Capítulo 2

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Entrei no carro e dei de cara com a minha mãe sorrindo frouxo, aquela cara de quem tinha me pego no ato.

-A bonitinha já estava falando com estranhos em. – Sorri.

-Para de graça mãe, pega seu lanche. –Passei as sacolas para ela e liguei o carro.

Estava fazendo o contorno pra sair do estacionamento, passei novamente pelo grupinho e Steve me deu um tchauzinho, retribui o aceno e então lembrei que não tinha perguntando onde ficava o endereço.

-Steve. –Chamei e ele veio até a janela.

-Fala. –Ele se escorou na porta do carro e minha mãe ficou toda boba.

-Sabe onde fica a Maples street? –Ele por um momento pareceu perder o brilho.

-Sei, quer que eu anote no mapa? –Minha mãe sem nem hesitar entregou o mapa e uma caneta.

-Por favor. – Falei meio sem jeito.

Steve nos explicou como chegava na rua e desenhou o caminho para nós, o que facilitava muito já que esses mapas eram muito difíceis de tentar decifrar.

-Vocês vão morar lá? –Ele voltou ao normal e parecia bem curioso.

-Agora você já sabe onde moro, gatinho. –Rimos. –Vou indo, obrigada pela ajuda. –Ele sorriu e se afastou.

-Sempre que precisar. –Ele falou mais alto enquanto eu arrancava com o carro.

Dei apenas um aceno com a mão, deixando ele para trás junto com a galerinha que estava completamente curiosa.

-Isso ai garota, o menino é lindo. – Minha mãe começou a elogiar o Steve como se eu tivesse feito ele se apaixonar.

-Mãe para com isso, só estou fazendo amizades. –Ela riu e depois começou a me guiar em direção a nossa nova casa.

Assim que chegamos na rua, todas as casas eram grandes e bonitas, fiquei até um pouco receosa, será que meus vizinhos seriam amigáveis? Esperava que sim, por que normalmente os mais riquinhos só são amigáveis com a própria raça.

-Chegamos. –Minha mãe falou e me mandou parar.

-Mãe a casa é enorme. –Ela sorriu.

-Eu te disse que as coisas melhorariam. –Ela saiu do carro e me sinalizou para parar o carro na garagem.

A casa era linda e grande, com luzes na entrada, parecia com uma casa de bonecas. Minha mãe abriu a porta e entrou, me deixando logo atrás, tudo lá dentro era aconchegante e acolhedor. As coisas da casa nova já estavam tudo em seus respectivos lugares, ou seja, minha mãe tinha organizado tudo mesmo de longe.

-Vai lá ver seu quarto filha. – Sem nem pensar subi as escadas e me deparei com um corredor com 3 portas.

Ao abrir a primeira porta, dei de cara com o banheiro, todo lindo em tons azuis, e pasmem tinha uma banheira, quase surtei. Fui pro próximo quarto e me deparei com uma cama enorme, o quarto tinha tons roxos, era muito bonito, e também contava com um closet.

-Esse é o meu quarto? – Minha mãe apareceu atrás de mim.

-É sim, e tem vista para a rua, gostou? –Eu a abracei forte.

-Eu amei mãe. –A soltei e comecei a olhar em volta e mexer nas coisas.

-Vem ver o meu. –Minha mãe me puxou para o outro quarto e também era lindo, mas com cores mais pasteis e parecia literalmente a cara da minha mãe.

Ela se jogou na cama e respirou fundo, parecia cansada, e deve ter sido difícil me aturar reclamando sobre a mudança e a casa nova. Sei que ela faz de tudo por nós e isso me deixa um pouco triste.

-Obrigada mãe. –Falei deitando em cima dela.

-Eu sabia que você ia gostar daqui meu amor. –Sorri. –Mas antes de tudo temos que pegar as coisas do carro e guardar tudo, o trabalho não acabou.

-Bora. – Falei me levantando e a puxando para levantar.

Assim que terminamos de colocar tudo para dentro, comecei a levar minhas coisas para cima, arrumei tudo onde achava que deveria ficar, olhei no relógio e já eram umas dez da noite quando terminei tudo, então decidi que era hora de tomar um bom banho e me preparar para dormir já que amanhã eu teria um dia cheio para conhecer a cidade, tinha que aproveitar os dois últimos dias de férias.

-Filha. –Minha mãe me parou antes de entrar no banheiro. –Amanhã eu já vou para a empresa tá? O pessoal do trabalho vai me buscar aqui então pode usar o carro, só deixa com gasolina em. –Ela sorriu de leve.

-Eu só vou dar uma volta por Hawkins, e tentar achar alguma locadora de filmes para assistir de noite. –Falei sem muitas esperanças.

-Eu vou sair cedo e provavelmente vou voltar tarde, tenho que entender todo o trabalho que estão fazendo aqui, certo? Preciso que cuide da casa. –Ou seja vou ficar sozinha o tempo todo.

-Okay. –Falei já entrando no banheiro.

Depois de encher a banheira com agua escaldante, do jeitinho que eu gosto, tratei de tirar minhas roupas, peguei um rádio e coloquei uma fita da minha banda favorita. Assim que entrei na água já pude sentir meu corpo todo relaxar, comecei a pensar no que tinha rolado no restaurante, o Steve era legal e eu queria muito que fossemos amigos, pelo menos eu não ficaria sozinha nessa cidade, sem contar que ele era um gato e só de pensar nisso até arrepiei. Fechei os olhos e me deixei relaxar na água quente, então quando eu abri novamente os olhos, estava tudo escuro, eu não estava mais no meu banheiro, eu estava de pé na escuridão, então ouvi uma voz familiar, era o Steve?

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Oiiii, voltei com mais um capítuloooooooooooo.

espero que gostem, estou escrevendo com muito carinho ahahaha.

Deixa uma estrelinha se gostar, me ajuda muito. :)

Por conta do aniversário de uma grande amiga, vou postar hoje dobradinha de capítuloooo.

Feliz aniversário Elisamaaaaaaa. <3

Até o próximo capítulo (estou terminando de editar kkkkkk).

-A

Strange Love -  (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora