A Espera pela Princesa

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O grandioso deus dos mares estava em mais um dia de muitos afazeres e encontros com súditos e com Anfitrite

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O grandioso deus dos mares estava em mais um dia de muitos afazeres e encontros com súditos e com Anfitrite. Sua cabeça estava cheia com tantos compromissos, mas seu amor no coração por sua futura filha não parava de crescer em nenhum segundo. Já passara-se 3 meses após o começo da gravidez da nereida, faltava mais 6 meses e Poseidon estava ansioso.  Anfitrite já começou a sentir a energia da pequena criança que estava crescendo em seu ventre feminino, ela era um jovem ser que estava destinado a ajudar Poseidon com seu temperamento, amenizar o rancor que ele tinha com sua sobrinha Atena e dar muito carinho e amor não só a seu pai mas a todo o reino que iria a receber em breve. 

Anfitrite sabia que o deus não iria querer que ela também cuidasse de sua filha, ele deixou bem claro que depois da gravidez ela voltaria a ser uma sereia marinha e que iria continuar com suas irmãs, não seria uma mãe presente para o bebê. Poseidon queria sentir que essa nova criança seria apenas sua e que a todo momento ele estaria cuidando dela e sendo o único dos dois progenitores a estar presente. Não era apenas uma questão de ciúmes ou posse, era um desejo tão forte que Poseidon tinha de ser pai que ele queria aproveitar tudo sozinho com a menina.

Com seu poder divino ele já determinou que o gênero do feto seria feminino e Anfitrite apenas iria gerar seu corpinho pequenino. 

Poseidon estava em seu trono, calmo e tranquilo e empunhando seu majestoso tridente dourado com força. Atena já não o provocava há pelo menos 1 mês e isso o deixara se sentindo muito mais aliviado. Sem a preocupação de ter que lidar com a filha orgulhosa de Zeus, o deus dos mares estava focado apenas em seu reino e em seus projetos futuros. Ele estava em uma semi-trégua com Atena e seus dias estavam indo muito bem. Apesar da ansiedade de ser um pai em breve, Poseidon estava controlado e era um ótimo governante para seus súditos.

— Anfitrite. — ele murmurou baixo em sua mente, criando uma ligação telepática com a nereida.

— Meu senhor, o que deseja? — ela respondeu, de imediato.

— Quero que você saiba que estou muito feliz, e quero agradecê-la por ser gentil e por estar me ajudando com meu objetivo mais querido. 

— Meu senhor Poseidon! Eu também tenho muito a lhe agradecer, está sendo um ótimo deus para todos, inclusive para mim que estou gerando sua amada futura criança.

— Por nada, estou tentando melhorar e parar de me focar tanto em Atena e em suas brigas inúteis e infantis. Quero prosperar e conseguir novos adoradores na terra. Muitos na terra me vêem como um deus ruim e com o coração violento, quero mudar essa perspectiva.

Anfitrite concordou com ele, eles conversaram mais um pouco sobre o bebê tão esperado e depois Poseidon encerrou a ligação telepática e criou uma esfera d'água para olhar um pouco a superfície. Ele olhava as ilhas, as construções, as pessoas, a humanidade que era tão necessária para alimentar aos deuses com energia de adoração. De repente, ele viu os adoradores de Atena, eles estavam em um rito de muitas oferendas para ela.

— Droga, sempre estou me encontrando com algo relacionado a ela. Preciso esquecê-la!

Ele decidiu parar de olhar a superfície e se recolher em seus aposentos por um tempo. 

O sol já havia ido embora e a noite estava clara e com muitas estrelas no céu, os humanos na terra dançavam e cantavam em honra aos deuses olimpianos e Zeus observava tudo com seus olhos divinos e azuis. Ele estava com uma águia pousada levemente em seu ombro direito e seu raio na mão esquerda. Atena subiu o monte Olimpo para falar com seu pai, ela precisava tramar um plano para derrubar Poseidon em segredo. A deusa da guerra subiu as escadas de mármore com pedras e ouro entalhados e chegou ao salão de Zeus. O deus estava sério mas calmo, fez um breve gesto para ela se aproximar e ela o fez.

— Meu senhor Zeus. — ela se curvou com devoção a seu pai. 

— Diga, Atena, minha filha. — ele a encarou com olhos frios.

— Meu pai, preciso saber o que vamos fazer para controlar o deus Poseidon que está abusando de seus poderes e criando terremotos, fazendo o que quer e não sendo amigável com os outros Olimpianos.

O deus do raio levantou-se de seu enorme trono e deu uma ordem para a águia que estava em seu ombro ir embora. Ele apertou seu raio forte com ambas as mãos e disse com uma voz suave porém assustadora para Atena:

— Minha filha, escute: 

Precisamos começar a colocar os olimpianos em massa contra Poseidon, ele sempre quis se aproximar dos humanos e ser adorado por toda a terra, precisamos tirar tudo que ele tem com apenas uma cartada. — ele sorria com malícia, estava com os olhos brilhando em maldade. 

— Atena, comece a criar reuniões no Olimpo, dizendo de uma forma não explícita que Poseidon precisa ser destruído. Diga o que ele está fazendo, mas sempre o colocando como o vilão e nós como os heróis. Use sua inteligência que herdou de mim e de sua mãe Métis e vamos colocar todos ao nosso lado. 

— Meu senhor, farei isso. Mas, depois de colocarmos os Olimpianos contra Poseidon, o que faremos? — ela disse em dúvida. 

— Aí é que começará o nosso plano principal, minha querida. — Zeus pegou no queixo de Atena, fingindo ser um bom pai, mas com o sangue divino fervendo em perversidade. 

Até Atena se assustou um pouco com a energia maléfica que Zeus emanava, é como se esse lado perverso e estrategista de si nem ela conhecesse direito. O deus dos céus caminhava calmamente pelo salão segurando sua longa túnica branca. 

— Vou te contar, mas por enquanto não espalhe para nenhum irmão ou outro deus que está aqui no monte. Depois de pegarmos todos os Olimpianos a nosso favor, iremos por cerca de 300 anos planejar o que vai realmente derrubar o deus dos mares. Pense, ele quer tanto conseguir poder através dos humanos, e Poseidon junto de Prometeu foram as pessoas que mais trabalharam duro para a humanidade surgir, ele quer agora ser o senhor da terra e conseguir prosperar a humanidade e se alimentar deles por éons.

— Meu senhor, não me diga que está pensando em...

— Shh, fale baixo, Atena, alguém pode escutar e isso é um assunto muito sério.

Ela se assustou, colocou ambas as mãos na boca, mas logo Zeus a fez se acalmar.

— Vamos destruir o que Poseidon está prestes a conquistar em toda a face da terra: os humanos. Iremos planejar em segredo no Olimpo um dilúvio que cobrirá toda a terra e irá destruir a fonte de alimento dos deuses e futuramente de Poseidon, iremos acabar com as chances da humanidade prosperar com ele, as chances dos humanos terem conhecimento divino e iremos impedir o deus de salvar um humano sequer.

 Iremos planejar em segredo no Olimpo um dilúvio que cobrirá toda a terra e irá destruir a fonte de alimento dos deuses e futuramente de Poseidon, iremos acabar com as chances da humanidade prosperar com ele, as chances dos humanos terem conhecime...

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Poseidon - O Grande Segredo do MarOnde histórias criam vida. Descubra agora