É a história de dois amigos homossexuais que se conhecem desde a infância e levam seus grandes compromissos profissionais intensos, que se esquecem de suas vidas pessoais: um médico maravilhoso e um advogado espetacular.
Cansados, por não tirarem fé...
Pelas vidraças das janelas do restaurante do Hotel Levermon, via-se o charme da neve na pista de esqui, onde vários hóspedes divertiam-se, somado a uma paisagem de tirar o fôlego.
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Em uma das mesas do restaurante, encontrava-se Ben fazendo seu desjejum e aguardando Dan para conversarem sobre a tal viagem que fariam.
— Você sempre atrasado, Dan. — Ben olhou para o amigo que chegara afobado.
— Ah, Ben, desculpe-me! Eu estava passando aquela pomada que você trouxe no cu. Como arde! — Ben balançou a cabeça negativamente com um sorriso.
Dan sentou-se à mesa, chamou o garçom e fez seus pedidos após ler o cardápio: café com leite, "o Gipfeli, o croissant suíço, que é apreciado ao natural em Levermon, sem recheio; o Birchermüsli, cereal composto por flocos de aveia crus, frutas variadas e frutos secos, foi uma ótima maneira de começar o dia."*
— Dan!
— É serio, amigo! Ontem à noite, aquele monstro da neve pegou-me de jeito!
— Ontem à noite? De novo? Não acredito!
— Eu bem que tentei, mas ele era tão forte, que me vi obrigado a fazer aquelas bobiças...
— Obrigado? — Ben riu. — Sei...
— Tá, o clima e o tesão apareceram e eu quis dá para ele de novo; não adianta mentir, você me conhece muito bem. Que cara gostoso! Ele é irresistível, me comeu de todas as formas, queria que você visse.
— Não vou mentir, até que gostaria... Você sempre dá espetáculo, piranhona!
— Hummm, este clima frio está trazendo de volta a prostiranha safada que há dentro de você. — riram.
— Mas já que fez, relaxa... foi bom?
— Foi óootimo! E se ele quisesse de novo hoje, eu faria, pois se Beth "Faria", PC "Faria", Reginaldo "Faria", por que eu não FARIA, MEU AMOOOR? Já que está, deixa latejar. — riram.
O garçom trouxe os pedidos de Dan e retirou-se.
— Então, vai! Sai com ele e me deixa sozinho. — resmungou Ben.
— Ah, pela aquela rola deixaria mesmo, mas ele tem que viajar a trabalho.
— Ah, então eu sou a sobra, o bagaço da laranja, é?
— Claro que não e nunca será! — deu um sorriso. — E como foi o seu encontro com aquele gostosão?
— Foi um jantar maravilhoso, requintado e Endri todo romântico...
