Capítulo 16 - Ícaro ao sol.

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Dédalo forma dois pares de asas de cera e penas para mim e para ele mesmo. A fim de fazê-lo ir do continente para ilha.  Eu alertei várias vezes para permanecer no caminho de voo, e não voar perto demais do sol ou do mar. O sol derreteria as asas de cera e o mar as molharia, deixando-as pesadas. Ele testa as asas primeiro e mantém-se em sua trajetória de voo, e volta para o continente. Estou muito contente. Sinto-me incrível.Estou deslumbrada, a sua beleza e simpatia me puxam.  Estou no piloto automático.  

O sol derrete minhas asas e eu não tenho penas, apenas bato meus braços nus. Eu chego perto e tento agarrar o sol. Mesmo que seja quente eu quero abraçar e me prender nele. Eu não quero cair para longe dele.  Envolvo-me mesmo sabendo que ele vai me queimar. Eu quero abraçá-lo.  

Fico ali esperando para ser queimada... De bom grado, mas quando eu chego incrivelmente perto de seu magnífico poder, o brilho me cega, e eu espero para dissipar, mas depois ele se transforma em Antoinette, minha salvadora. Eu me envolvo nela, me fundindo. 

O calor...  É sufocante, insuportável, bem como acolhedor. Eu sinto um movimento. Mãos puxando-a. Eu grito: — Não! Não!    

Mãos, levando-a, puxando-a para longe. Eu me enrolo em torno dela, como uma bandeira, para não deixar que ela se afaste de mim. Em seguida, as pontas dos dedos se mover meu peito. Antoinette está tentando agarrar-me. Eu agito e geme para mantê-la perto de mim. Eu acaricio o peito, e inalo profundamente. Meus olhos se abrem. Foi um sonho. Ela está aqui em meus braços. Um audível alívio sai de mim.  Meus olhos encontram minha baby sonolenta. 

— Bom dia. – Eu sussurro para ela, piscando.  Minha cabeça está em seu peito, meus braços e pernas enrolados em torno dela, cobrindo-a completamente. Cativando ela em meu abraço, mesmo em meu sonho. 

Faço uma cara feia.

— Jesus, mesmo em meu sono eu estou atraída por você. - Eu movo-me lentamente e vou me retirando meus braços e pernas de seu corpo tentando me acomodar. 

Minha ereção fica contra seus quadris. Percebo seus olhos regalados como reação, fazendo me sorrir lentamente, provocando.  

— Hmm…  isso  tem  possibilidades,  mas  eu  penso que nós deveremos esperar até domingo. – Eu me abaixo e acaricio sua orelha com meu nariz. 

Ela ruboriza. 

— Você é muito quente. – Murmura ela me fazendo sorrir ainda mais. 

— Você não é tão ruim. – Murmuro de volta a ela, pressionando-me contra ela sugestivamente. 

Ela cora um pouco mais. Eu amo o jeito que ela reage a mim.  Eu me apoio em meu cotovelo, olhando para ela. Eu me curvo, beijo suavemente seus lábios surpreendo-a. 

— Dormiu bem? – Eu pergunto. 

Ela acena com a cabeça, olhando para mim. 

— Eu também. – digo franzindo a testa. Contemplando. 

— Sim, de fato, muito bem. – Eu digo. 

A realização disso me surpreende. Deixando-me confusa.  

— que horas são?

— São 7:30. – Diz ela, sonolenta. 

— 7:30... Merda! – Merda! Merda! Merda! Eu tenho uma reunião e vou me atrasar.

Eu luto pra sair da cama e pego minha calça jeans. Ela parece divertida me vendo  “menos  no  controle”.  Ela  está  sentada  e  sorrindo.  Eu Cheryl Blossom. Atrasada e agitada. Isso nunca acontece.  

— Você é uma péssima influência para mim. Eu tenho uma reunião. Eu tenho que ir, tenho que estar em Portland às oito. Você está rindo de mim?  

Cinquenta tons de vermelho - Aos olhos de Cheryl Onde histórias criam vida. Descubra agora