Capítulo 32- Ciúmes

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Passo a terça e quarta sem falar com o Fabrício apenas fazendo o contato necessário para mandar alguns arquivos por computador.

-Srta. Bittencourt - ele entra na minha sala quinta de manhã - não sei se Bruno avisou mas temos que voltar até sua casa amanhã - ele fala sério

-Bom dia - falo digitando - eu não vou

-Você tem que ir - ele fala sério - é uma ordem

-Me mostre no meu contrato que sou obrigada a ir que eu vou - falo ainda digitando

-É a porra do projeto para de ser mimada porque você vai - ele grita

-Abaixa o tom de voz - me levanto - não me chama de mimada - abro a porta - e saia que se eu tiver que ir, irei.

Ele sai praguejando algumas coisas mas não consigo entender muito bem o que diz. Tenho focado tanto no meu trabalho esses dias Que Não me dou tempo de sentir raiva de Fabrício.

Óbvio que eu iria a casa de Bruno, ele já falou comigo desde ontem de manhã mas fazer um charme sempre é bom principalmente quando é pra contrariar o Fabrício.

...

Chego de manhã para subir no jatinho do Fabrício e ele está, como de costume, puto com alguma coisa e gritando no telefone.

Entro no jatinho e ele só desliga o telefone quando o piloto pede e, não sei como, ele não mandou o piloto enfiar o jatinho no cu já que a pessoa do outro lado da linha teria que enfiar documentos e uma pasta perdida no cu também. Fabrício estressado é uma merda.

Ele se senta ao meu lado e eu cruzo os braços e aumento o volume do fone de ouvido para não te como ouvir as relinchadas dele daqui pra lá.

Jéssica aparentemente está passando um mês em Paris para um ensaio de fotos então estou de folga dela o que é ótimo.

-Aline - Fabrício fala tirando meu fone - a gente precisa conversar

Além do piloto e do co piloto que estavam na cabine fechada lá na frente do jatinho só tinha eu e o Fabrício.

-Que seja muito importante para tirar meu fone - reviro os olhos

-Você vai ficar assim comigo até quando? - ele fala

-Até você demitir a Jéssica - falo seria

-Vem cá - ele me puxa pelo braço fazendo eu deitar no seu peito

Não sei por que eu não tentei sair ou reclamei apenas me aconcheguei e fechei os olhos enquanto ele mexia no meu cabelo.

-Esquece ela um pouco - ele da um beijo na minha cabeça

E assim eu fiquei até pegar no sono e ser acordada já na Califórnia. Ficaremos apenas até sábado à noite então não trouxe muita coisa.

-Acorda, Anjo - ele abre os braços para eu sair

-Já chegamos? - coço o olhos

-Sim - ele sorri

Entro no táxi com Fabrício que nos levaria para um almoço com Bruno então tentei ficar o mais apresentável possível para a ocasião. Fabrício e Eu não trocamos muitas palavras, apenas o necessário como "que horas são?" Ou "Bruno já está lá?"

Chegamos no restaurante e Bruno manda uma mensagem dizendo que não poderá ir porque estourou um cano na sua casa e está tudo uma merda lá.

-Vamos ser só nós dois - Fabrício fala descendo do táxi

-Fazer o que né - reviro os olhos

-É tão ruim assim ficar perto de mim? - ele sorri ao ver que estou irritada

Chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora