Capítulo 27 - Voar ou se machucar comigo.

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— Cheryl! Eu quero o de morango! - Diz ela enquanto chega a um objeto invisível. 

Ela sussurra em torno de mim, me acordando. 

— Eu não quero a jaula! - Murmura formando um vinco entre suas sobrancelhas em seu sono.  

As luzes da cidade em seu rosto formando uma magia incrível. 

Estou intrigada. 

— Não leve embora Cheryl! Eu quero que... Não! Ela geme. 

Eu esfrego seu cabelo para acalmá-la. 

Estou curiosa para saber o que ela está sonhando. 

— Shhh! - Murmuro suavemente. 

O vinco na testa suaviza, melhorando seu semblante. 

— O quê? Não deixe! Eu não posso! - Ela estremece em seu sono. 

— Eu te amo! Não me deixe! Eu estou com medo... 

— Baby... Eu estou aqui. Shhh agora... - Tento acalmá-la. 

Cheiro seu cabelo, tentando relaxá-la. Seu braço me procura no escuro. Envolvo-a em meus braços. 

Ela suspira. É o som mais doce. 

— Eu ia morrer! Eu ia morrer... Cheryl. - Murmura quase inaudível.  

O quê? Por quê?  

— Não  me  deixe…  - Ela sussurra em seu sono. 

— Eu  só  quero  mais… - Ela murmura tristemente. 

Esta com medo que eu a deixe, mal ela sabe que partilhamos do mesmo medo. Se ela soubesse, eu não iria, eu fisicamente não posso deixá-la, ela tem uma linha direta com minha alma. 

— Eu  nunca  vou…  - Ela divaga.

— Não, eu não vou deixar você... - Ela murmura. 

Eu fecho meus olhos e deleito-me com o conhecimento, a garantia de sua declaração em seu sono. 

— Eu quero isso. - Ela estende a mão em volta do meu pescoço. 

— Shhh agora... Relaxe baby. - Eu sussurro no seu ouvido. 

Eu esfrego seu cabelo, lentamente, propositadamente. Ela facilita e relaxa. Seus braços lentamente ficam imóveis. 

Eu encontro facilidade para sair da cama. Eu posso vê-la sempre assim. Eu vou me vestir de preto para minha surpresa para ela hoje. Eu deixá-la dormir, tanto quanto possível, mas para o que eu tenho em mente para ela, eu preciso acordar meu baby logo. 

— Antoinette... - Eu tento acordá-la. 

— Não. Ela geme. 

— Acorde agora Baby. Eu digo em um tom amoroso. 

— Não... Deixe-me tocar você…  - Ela suspira. 

— Acorde... 

— Não... - Ela murmura e pisca os olhos por um breve segundo. 

Eu acaricio seu ouvido enquanto sussurro: — Acorde baby... Com um sorriso e prazer por saber que ela está aqui comigo em meus braços. 

— Ah... Não! - Ela geme fazendo careta. 

— Hora de levantar baby. Eu vou ligar a luminária. - Eu digo baixinho. 

— Não... - Ela geme novamente. 

— Eu quero perseguir o amanhecer com você... - Eu digo beijando seu rosto, as pálpebras, a ponta de seu nariz, sua boca e ela finalmente acorda. 

Ela aperta os olhos um pouco com a luz suave da luminária na mesa lateral.

Cinquenta tons de vermelho - Aos olhos de Cheryl Onde histórias criam vida. Descubra agora