08:42
Rosa e Levi acabaram se distraindo com a conversa e o tempo passou rápido. S/n e Helena sentiram falta dos dois e voltaram para a sala, em busca deles.
- Que bom que você voltou. - Levi sorriu afetuosamente ao ver S/n.
- Já sentiu minha falta, nesse tempinho? - Ela tentava disfarçar seu rosto vermelho.
- Claro.
- Mesmo tentando distraí-lo, ele sempre acabava falando de você de novo. - Rosa explicou.
- O Levi tá todo apaixonadinho. - Helena brincou.
S/n riu e o garoto não sabia como reagir a essa situação. Tentando desviar a atenção dele, S/n apertou as bochechas dele, que fez o mesmo com ela.
- Assim não vale.
- Claro que vale.
10:23
- Bom, já conversamos o suficiente. As garotas tiveram um tempo para ficar juntas, então, creio que já deu nossa hora. - Levi estava ansioso para voltar para casa.
- Não precisam ir agora, fiquem pro almoço. - Rosa tentou convencê-los a ficar.
- Já ficamos até mais que o prometido.
- Só deixo vocês irem se prometerem que vão nos visitar com frequência.
- Tá, eu prometo. A gente promete. - Olhou para S/n, que concordou:
- Sim, até porque eu não conseguiria ficar muito tempo longe de vocês. - Helena a abraçou, e ela retribuiu.
- Nada de choramingar, Helena. Eles precisam ir. - Alertou, antes que a garotinha fizesse drama.
- Eu vou fazer mais desenhos para vocês, então não demorem muito.
- Pode deixar. - S/n bagunçou o cabelo de Helena e depois abraçou Rosa.
- Eu gostei muito de te conhecer, espero que sejam felizes juntos.
- Não precisa desse papo como se a gente fosse passar anos sem se ver. - Levi cortou o assunto piegas.
- Não seja ranzinza, vem, me abraça também. - Levi segurou a mão de Helena e os dois juntaram-se ao abraço.
- Tá bom, chega de grude. - Ele foi o primeiro a sair do abraço em grupo.
- Você gosta de estragar as situações fofas, ein? - S/n encarou-o.
- Ele deve estar com ciúmes porque quer você só pra ele. - Helena falou, inocentemente.
- Você precisa parar de ser tão direta... - Rosa olhou para Helena, ao ver que Levi estava envergonhado.
- Acho que toda criança é assim. - S/n riu.
- Sim, mas eu não sou tão tóxico, sua tampinha. - Ele tentou bagunçar o cabelo de Helena que escapou e escondeu-se atrás de Rosa.
- O que é tóxico? - Ficou curiosa.
- Depois eu te explico, querida. Vamos acompanhá-los até a porta.
Em frente a porta, os quatro despediram-se de forma breve e S/n já começou a reclamar da caminhada que faria:
- Nem superei aquela caminhada e já tem mais uma, aiai viu...
- E dessa vez você não pode ficar resmungando, ainda tenho que fazer o almoço.
- Era só pedir alguma coisa.
- Eu tô com saudade de cozinhar pra você, te dar uma comida. - A garota acabou rindo por causa de sua mente que parou no 5° ano.