"Prólogo"

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🌈⃝⃒⃤  Oi, docinhos!

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Por Harry Potter

Meu coração deu três saltos no peito, e a forma como o sangue bombeou em meus ouvidos doeu. Draco demorou um pouco mais para entender, e arquejou ao reconhecê-la. Mas o hospital continuava caindo.

— Tire-a daqui. — Ron deixou seu corpo cair em cima dela, ele desmaiou ainda protegendo-a.

Voltei a mim com o sangue fervendo, seria um sonho? Bom, se fosse. Eu iria descobrir quando acordasse, até lá, ninguém morreria no meu turno. "Ninguém morre nesse batalhão", pensei nisso quando larguei as duas varinhas nos suportes e ergui as mãos. Uma força mágica emanou de mim, fazendo meu nariz sangrar. Mas a grande viga que prendia o Ron ali foi erguida e jogada dois metros para trás.

— Amor, segura. — Draco tomou uma iniciativa que, eu sabia qual era, mas que não gostava nem um pouco.

Todavia, devido as circunstâncias, deixei que levasse a mim, meu amigo e a mulher de cabelos pretos e rajadas de azul em espirais, naquela enjoativa fumaça preta para a ambulância mágica.

Uma vez que desliguei o alarme dos comensais da morte, colocamos os dois dentro do transporte e nos sentamos. Ainda atônito, toquei a mão dela, ainda fria e delicada, mas vermelha. Evidenciando uma corrente sanguínea. Esse toque me deu um choque.

— É ela? — Draco perguntou, devolvendo os ligamentos à perna de Ron.

— Impossível. Ela estava morta. — choraminguei, meu coração retumbando no peito com veracidade.

— Você a viu morta? Procurou pelo corpo dela?

— Não — sussurrei, as lágrimas caindo — Mas eu falei com ela pela pedra, Morgana estava morta.

— Então, como? — se ele que era médico não sabia, que diria eu? Que estava abismado e assustado.

A ambulância mágica nos deixou no St. Mungus, enquanto Draco terminava o remendo na perna do meu amigo, deitei o corpo dela numa maca ao lado. "Tão linda", afastei seus fios do rosto, e dei um sorrisinho ao ver que ela respirava lentamente. A UTI estava cheia, como sempre, e isso fez com que Draco pedisse um quarto duplo que foi concedido a ele o mais rápido possível, e nós nos deslocamos para lá.

Quando a porta se fechou, Ron recobrou a consciência parecendo muito melhor.

— Harry? — chamou-me fraquinho, segurei sua mão e sorri — Oi, amigo. Obrigado por ter vindo tão rápido.

— Ninguém morre no seu batalhão, nem mesmo o chefe. — afaguei seus cabelos e ele se virou para o lado admirando a mulher deitada.

— É ela, não é?

— Aparentemente, sim. — respondi, Draco continuava fazendo exames nela com o cenho franzido de indagação — Ron, como a encontrou?

— Foi muito louco...

"Quando soubemos que o terreno estava recebendo uma carga mágica que iria derrubar o prédio, chamamos o batalhão todo. Antonhy disse para chamar o seu batalhão também, mas achei que não era necessário. Uma onda verde esmeralda, da cor dos seus olhos, começou a emanar do subsolo do hospital e as paredes começaram a tremer. Nós tiramos as pessoas, mas se não déssemos fim a carga, iria derrubar o condado inteiro.

"Eu desci, e acabei no necrotério. A força que estava sendo emanada vinha de dentro de um dos caixotes. Onde deixavam os mortos. Era como uma maldição da morte, só que ao contrário. De repente, parou, as paredes não aguentaram e começaram a cair ao mesmo tempo em que o caixote se mexeu.

Always - Vol.3 (Drarry +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora