Chefe

Capítulo 26 - Baixando a guarda

Notas do Autor

Boa leitura ❤️

Na terça-feira decido ir mais bem produzida já que essa cara de morta doente está horrível. Coloco um vestido colado no corpo azul, um salto preto e tento fazer uma maquiagem não tão pesada mas também que me levantasse um pouco.

Hoje tem almoço com Arthur e qual o problema disso? O Fabrício vai estar lá também então isso significa que é um almoço de negócios. 

Chego no meu escritório e novamente tem um jarro de flores só que dessa vez em cima da mesinha de canto e sem nenhum bilhete apenas com cheiro forte do Fabrício na minha sala. Não o vejo até dar a hora do almoço e eu poder descer até o carro.

-Aline - Alan  vem falar comigo enquanto estou encostada no carro esperando Fábricio

-Oi - respondo sem desgrudar os olhos do celular

-Queria te pedir desculpas por não te dar atenção quando veio falar do acidente - ele tenta sorrir 

-Uhum - olho pra ele mas rapidamente volto ao celular

-Queria saber se a gente pode sair hoje? - ele fala colocando a mão na frente do meu celular e obrigando a dar atenção 

-Se é pra me comer não dá... - minto - estou com dores 

-Qual é isso agora? Toma um analgésico - ele fala sem paciência 

-Deixa de ser babaca - falo dando graças a Deus por Fabrício estar vindo 

-Aline, você nunca negou fogo - ele reclama 

-Pois estou negando - reviro os olhos - agora me deixa trabalhar 

Fabrício chega e provavelmente só ouviu a minha frase o que de certa forma o deixou intrigado. Antes de entrar no carro Fabrício olha para Alan que esta com cara de cu e da um tchauzinho meio sem graça.

O carro fica tomado com o perfume do Fabrício  e o clima extremamente pesado já que nenhum de nós dois falamos nada e apenas tinha o som do motor do carro. Fomos sem motorista porque todos os carros da empresa estavam lavando então tivemos que ir no carro do Fabrício que é basicamente uma tortura. 

-Como você está? - ele pergunta sério quando para em um sinal 

-O foco aqui é a reunião com o Sr. Arthur - respondo ríspida 

-Qual é - ele joga a cabeça no banco - me responde 

-Estou quase sem dores - falo respirando fundo - quarta vou ao médico e talvez ele me libere de alguns remédios 

-Ainda bem - ele sorri 

Seu rosto logo se fecha quando recebe uma mensagem da Jéssica dizendo algo sobre estar em um outdoor com a linha (não entendi o nome da linha) da FHC na avenida Carmem (a que entraríamos sem seguida). Fabrício da um sorriso ao ouvir ela falar o que relembra todos os motivos de eu estar extremamente puta com ele. 

Assim que chegamos no restaurante que seria o almoço eu bato a porta com toda força do mundo e saio andando na frente o que chama atenção do Fabrício.

-Minha Querida - Arthur fala assim que me vê com o Fabrício logo chegando atrás de mim - senti saudade 

-Também - sorrio e ele rapidamente me rouba um selinho 

- Fabrício Meu amigo temos muito pra conversar - ele fala

-Pelo visto você e a Al... - Sr. Fabrício ajeita a gravada - e a Srta. Bittencourt já começaram - ele se refere ao selinho