UM PLANO AUDACIOSO

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— Tirem-me daqui seus bastardos! — Anastácia grita enquanto esmurra a porta. — Porque continuo presa se minha inocência foi provada?!

A mulher ficou transtornada quando despertou e se deu conta de que voltara para a cela. Desde então que vinha batendo na porta incansavelmente. Sabia que não conseguiria fugir de outra forma, portanto queria trazê-los aqui e descobrir outro jeito viável. O problema era que seus protestos não estavam funcionando de forma alguma. Resolveu então tomar um banho e esfriar a cabeça. Então dirigiu-se ao banheiro.

A água da banheira estava numa temperatura perfeita, permitindo que seu corpo relaxasse. Estava tão cansada e estressada, que precisava de uma válvula de escape.
Suas mãos serpenteiam por seus seios, depois uma desce por seu ventre, até encontrar seu sexo, enquanto a outra permanece massageando seu mamilo inturmescido. Suspirou com o próprio toque. Fazia tanto tempo que não se dava prazer.  Resvalou o dedo em sua entrada e mesmo debaixo d'água percebeu o quanto de lubrificação escorria de si. Iniciou uma massagem em seu clitóris já inchado. Nossa! Como estava sensível! Nesse ritmo não demoraria nada para gozar. Continuou a trabalhar em sua intimidade, sem se importar que era um lugar estranho. Sua mente ficou nublada pelo prazer.

De repente, para seu susto e decepção, a porta do banheiro é aberta abruptamente. Arregalou os olhos ao ver o "loirão" de antes, adentrar nu como se vem ao mundo.

— Mas que porra é essa?! — ela grita, entre irritada e frustrada. — Cadê suas roupas?!

— Eu vim para servi-la! — ele fala sem a menor alteração de humor.

— Como assim?! O que quer dizer?! — ela questiona ignorando o fato de que está pelada dentro de uma banheira e tem um alien nu na sua frente, extremamente gostoso.

— Vim acasalar com você! Os níveis de feromônios detectados na cela estão muito alto e se não for resolvido imediatamente, pode afetar os machos em curta distância, por isso a matriarca me mandou! — ele fala de forma natural, como se estivesse falando de tomar chá.

A mulher abre e fecha a boca, mas não sai nada. É como se seu cérebro estivesse bugado por alguns segundos.

— Saia daqui! AGORA! — grita erguendo-se abruptamente — Eu não pedi pra nenhum alien sem noção vim me foder! Posso resolver essa porra sozinha! — grita ainda mais alto quando ele se mantém parado como se ela tivesse falando pras paredes.

Sua vontade é de socar o bastardo até deixá-lo igual uma gelatina.

— Está me dizendo que não aceita a generosidade da matriarca de lhe ofertar um macho para satisfazê-la?! — ele questiona inclinando a cabeça para um lado, claramente curioso pela postura agressiva da mulher à sua frente.

— Estou num prostíbulo de macho por acaso?! — ela se irrita ainda mais, saltando da banheira e vem até ele — Saia da minha frente! — aponta pro meio do peito dele — Ou quebro suas pernas! — diz olhando de relance pro tamanho do sexo dele, já bem asteado — Todas elas! — completa maliciosamente.

Se aquele alien a fodesse, iria deixá-la sem andar. Certeza! Já tivera muitas transas, mas nunca tinha visto um pau tão grande e grosso. Por sorte e por mais tentador que fosse experimentar essa iguaria, tinha instinto de autopreservação e queria bem ao seu útero. Mas que o loirão era gostoso pra caramba, ah, isso era!

Respirou aliviada quando ele saiu sem mais palavras. Naquela altura, já não tinha mais clima para continuar o que estava fazendo.
Apenas se enxugou com uma toalha que descansava na bancada de mármore azul citrino e vestiu uma das roupas que encontrou num armário, que por sinal estava abarrotado delas. Diferente da bata que usara antes, esse era igual o chiton usado pela mulher que vira antes. Procurou no vestuário algum sinal de calcinha; não havia nada, o que a levou a supor que elas não usavam a peça. Só lhe restou lavar a que estava vestida e por sobre um suporte de toalhas para secar, para que pudesse vestir mais tarde.

Comandante Anastácia: contos Alienígenas Onde histórias criam vida. Descubra agora