Capítulo 22 - É difícil dizer adeus.

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Eu acordo com Antoinette agitada em meus braços. 

— Não! - Ela geme em seu sono. 

— Não! Não vá Cheryl. - Ela murmura.  

— Ei, ei... - Eu digo a esfrego seu cabelo, tentando acalmá-la. 

Ela relaxa sob o meu toque. É escuro. Eu posso ver as luzes da cidade das minhas janelas descobertas. Acho meus braços e pernas em torno de Antoinette, alegando ela, mesmo durante o sono. 

— Não vá, por favor! Eu estou com medo. Cheryl eu te amo... - Ela geme, estremecendo em seu sono. 

Eu beijo seu cabelo, fechando os olhos. É o melhor som que eu ouvi uma vez que ela disse, no primeiro tempo ontem em seu sono. Mas, ainda assim, eu estou com medo de ouvir isso. Assustado ao meu núcleo. Graças a Deus, ela está dormindo. Eu não acho que eu poderia lidar com isso se ela estivesse acordada. Eu não posso ser amada. Eu não deveria estar amando. Estou contaminada. Fodida. Suja. Indigna... 

— Eu não posso... - Ela diz, com uma ingestão de uma respiração estremecendo, estendendo o braço para uma pessoa invisível no escuro. 

— Baby... - Eu sussurro em seu ouvido: — Eu não vou a lugar nenhum... - Eu digo tentando tranquilizá-la. 

— Não me deixe! Eu preciso de você... - Eu sussurro. 

Ela suspira em seu sono. Ela suspira.  

— Nunca... – Ela diz antes de dormir. 

— Nunca o quê? - Eu acho que para mim mesmo. 

— Nunca o quê baby? 

— Eu nunca vou deixar você Cheryl. - Ela murmura quase inaudível, mas sua frase me dá a maior paz e tranquilidade, a melhor que eu já tive em toda minha vida.  

Ter conhecimento do fato de que ela me quer, e ela não vai me deixar me conforta, relaxa-me como se uma tonelada de carga foi tirada dos meus ombros. Estou admirada com esta mulher que me pega de surpresa até mesmo em seu sono. 

Meu relógio lê 05:16. Eu poderia me levantar e trabalhar fora desde que eu tenho um longo dia pela frente. 

Eu olho para ela dormindo. Eu podia vê-la por horas. Ela me ama! Eu! Estou além satisfeita. Eu gostaria de ouvir isso dela. Não! Eu não quero ouvir isso dela. Estou com muito medo da ideia. Eu não sou digna dela... Ou de seu amor. Eu sou um merda de uma filha de uma prostituta viciada! Eu sou digna de nada. Certamente não os gostos dela, mas eu sou uma mulher egoísta, que agora deseja ter este anjo Eu estou me segurando em meus braços. Como é que eu fico tão feliz de tê-la? Eu passo inquieta. Eu puxo meus braços do redor dela. Eu preciso ir trabalhar para fora. Eu quero continuar a observá-la em seu agora sono tranquilo. Mas quando eu tiro meus braços pra longe dela, seu corpo muda e se vira para mim, procurando-me no escuro. Ela é atraída para mim também! Conforta-me saber! Tudo ela não puxar cordas do meu coração! 

Eu lentamente me afasto da cama. Eu estou ao lado da cama, olhando para ela na semi escuridão com a única iluminação que vem da cidade olhando através das minhas grandes janelas. Ela é linda. Encantadora. Cativante. Eu vou para o meu armário e coloco minha roupa de treino. Eu vou ao lado da cama, e espreito Antoinette uma última vez antes de ir para o ginásio. 

Quando eu chego ao térreo da academia, Taylor já está lá. Ele me olha com cautela, e nota meu comportamento calmo, e continua o seu treino, reconhecendo a minha presença. 

— Bom dia, senhora. - Disse ele educadamente. 

Concordo com a cabeça como resposta.  

— Bom dia. 

Cinquenta tons de vermelho - Aos olhos de Cheryl Onde histórias criam vida. Descubra agora