Havia passado vinte minutos, em que Daniel havia acabado a sua "longa pesquisa de dias", quando Benjamin chegou.
— Tenho muitas novidades, Ben! — disse-lhe empolgado. — Depois de dias pesquisando, meu amoooor, já sei para onde iremos. — deu um sorrisinho. - O lugar é lindo, maravilhoso, tem coisas impressionantes, neve, tem isso... tem aquilo...
Benjamin foi jogando-se no sofá, enquanto ouvia o amigo falar pelos cotovelos.
— Você falou, falou, mas para onde vamos mesmo? Cacete! Fala como uma matraca! — riu.
— Ah, Ben, você é muito irritante, sabia? — colocou as mãos na cintura e ficou mexendo com os ombros. — Estou há dias pesquisando, você sabe o que é isso? E você não leva nem em consideração, magoou, sabia? — fingiu e Ben riu. — Eu só queria explicar, só isso.
— Seeeei...Porra, poc, você fala demais, estou certo ou errado? Conta logo da porra da viagem!
— Nossa! Que insensível. — colocou a não peito e fingiu choramingar. — Tantas horas de pesquisa para isso? Sabe, Ben, "às vezes, a melhor coisa é ficar em silêncio, porque a resposta perfeita seria uma cadeirada.*" — choramingou, sentindo-se o ofendido.
— Desça do palco, viado! Quanto drama, aff! — Daniel sorriu.
— "Odeio drama, mas eu faço*" . Vou preparar nossos whiskies... Só um instantinho. — deu alguns passos e fora ao bar no canto da imensa sala.
— Dan, por que eu sinto que você está me escondendo algo? Você está enrolando, eu lhe conheço muito bem, cobra verde!
— Que nada, gayrido, já está tudo preparado. Falei com um cliente meu semana passada, ele é o dono de uma das melhores agências de viagem, deu-me excelentes dicas. — falou alto da onde estava. — Inclusive, já reservei as passagens e a hospedagem, o hotel é luxuosíssimo!
— Para onde, caralho?! Você até agora, disse-me que o lugar é bonito, que tem neve, mas não é muito frio, que não sei que lá, que não sei das quantas, sabe-se lá quem...
— Então... — disse Dan entregando-lhe o copo de whisky e sentando-se de frente. — É um lugar bem pequenininho. — disse-lhe olhando para ver qual seria a reação, já aguardava o pior.
— Hum hum... sei. Pensei que não gostasse de nada pequenininho, não é você que fala que só gosta de coisa grande? — debochou.
— Gosto não, adooooro! Mas deixa eu terminar? E não me olhe com esta cara. — apontou-lhe o dedo.
— É a única que tenho e por sinal é bela. — riu.
— É no Centro Europeu no "Reino de Levermon", já ouviu falar?
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LEVERMON (UM CLICHÊ ERÓTICO HOMOAFETIVO)
ContoÉ a história de dois amigos homossexuais que se conhecem desde a infância e levam seus grandes compromissos profissionais intensos, que se esquecem de suas vidas pessoais: um médico maravilhoso e um advogado espetacular. Cansados, por não tirarem fé...