É a história de dois amigos homossexuais que se conhecem desde a infância e levam seus grandes compromissos profissionais intensos, que se esquecem de suas vidas pessoais: um médico maravilhoso e um advogado espetacular.
Cansados, por não tirarem fé...
Antes de se arrumar para ir ao festival, Endrick irritado foi conversar em um restaurante com Leonora a pedido dela.
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Sentaram-se, apesar de tudo, Endrick foi um cavalheiro...
— Quanto tempo, meu amor! Como você está bonito. — disse ela.
— Obrigado! — frio falou ele. — E quanto "amor", você sabe muito bem que eu não amo você! Nem você a mim.
— Que insensível! — falou ela com rosto dengoso. — Ai, que mentira, você sabe muito bem que eu te amo.
— Diga logo o que você quer! — rípido exclamou Endrick.
— Eu só quero "água"! — ela desconversou.
Endrick chamou o garçom e pediu a água.
— Estive hoje com sua irmã e com dois empregadinhos insuportáveis dela. — fez cara de nojo. — Como ela continua grossa comigo, fui até ofendida pelos dois... — interrompeu Endrick, pois sabia de quem se tratava.
— Leonora, fala de uma vez o que você quer, que eu preciso ir embora. — aumentou o tom.
O garcom veio, serviu a água e foi embora.
— Só queria te ver e falar do nosso casamento, amor! Todos países europeus e reinos virão, inclusive, celebridades norte-americanas, não é o máximo... Ah, até a Princesa Kate do Reino Unido virá! — orgulhosa disse.
— Que casamento? Não vai ter casamento nenhum! Eu já lhe disse que não amo você! A gente pouco se viu, pouco conversou!
— Ah, querido, depois o amor floresce dentro dos corações depois de casados! — insistiu ela.
— Eu vou embora, Leonora! — o ódio dela subiu à cabeça.
Leonora ficou louca...
— Ah, não vai não, seu arrogante! — mudou o tom e o comportamento. — Você vai casar comigo de qualquer jeito! Eu tenho apoio do velhote de seu pai, aquele merda! E ele não vai querer que minha família entre nessa história, pricipalmente, meu tio que é o Rei! — ameaçou. — Uma nova guerra pode surgir.
— Do que você está falando?
— O teu velhote babão não te contou? Ah, que penininha! — disse ela de nariz em pé.
— Não! — irritado. — Olha como você fala do meu pai, ele te adora...
— Aff, seu pai! A união da sua família com a minha é uma dívida do passado! — falou ela bebendo de um gole da água. — Quando em guerra dos nossos reinos, o exército de Levermon matou meu pai!
