Capítulo 14 - Reinvindicação.

139 13 2
                                    

O ar esta um pouco frio esta noite, mas da maneira que eu estou me sentindo agora, não precisaria nem da minha jaqueta de couro. Mas os anos de hábito de tomar conta de mim mesmo ficam e saio do carro com ela e com a garrafa de champanhe na mão. Eu bato em sua porta com um entusiasmo que não posso esconder. Ela abre a porta. Meu coração palpita com a visão dela. A visão dela é como ganhar um vislumbre do céu.

- Oi. - Diz ela timidamente.

Seu olhar me leva.

- Oi. - Eu digo.

Ela abre a porta um pouco mais, convidando-me.

- Entre, por favor.

- Se eu puder. - Digo com um ar divertido.

- Eu pensei que nós celebraremos a sua graduação. Nada melhor que um bom Bollinger.

- Escolha interessante de palavras.

- Eu realmente gosto da sua sagacidade Antoinette.

- Nós só temos xícaras. Nós empacotamos todos os copos. - Ela diz.

- Xícaras? Isso soa bem para mim. - Ela vai para a cozinha para pegar as xícaras de chá.

Quando entro na cozinha, eu encontro um pacote marrom na mesa de café com um bilhete preso a ele. Eu reconheceria em qualquer lugar, porque essa citação escrita em um pedaço de papel estava nos meus sonhos.

"Eu concordo com as condições, Angel;
P

or que você sabe bem qual seria a minha punição - apenas
Apenas não a torne maior do que eu possa suportar."

Quando ela volta, me pega olhando pra ele.

- Isso é para você. - Diz ela, ansiosa.

- Eu gostei muito. Muito interessante. - Meus dedos deslizam sobre a escrita.

Eu olho pra ela. - Mas eu pensei que era D'Urberville e não Angel.

Já que você escolheu a degradação. Só você poderia encontrar algo que pudesse soar tão apropriadamente.

- Também é um apelo. - Ela sussurra.

- Um apelo? - Estou surpresa, mas eu entendo.

- Para eu pegar leve com você? - Eu peço baixinho.

Ela acena com a cabeça.

- Antoinette, eu comprei isso para você. - Digo tentando não parecer tão mal. Quero que ela aceite meus presentes. Eu não sei por que eu tenho essa vontade de cuidar dela, dar as coisas para ela.

- Eu irei mais devagar com você se você aceitar.

- Cheryl, eu não posso aceitar, eles são caros demais.

- Era sobre isso que eu estava falando Antoinette você me desafia. Eu quero que você os tenha e isto é o fim da discussão. É muito simples. Você não tem que pensar sobre isto. Como uma submissa você só seria agradecida por eles. Você só aceita o que eu compro para você porque me agrada fazer isso.

- Eu não era uma submissa quando você os comprou para mim. - Ela sussurra. Preocupo-me que ela esteja mudando de ideia.

Não posso aceitar.

- Não... mas você concordou Antoinette. - Ela dá um suspiro.

Sua mente está tramando alguma coisa, e eu posso ver que em seu rosto.

- Então eles são meus para fazer o que eu quiser? - Eu estreito meus olhos sabendo que ela planeja alguma coisa, mas concordo.

- Nesse caso, eu gostaria de dar eles para a caridade, uma que trabalhe em Darfur já que você gosta de ajudar aquela região. Eles podem leiloa-los.

Cinquenta tons de vermelho - Aos olhos de Cheryl Onde histórias criam vida. Descubra agora