Vivendo em Manhattan, Dorit é uma jovem judia de família tradicional que valoriza a cima de tudo, sua independência. Pressentindo que Uri, seu namorado judeu e extremamente ortodoxo irá lhe pedir em casamento no primeiro aniversário de namoro ela re...
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- Obrigada por me ajudar a fazer isso Dorit.
- Você não precisa agradecer Becky, sabe que eu adoro organizar eventos...
- É eu sei amiga! Essa é a última coisa que eu preciso me preocupar, todo o resto está direcionado então...
- Então você poderá relaxar!
Ela suspira e sorri pra mim parecendo realmente estressada, falta apenas um dia para o seu casamento e eu imagino o quanto isso não deve estar mexendo com sua cabeça agora que tudo vai realmente mudar em sua vida.
- Como está sua cabeça?
Pergunto segurando sua mão carinhosamente, ela dá de ombros e diz sendo sincera comigo.
- Às vezes eu não acredito que realmente estou fazendo essa escolha sabe, ser uma esposa, ter outro tipo de responsabilidade sentimental, mas quando olho para o Justin não consigo ver como seria diferente. Eu amo ele de verdade!
- Isso é lindo Becky e eu estou muito feliz por você, por ter encontrado um amor assim tão completo.
Ela funga e limpa os olhos por debaixo de seus óculos de sol. Apertando minha mão pergunta curiosa.
- Mas e você, como está indo o acordo com Colin?
- Um minuto...
Digo pegando meu celular e digitando o número de Bruce porque sei que se contar isso primeiro para Becky e não pra ele o pobre pode ter um ataque de pânico. Coloco no viva voz e quando ele atende digo para que ambos escutem.
- Eu e Colin nos beijamos!
- O que?!
Ambos dizem em uníssono o que me faz rir de nervosismo, bebo um pouco do meu suco e Bruce diz parecendo chateado.
- Como você pode contar isso agora sabendo que estou no meio de um plantão Dorit!
- O assunto surgiu e eu precisava contar para os dois ao mesmo tempo querido...
- Eu não quero saber! Nos vemos a noite no bar de sempre safadinha!
Desligando sem ao menos escutar minha resposta ele me deixa nas mãos de Becky que continua a me encarar de queixo caído até que sua expressão vai se transformando em um sorrisinho diabólico.
- E como foi? Ele é bom?
- Sim. Muito, muito mesmo!
- Ai meu Deus!
Sorrio tapando meu rosto com minhas mãos. Becky geme prendendo um gritinho que ameaça escapulir de seus lábios sorridentes. Respiro fundo voltando a encará-la e digo tentando me explicar.
