O Aviso

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Clarke sentiu o pulso coçar assim que levantou da cadeira, mas não quis comentar com Átis, por mais que ele parecesse confiável, tinha impressão que não devia, verdadeiramente, confiar em nenhum deles

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Clarke sentiu o pulso coçar assim que levantou da cadeira, mas não quis comentar com Átis, por mais que ele parecesse confiável, tinha impressão que não devia, verdadeiramente, confiar em nenhum deles. Olhando com mais atenção, parecia que a tinta das cores da libélula liberaram um pózinho que comichava, ficou com receio de coçar e ferir a pele, por isso cravou os dedos na palma para que a pontada de dor desviasse a atenção da coceira.

Milhares de estrelas iluminavam o céu dando boas vindas a noite e guiando Clarke para a cabine, mesmo assim, entre os quinhentos metros de onde ela estava para onde deveria ir, uma fisionomia lhe chamou atenção. De uma figura que não deveria estar ali.

Luna.

Por que ela estava vendo a garota morta?

Talvez pelo efeito do drink ainda estar em seu sangue, já que nem sequer dormiu desde a festa. Mas Clarke, não se sentia sonolenta, pelo contrário, depois de seu corpo inteiro arder em chamas — e misteriosamente ser curado — sentia-se viva. Então não era normal alucinar fantasmas quando ela tinha plena ciência de sua saúde.

Ela esfregou os olhos e os ergueu para o céu estrelado novamente, na esperança de que quando baixasse o olhar o vulto desaparecesse. Não aconteceu. Luna ainda estava no mesmo lugar, e diferente de como um poltergeist deveria parecer, aquele ali se movia e tinha o semblante oposto de calmo. Não falou com Clarke, mas ela sentia que queria lhe mostrar alguma coisa.

Se ela agisse como a garota inteligente que sempre foi, ignoraria a ilusão e seguiria seu caminho. Mas, o pulso continuava a coçar e sua mente ainda a deixava em um estado de sonho lúcido — enevoada o bastante para estar vivendo de longe tudo o que fez nas últimas horas, mas ao mesmo tempo, desperta o suficiente para tomar uma atitude por conta própria. Então ela seguiu a figura, noite adentro.

Seu peito subia e caía com respirações rápidas, pelo medo de estar andando sozinha à noite, e, com certeza desobedecendo uma regra da Margem — e o toque de recolher. Só esqueceu de um pequeno detalhe que fazia toda a diferença; prestar atenção no trajeto. Lembrou disso tarde demais quando se descobriu perdida. Se chamasse alguém, iam saber que ela havia desobedecido às normas. Se não chamasse, poderia não conseguir voltar até o amanhecer e correr o risco de considerarem que ela desertou, o que causaria sua derrota, e então, como seria perdoada assim?

𝐋𝐈𝐌𝐁𝐎 ¹ | The 100Onde histórias criam vida. Descubra agora