido de perguntar que sopa era aquela, seu estômago estava aquecido, ela estava satisfeita e sem náuseas. A única coisa é que a sopa a deixou com uma grande vontade de arrotar. Ela passou toda a conversa com Honest se segurando. Assim que a porta se fechou, ela abriu a boca e o mais alto e nojento arroto saiu da boca dela. Do outro lado da porta ela ouviu uma risada de Honest.

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BESTIAL
FanficO que de errado poderia acontecer em duas semanas? Foi o que Bestial pensou ao ter de ficar no zoológico da Reserva por causa de uma reportagem. Era por uma boa causa, não tinha nada a ver com os lindos olhos azuis de uma determinada fêmea. Bestial...