VIAGEM

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COLIN

Seu olhar escuro e cheio de desejo por mim me deixa quase ensandecido, mas também consigo ver algo ali como se ela estivesse começando a duvidar do que estamos prestes a fazer. Tocando seus joelhos ela suspira e eu abro um pouco suas pernas, me debruço sobre ela tocando cada parte linda de seu corpo com o meu e digo acariciando seu rosto com carinho.

- Isso não é errado Dorit…

- Eu sei…

Ela sussurra mexendo um pouquinho seu quadril o que faz meu membro deslizar por entre sua suavidade molhada. Reprimo um gemido gutural que se forma em meu peito e digo pegando sua mão para beijar seus dedos.

- Vamos devagar assim…

Me movo lentamente friccionando nossas pélvis, o contato é quase insuportável de tão bom que está. Ela é tão quentinha e eu preciso de tudo de mim para não perder o controle. Dorit entreabre os lábios em sinal de desejo e eu entrelaço nossos dedos apoiando sua mão no colchão enquanto me movo mais rápido, escorregando, começando a forçar pra dentro dela e tirar quando seu rosto se retesa em dor.

- Vai doer um pouquinho…

Aviso não aguentando mais, seguro sua coxa e ergo sua perna um pouco pra cima de meus quadris. Dorit concorda e morde o lábio me olhando em expectativa. Posiciono meu membro entre suas pernas, sinto um arrepio subir até minha nuca quando forço em sua intimidade e ela contrai por um instante. Apertando minha mão ela morde o lábio com força sentindo entrar até que com uma estocada só ocupo o apertado, quente e úmido espaço entre suas pernas. Seu rosto fica vermelho e os olhos enchem d'água enquanto empurro mais um pouquinho até estar completamente dentro dela.

- Pronto, respira amor…

Uma lágrima escorre de seus olhos e ela faz o que digo. Acaricio seus cabelos um pouquinho, beijo sua testa e pergunto louco para me mover.

- Posso me mexer?

- Tá doendo ainda…

- Vai passar, eu preciso me mexer um pouquinho Dorit…

Me movo recuando devagar, quase viro o olho sentindo-a me apertar com força. Me movo pra dentro e recuo novamente fechando meus olhos por um segundo.

- Ah que delícia amor!

Suas mãos tocam meus braços e eu volto a olhar pra ela, seguro suas coxas para cima, entrelaçando em minha pélvis e começo a me mover sem limite ou delicadeza, enterrando com força, a fazendo soltar gemidos contidos.

- Grita Dorit, pode gritar!

Digo sem parar de me mover cada vez mais fundo no seu interior. Soltando um gemido alto ela preenche o silêncio no quarto como um mantra de prazer. A expressão em seu rosto muda de dor para o prazer e logo ela está me puxando pra si, cravando suas unhas em minha bunda ela me puxa e diz meu nome alto repetidas vezes me fazendo sorrir e pulsar sentindo meu ápice chegar voraz e  intenso. O corpo de Dorit estremece contra o meu com força, seu interior ensopado me aperta e logo ambos estamos perdidos na intensidade do que somos juntos. Ela me abraça agarrando meu pescoço como se estivesse prestes a cair e eu sou seu único apoio. Enterro meu rosto na curva de seu pescoço enquanto meu corpo se acalma.

Dorit suspira roçando seus lábios em meu ombro, ergo meu rosto e sorrio quando a vejo toda descabelada e corada.

- Você está bem?

- Uhum…

- É você parece bem…

Ela sorri e eu digo querendo mais dela. Porque eu esperei tempo demais por isso.

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