Capítulo um

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17 de março de 993:

Um mês tinha se passado e os fundadores estavam brigando para saber onde que seria suas salas comunais e, quem teria a maior, se eu contasse para eles que a maior seria a de Salazar, será que algum deles me mataria?

_ Chega. - Digo dando um ponto final na gritaria. _ Sonserina ficará com as masmorras, Grifinória e Corvinal no sétimo andar, apenas escolha uma torre Lufa-Lufa perto da cozinha.

_ E a sua? - Perguntou Rowena dando algumas instruções para alguns elfos.

_ A minha? - Eu não poderia mudar nada, mas mesmo sabendo disso, eu fiquei chateada. _ Não posso mudar mais nada.

_ Mas pode ser uma sala comunal secreta, só alguns alunos poderiam entrar. - Pontuou Rowena.

Aquilo me faz lembrar de algo que minha mãe tinha me contado. Quando ela estudava em Hogwarts, ela tinha encontrado uma sala e a sala se chamava Sala Precisa e só era encontrada por alunos que precisavam de algo. Mas eu não sabia como ela foi criada, mas e se...

_ Sala Precisa.

_ Como? - Perguntou confusa.

_ Quando minha mãe estudava aqui, ela me disse que encontrou uma sala no sétimo andar chamada Sala Precisa. - Falo os olhando. _ Eu posso tentar fazer a Sala Precisa.

_ E ela será sua Sala Comunal? - Salazar perguntou confuso.

_ Não, mas eu posso fazer a minha sala atrás do espelho do banheiro feminino do segundo andar, onde a Murta morreu. - Eles ficaram alarmados e iriam me perguntar como isso aconteceu, mas eu não os deixo falar. _ Quando eu terminar de fazer a minha sala comunal podíamos nos reunir lá, o que vocês acham? - Mas não esperei suas confirmações e disse: _ Como Salazar vai usar o subsolo para guardar o basilisco, a gente...- Depois que eu falei é que eu pensei no que eu tinha acabado de dizer. _ Ops.

_ Salazar, qual é o seu problema? - Perguntou Helga.

_ Eu não irei usar o Basilisco para matar ninguém. - Desviou os olhos de Helga.

_ Você odeia sangue impuro e isso é desde criança! - Quase gritou. _ Para mim, sangue é vermelho como todo ser humano tem.

_ Helga, você nunca irá entender. - Disse amuado e se virou para mim. _ Gostei de sua ideia, pequena rata. - Falou Salazar fazendo pouco caso e eu fiquei emburrada.

_ Não sou uma rata, já lhe disse milhares de vezes! - Digo ficando perto dele.

_ Você é uma rata. Vive fuxicando a vida alheia.

_ Olha aqui, seu velho rabugento...

_ Acho que tenho que concordar com o Salazar. - Disse Godric tentando apaziguar o clima.

_ Irá chover. - Rowena ajudou. _ Você concordando com Salazar?

_ Rowena! - Godric estava vermelho por tanto rir.

Os deixei discutindo e subi correndo a grande escadaria.

Quando cheguei no sétimo andar estava ofegante e parecia que eu teria um infarto, coloquei as minhas mãos no joelho tentando recuperar o fôlego e vi a parede no final do corredor.

Vou até ela e percebo que ela fluía magia, coloco a minha mão nela e sinto uma sensação boa de conforto. Parecia que ela respirava.
Coloquei meu rosto na parede e sinto que ela tinha gostado daquilo, era estranho, mas fascinante.

Desgrudo da parede e pego a varinha de minha mãe que estava na minha manga e digo um feitiço que eu tinha aprendido há semanas.

_ Rursus. - Falo vendo uma bolinha preta eletrizante sair da minha varinha e ir em direção da parede.

A Garota de Tom Riddle (Versão DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora