Sejam bem vindos em minha nova história de ódio desenvolvido pelo amor, senhores!
• ALERTA GATILHOS!
• ROMANCE DARK!
•+18
• LEIA COM SABEDORIA!Eu quase dei um pedaço de mim mesmo pela sua vida.
KEISA
A brisa gelada da noite não embaçava tanto o vidro lá fora quanto minha respiração afoita na parte interior do carro enquanto mantinha minha cabeça encostada na janela. A água abaixo de nós se estreitando abaixo de ponte central vertia uma certa neblina branca pela temperatura baixa demais.
Voltar não deveria significar tanto. Mas significava.
Depois de tantos anos de exílio minha família me receberia novamente. Era doloroso pensar quando eu sequer lembrava de seus rostos ou de suas vozes, ou então seus motivos de me manterem afastada do mundo.
Movi meus joelhos para baixo e para cima já perdendo qualquer indício de paciência. Já se passara horas desde que uma multidão de carros nos rondavam parados ao tráfico.
— Acha que vamos demorar? — puxei assunto com o motorista vestido de preto e rosto brusco empalado em um terno engomado.
— Não sei, senhora.
— Acha que pode ter sido algum tipo de acidente? — tentei espiar entre os bancos da frente mas não captei.
O motorista não respondeu até que finalmente tomei atitude de sair do carro em busca de alguma resposta.
— Senhora, por favor! — ele gritou abafado após eu bater a porta. — Entre no carro.
Enquanto ele se movia apertado no terno lutando para tirar o cinto de segurança, eu corri à frente. Precisa saber o quê havia parado dezenas de carros com provavelmente trabalhadores que por algum motivo não pareciam estressados com a situação de impedi-los de voltar para casa após um longo dia de trabalho.
Quando finalmente alcancei o resultado do problema, meus passos se tornaram pesados e lentos. Uma dezena de carros esportivos criavam uma parede ao fim da ponte. Algumas motos às laterais e camionetes do estilo Ford raptor às costas.
Minha garganta secou quando homens encapuzados andavam tranquilamente ao espaço vazio entre os veículos. Um alto demais para me fazer olhar para cima carregando um taco de beisebol carregou um jovem pelo colarinho e encostou seu corpo na viga da ponte ameaçando joga-lo enquanto sussurrava palavras das quais não conseguia - e nem gostaria - ouvir.
Todos permaneceram em seus perspectivos carros em silêncio, como se nada muito brutal acontecesse diante de seus olhos.
O homem apoiou o taco no rosto do outro e forçou mais seu corpo para a viga o fazendo reclinar o corpo para trás. Mais palavras eram ditas enquanto a vítima concordava freneticamente com a cabeça, e eu não me controlei até que estivesse diante da situação.
Compulsividade sempre fora o pior dos meus defeitos, agindo e falando sem pensar nas consequências me atiravam em armadilhas muito perigosas em determinados momentos.
— Ei! — exclamei sem saber ao certo.
Quando os olhos do maior se voltaram para mim, todos os outros da mesma origem pareceram entrar em alerta.
— Se você não soltar o garoto eu irei ligar para a polícia... — blefei quando sequer tinha um celular comigo.
O homem olhou para mim com sua face escura pelo tecido do capuz do moletom e um sorriso se estreou felino por seu lábios parecendo no mínimo atraente. Os outros riram e embora minhas pernas tivessem se tornado fracas demais para o peso de meu corpo, eu não vacilei.
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Hunting - Ivarsen Torrance
Romance"Você sabe o motivo da rainha ser a peça mais poderosa do tabuleiro?" O homem mais forte que ele conheceu era um erudito em jogos estratégicos de tabuleiro. Ele havia lhe ensinado as peças mais poderosas em um jogo de legado e como movê-las em segre...